MARCOS FELICIANO TENTA IMPEDIR O USO
DE NOME SOCIAL DE TRAVESTIS NAS ESCOLAS
Feliciano apresenta projeto para barrar uso de nome social por homossexuais nas
escolas
Publicado por Tiago Chagas em 18 de março de 2015
O Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoções dos Direitos LGBT
publicou no Diário Oficial na última quinta-feira, 12 de março, uma resolução
que cria regras para o uso do nome social em escolas públicas e privadas de
todos os níveis educacionais.
Na prática, isso significa que homossexuais, travestis e transexuais
deverão ser
tratados pelo nome que escolheram para si, e não pelo nome de batismo que consta
nos documentos civis, como RG, por exemplo.
No caso dos menores de 18 anos, os interessados poderão utilizar o nome social
sem precisar da autorização dos pais ou responsáveis. Até a publicação dessa
resolução, os pais precisavam autorizar essa mudança.
O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) reagiu à resolução do Conselho e apresentou um
projeto de Decreto Legislativo para “sustar os efeitos dessas resoluções” a fim
de evitar que “pais que tenham filhos e filhas nas escolas não sejam
constrangidos a assistirem seus filhos serem vilipendiados em sua educação”.
Em uma publicação em sua página no Facebook, Feliciano se disse a favor de
medidas de combate à discriminação, mas pontuou que há que se respeitar as
diferenças em todos os sentidos, não apenas nos propostos pelos ativistas gays.
“Todo e qualquer ato de uma entidade pública que repele qualquer tipo de
preconceito deve ter apoio de toda sociedade, mas quando uma resolução expedida
por um órgão de terceiro escalão do Poder Executivo toma forma de lei sem ter
passado sequer por nenhuma das casas de leis desse país, nos causa estranheza,
pois reiteradamente os mesmos órgãos governamentais orientados pelo diapasão de
orientação socialista que são useiros e vezeiros de tentar incutir na sociedade
costumes alheios à nossa cultura”, destacou o deputado.
Segundo Marco Feliciano, a resolução pretende substituir as regras de
convivência com espaços segregados por sexo, “para que de tanto ser usado possa
vir a virar regra de referência”.
O pastor disse que vai lutar para garantir que as crianças sejam ensinadas “que
menino usa banheiro e vestiário de menino e menina exatamente o inverso, sem
atropelos, respeitando a orientação da maioria dos responsáveis diretos”, e
destacou que “essa resolução fere o princípio do pátrio poder previsto no ECA
(Estatuto da Criança e do Adolescente), pois orienta aos alunos omitir de seus
responsáveis esses comportamentos”.
Por fim, Feliciano disse que pede “a Deus que ilumine as mentes das autoridades
de todos os níveis para meditar sobre a influência que exercem sobre nossas
crianças e que tudo que veem hoje projeta para seu futuro, e que derrame sobre
todos as mais especiais bênçãos dos Céus”.
http://noticias.gospelmais.com.br/feliciano-projeto-barrar-uso-nome-social-75010.html
Feliciano simplesmente
inverte as coisas. A resolução não levará alunos a "serem vilipendiados"; ao
contrário, tem por fim evitar o vilipêndio àqueles de sexualidade excepcional.
O outro ponto é
"incutir na sociedade costumes alheios à nossa cultura". Cultura
sempre muda com o tempo. Se a nossa cultura é preconceituosa,
discriminatória, já
estamos no tempo de poder mudá-la. Não é à toa que Albert Einstein dizia
que "tradição é a personalidade dos imbecis".
A sociedade que conseguisse manter a cultura inalterada estaria ainda vivendo
nas cavernas e comendo carne dos estrangeiros. É mais uma vez a religião
tentando impedir a evolução da humanidade.