O MAU CARÁTER DIVINAMENTE APROVADO
O mau caráter é divino.
Uma série de comportamentos reprováveis foram aprovadas pelo deus que dizem ser
perfeito, justo e bom.
Não seria tão condenável Abraão,
aquele homem de pouca fé que, embora falasse pessoalmente com o deus
todo-poderoso (se fosse verdade), teria mentido ao faraó quanto a sua esposa.
Mas o deus que, em vez
de repreender Abraão, teria enviado maldição sobre o faraó vítima da mentira de
Abraão, esse, sim, é reprovável.
Depois de Abraão, seu neto
Jacó teria enganado o próprio pai, para ser abençoado em
lugar do irmão Isaú, o primogênito. E a bênção que Isaque teria
proferido por engano teria sido validada por Yavé. Mais um exemplo da
aprovação divina da fraude.
Ló, outro homem escolhido do deus de
Israel, teria feito aquela simpatia, macumba, ou
outro nome que se queira dar, usando varas descascadas
para mudar a cor das vacas e ficar com a maior parte do rebanho de Labão.
Sabemos que isso não funciona, mas (se fosse verdade) teria funcionado por
aprovação do deus de Abraão Isaque, Jacó, etc.
E Davi, o famoso ungido de Yavé?
Esse, entre outros crimes, adulterou com a mulher
do súdito, em seguida
determinou que esse súdito fosse colocado em uma frente de
batalha para facilitar sua morte, e, finalmente, ficou com a mulher do
pobre soldado. Dessa vez, o deus até resolveu reprová-lo.
Mas, em vez de puni-lo com a morte conforme determinado em seus mandamentos,
matou foi o filho dele, em conformidade com aquele princípio contido em outro
mandamento: vingar a iniquidade dos pais nos filhos.
Mas esse deus,
além de punir os filhos pelas maldades dos pais, teria o costume de
endurecer os corações das pessoas para que elas fizessem coisas erradas, para
depois castigá-las. Seria um deus bem sádico.
Os cristãos, se lessem
bem o próprio livro sagrado, descobririam que não é Satanás o "pai da mentira",
mas sim o deus que eles adoram.