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MASTURBAÇÃO
"Não despreze a masturbação. É fazer sexo com quem você
mais ama"
(Woody Allen, cineasta)
"Do latim masturbare, ela nasceu da junção de manus
(mão) e stuprare (desonrar, profanar). Ou seja, masturbar-se significa,
literalmente, provocar desonra com as mãos. O dicionário oferece outra opção:
onanismo. Também não ajuda. Essa vem da história de Onã, personagem
bíblico fulminado por Deus por ter sido pego 'derramando a semente ao chão'.
Onã não se masturbou e sim praticou coito interrompido. De qualquer forma,
gastou sêmen à toa. A parábola é taxativa: só recebe a bênção divina o
sexo que tiver como objetivo a procriação. Por puro prazer, necas.
(Revista Gloss, maio/2008, pág. 80)
"O ho mem
que se masturba fica impotente?
Não. Este tabú é absurdo, pois impotente é o homem que não tem resposta sexual.
Se ele obtém um orgasmo por masturbação é evidente que ele não é, nem virá, a
ser impotente.
Se o homem se masturba, o pênis
não cresce?
Não. O crescimento do pênis é determinado por fatores constitucionais que não
têm nenhum vínculo com as atividades masturbatórias.
A fase de maior crescimento do pênis é na puberdade que, é justamente onde o
homem entra na atividade mastubatória.
Este tipo de mensagem, tinha por finalidade evitar que o jovem se masturbasse.
O jovem que se masturba terá problemas de: pele, pulmões,
crescimento, etc.
Não. Estas mensagens são falsas. Foram criadas com o sentido de inibir a
sexualidade do jovem.
Masturbação, normalidade X anormalidade.
Muitas questões giram em torno, do tema masturbação, todas buscando o sentido de
normalidade ou anormalidade.
Podemos afirmar que a masturbação é uma atividade sexual natural.
Ela é parte integrante do desenvolvimento natural da criança, é uma forma
natural de aprendizado sexual, de conhecimento e descoberta da própria
sexualidade.
Portanto, nestas condições é normal.
No jovem, a masturbação aparece como a primeira forma de exercício da
sexualidade.
Aparece como uma forma de expressão do impulso sexual. Como uma maneira de
conhecimento do próprio corpo. Como o primeiro passo da busca de identidade
sexual.
Portanto, nestas condições, pode ser considerada normal.
No adulto, a masturbação aparece quando existe impossibilidade de exercer a
sexualidade a dois.
Quando homem ou mulher, tem o impulso sexual solicitando satisfação, a
masturbação é um recurso natural.
Nestas condições ela pode ser considerada normal.
A masturbação só não é normal quando ela é a única forma de exercício sexual .
Quando, por este motivo, ela impede ou inibe os contatos sexo-afetivos com
outras pessoas.
Quando ela fica como substituição de vida sexual ativa. (José
Roberto Paiva)
"Até o início dos anos 1900, os doutores compactuavam com a
idéia de que o autoerotismo provocaria o nascimento de pêlos nas mãos e a perda
de fios na cabeça. E essas seriam apenas as conseqüências mais brandas. Os
médicos falavam também em tuberculose, loucura, cegueira, epilepsia, anemia,
envelhecimento precoce.
Como o tempo, a masturbação ganhou status de remédio nos
consultórios de ginecologia, psicologia e sexologia, receitada para pacientes
(mulheres, principalmente) que chegam queixando-se de dificuldade em chegar ao
orgasmo." (Revista Gloss, maio/2008, pág. 81).
"Evite propagação de mitos como os que dizem que quem se
masturba fica louco, epiléptico, esquizofrênico e com um anormal crescimento de
pêlos nas mãos. Também o sexo não gasta! Muitas pessoas acreditam que o número
de orgasmos, a longo prazo, é diminuído se a pessoa o desperdiça em
automanipulação. Não é verdade, absolutamente. Claro que em um mesmo momento, os
orgasmos repetidos levarão à saciedade do desejo sexual momentaneamente. Mas
passado algum tempo (o que varia de pessoa para pessoa ou de acordo com a idade)
o desejo sexual retorna e incita uma nova procura por sexo." (ABC
da Saúde)
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