Bem
mais grave do que o mito da “minoria infiltrada de vândalos” nos protestos
do Movimento Passe Livre em 2013 no Brasil é o da minoria radical muçulmana,
decerto defendido pelos “especialistas” da Globo News.
Não é difícil disseminá-lo. Basta mostrar às pessoas que os terroristas que
matam inocentes são minoritários entre os muçulmanos e daí concluir que a
maioria é pacífica uma vez que não comete atentado algum. Diga ainda que
líderes de tais e quais entidades muçulmanas condenam os atos e pronto. Já
convenceu os incautos.
O problema é que
terroristas recebem apoio moral, financeiro e
religioso daqueles que não são os próprios terroristas, mas que podem
e devem ser chamados de radicais. No vídeo legendado abaixo, Ben Shapiro
mostra por meio dos dados de pesquisas feitas em cada país com população
muçulmana quantos indivíduos são radicais de fato.
Pois é. Mais
de 800 milhões de muçulmanos são radicais.
Mais da metade da população muçulmana na Terra. E, infelizmente,
o mito da minoria radical muçulmana “ainda vai matar muita gente
civilizada”, como supostamente aconteceu nesta quarta-feira em Paris, já
que durante o atentado, parcialmente filmado por testemunhas nos prédios
vizinhos, os agressores gritavam “Alá é grande”, em árabe. (A chargista
Corinne Rey, que assina como Coco, presenciou o ataque e afirmou ao jornal
francês L’Humanité que os terroristas “falavam francês
perfeitamente” e “reivindicaram ser da Al Qaeda”.)
Eu também havia falado aqui, aqui
e aqui da histeria politicamente correta que, sob a bandeira do
multiculturalismo, impede não só certas medidas de segurança que
eventualmente podem salvar vidas, mas o próprio debate sobre quais delas
seriam as mais eficazes para conter o avanço dos radicais islâmicos sobre o
Ocidente.
Citei os casos emblemáticos do atirador de Fort Hood e dos terroristas de
Boston, em que a morte de inocentes poderia ter sido evitada não fosse a
irresponsabilidade – para dizer o mínimo – disfarçada de “tolerância”
promovida pelo governo Obama, o mesmo que abriu caminho, como mostrei aqui,
aqui e aqui, para os terroristas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante
(ISIS, na sigla em inglês) cometerem as maiores atrocidades no Iraque,
decapitando e executando cristãos, yazidis e até jornalistas internacionais.
Como escrevera João Pereira Coutinho no artigo “Nós, os vermes“: “Mas já
seria um grande contributo se o Ocidente fosse um pouco mais intolerante com
a intolerância daqueles que recebemos, alimentamos, sustentamos – e
enlouquecemos de ódio com o ódio que sentimos por nós próprios.” Em seu
livro A civilização do espetáculo, Mario Vargas Llosa também defende ideia
semelhante, enfatizando que é o imigrante quem tem de se adaptar à cultura
local, não o contrário.
Na Inglaterra, vale lembrar que Mohammed já é o nome mais popular entre os
bebês do sexo masculino; e, só para se ter uma ideia de como o pavor de
ferir suscetibilidades vai se transformando na pura submissão de um país às
imposições de uma religião minoritária que representa apenas 4,5% de sua
população, a rede Subway resolveu abolir todos os derivados de porco
(basicamente presunto e bacon) de seu cardápio para, segundo eles, não
ofender os muçulmanos.
Os conservadores, tratados no mínimo como porcos pelos esquerdistas, também
tiveram suas ideias - ainda mais saborosas que presunto e bacon - abolidas
do cardápio universitário ocidental para não ofender os professores
militantes. E o resultado prático está aí: um rastro interminável de sangue.
* Veja também os vídeos abaixo:
1) Achando que
conseguiria pegar David Horowitz no contrapé durante palestra no campus de
UC San Diego (um dos mais esquerdistas dos EUA), uma estudante radical é
confrontada com sua própria incoerência e admite publicamente o que poucos
admitem:
2) A jornalista libanesa
e sobrevivente do terror islâmico Brigitte Gabriel dá uma resposta
arrasadora a uma estudante identificada como Saba Ahmedo em debate promovido
pela Heritage Foundation sobre as mortes de quatro americanos em atentado em
Bengasi, na Líbia.
O mundo ainda não entendeu que pacíficos são os muçulmanos que não são tão fiéis
ao Corão. Os verdadeiros muçulmanos são aqueles que seguem a ordem
divina que todos acreditam ter sido ditada por um anjo a Maomé:
“Deus
cobrará dos fiéis o sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso.
Combaterão pela causa de
Deus, matarão e serão mortos”
(Alocorão, Surata 9:111).
E onde o poder é muçulmano, o que impera é essa
lei.