A MAIOR PROVA DE
QUE O DEUS JUDAICO-CRISTÃO NÃO EXISTE
A maior prova de que o deus
judaico-cristão não existe é a palavra dele conter os mesmos equívocos dos
homens da época em que foi escrita. Se fosse verdade que um tal Moshe hebreu
escreveu o que foi ditado por um ser onisciente, ele não teria dito que a Terra
está sobre as águas de um grande oceano, nem teria afirmado que a Terra foi feita
antes do Sol, e uma porção de outros equívocos.
Entre dois e três mil anos atrás,
ninguém no mundo seria capaz de imaginar que a Terra fosse um globo de
pouco mais de doze mil quilômetros de diâmetro orbitando o Sol.
Há aproximadamente dois mil seiscentos
anos, povo que formou um pequeno reino chamado Judá, lá no Oriente Médio,
acostumado a adorar vários deuses como outros vizinhos, adotou um deles como o
único deus verdadeiro. Algum tempo depois, um de seus reis
determinou uma reforma no templo, e lá apareceu um livro sagrado. Disse
esse rei que o livro teria sido escrito por um profeta chamado Moshe (Moisés em
português), e esse Moisés teria escrito o que fora ditado pelo verdadeiro deus,
que chamam de Yavé. Nesse livro estava registrada a criação do universo
por esse deus, cerca de três milênios e meio antes daqueles dias. O deus
teria criado primeiro a Terra, o centro do universo, que ficava sobre as águas
de um imenso oceano, e, em alguns dias mais, teria criado o Sol e a Lua,
chamados de "dois grandes luminares", criando em seguida as estrelas, depois
teria criado vegetais, depois aves e seres marinhos, em seguida animais
terrenos, criando por último a espécie humana, que teria a semelhança do próprio
deus criador.
Todavia, logo a seguir, contava a mesma história bem diferentemente: dizia que
esse deus teria criado o homem, para depois criar as plantas e em seguida os
animais, vindo posteriormente formar a fêmea humana com um pedaço da costela do
homem.
Naqueles tempos não havia nenhuma
prova de que isso é um engano; pois o olho humano confirmava equivocadamente
exatamente isso. Mas alguns séculos depois, entre os grandes pensadores
gregos já havia quem percebesse que os deuses eram simples produtos da
imaginação humana. Essa conclusão de filósofos, porém, era considerado uma
loucura para os menos informados, que tinha toda certeza de que seus deuses eram
reais.
"Diágoras, "o ateu" de Melos (Διαγόρας
ό Μήλιος) foi um poeta e sofista grego do século V aC. Ao longo da antiguidade
foi considerado como ateu. Com a excepção deste ponto, há pouca informação a
respeito de sua vida e suas crenças. Ele se manifestou contra a religião grega,
e criticou os mistérios de Elêusis. Os atenienses o acusaram de impiedade, e ele
foi forçado a fugir da cidade, morrendo em Corinto."
(Smith,
William, Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology; pp.997–1000; ed
(1867); livro I: https://pt.wikipedia.org/wiki/Diágoras_de_Melos)
Quando, na Idade Média, astrônomos
começaram a descobrir que a Terra não é o centro do universo e que ela orbita o
Sol, o que lhes rendeu perseguição, prisão, até morte na fogueira, o ateísmo
começou a ressurgir. E, depois que a biologia e a arqueologia comprovou
que, em vez de ter sido criado seis mil anos atrás, o homem é parente próximo do
chimpanzé, tendo um ancestral comum de aproximadamente seis ou sete milhões de
anos atrás, começaram os estudos que, cada vez mais, vem comprovando a falsidade
das histórias judaicas anteriores ao reino de Josias.
Análises avançadas recentes levaram à
conclusão de que um grupo de escriba, a mando desse rei Josias, reuniu suas
próprias crenças em pergaminhos e depois os emendou, disso resultando uma porção
de contradições, sendo os dois contos da criação a primeira delas. A mesma história
contada de forma bem diferente indica que, despercebidamente, o pergaminho
emendado àquele primeiro, seguramente, foi escrito por outro escriba, que
conhecia a lenda da criação contada de forma diferente da conhecida pelo
primeiro.
Se está escrito que Moisés passou
quarenta dias sobre o monte escrevendo o que Yavé lhe ditava, e escreveu uma
porção de enganos compatíveis com a visão dos homens de três mil anos atrás,
provado está que esse deus não passa de algo imaginado por algum povo antigo e
adotado pelos hebreus. Fosse um ser onisciente, não teria cometido os
equívocos humanos. Se em regra não temos prova material de inexistência de
alguma coisa, nesse caso temos uma segura prova lógica de que esse deus só
existe nas cabeças humanas como produto de um pensamento primitivo.