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MORTOS PELA VONTADE DE ALLÁH
Religiosos ainda não entenderam a
situação. Acham que o Estado Islâmico faz um interpretação distorcida,
enquanto esse grupo terrorista se compõe dos mais puros muçulmanos segundo a
pauta de Maomé.
"Número de mortos pelo Estado Islâmico
na Síria e Iraque chega a 11 mil; Maioria eram cristãos
Publicado por Tiago Chagas em 30 de setembro de 2015
A interpretação extremista e distorcida da sharia
(conjunto de doutrinas islâmicas) adotada pelos terroristas do Estado Islâmico
já resultou na morte de 11 mil pessoas em pouco mais de um ano.
A maioria das vítimas dos extremistas está concentrada na Síria e no Iraque,
países onde grandes faixas territoriais foram dominadas e a carnificina contra
minorias religiosas, como os cristãos, por exemplo, foi levada a níveis
calamitosos.
As informações sobre o número de mortos foram reunidas por grupos de defesa dos
Direitos Humanos, que acompanham através da imprensa e dos comunicados oficiais
dos governos de ambos os países a contagem dos mortos desde junho de 2014.
De acordo com informações do Christian Post, esse número não
inclui as vítimas dos confrontos armados entre os terroristas e forças militares
de países como Estados Unidos, França, Rússia e outros. Nesses bombardeios,
embora exista a preocupação em minimizar vítimas civis, sempre ocorrem baixas.
As mortes
Dentre as várias maneiras usadas pelos terroristas do Estado Islâmico para
executar seus reféns estão a decapitação,
que se tornou símbolo das atrocidades desse grupo,
apedrejamento, afogamento, carbonização, explosão e
o lançamento do topo de prédios. Este último, geralmente acompanhado por
uma plateia de seguidores, que vibra ensandecida a cada execução.
Dos 11 mil mortos, a grande maioria chegou ao fim da vida pelas mãos do Estado
Islâmico por conta de sua fé. Outros foram mortos por serem homossexuais e/ou
estrangeiros.
Nos casos dos que se negam a se converterem ao islamismo,
terminam obrigados a pagar altas quantias em dinheiro, chamadas de imposto,
e os que não dispõem dos valores exigidos, pagam com a vida.
Em muitos casos, porém, a execução é sumária, sem a oferta de preservação da
vida. E é por isso que um grupo norte-americano chamado In Defense of
Christians, (“pela defesa dos cristãos”, em tradução livre) vem exercendo
pressão sobre autoridades de seu país para que uma resolução que classifica como
genocídio os crimes praticados pelo Estado Islâmico seja aprovada o mais breve
possível.
“Cristãos e outras minorias étnicas e religiosas foram assassinados, subjugados,
obrigados a emigrar de sua terra e sofreram graves danos psicológicos e
corporais, incluindo a escravização sexual e o abuso”, diz parte da petição.
<http://noticias.gospelmais.com.br/mortos-estado-islamico-siria-iraque-11-mil-79474.html>
O mais grave aí é que
não é, como dito, uma "interpretação
extremista e distorcida da sharia", mas
a interpretação literal do livro sagrado Muçulmanos:
“Deus cobrará dos fiéis o
sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso.
Combaterão pela causa de
Deus, matarão e serão mortos” - Surata
9:111.
E "pagar
altas quantias em dinheiro, chamadas de imposto"
também não é uma interpretação distorcida, mas a regra clara do seu livro
sagrado:
"Combatei
aqueles que não crêem em Deus e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que
Deus e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles
que receberam o Livro,
até que, submissos, paguem o Jizya" (9ª Surata: 29).
Para os que levam a sério o Corão, a
ordem de Allah é
fazer guerra, matar e morrer, pela causa. O estado Islâmico não
está fazendo mais do que retornar aos moldes dos primórdios do Islamismo, quando
seu criador formou um exército e saiu matando a todos que se opusessem à sua
doutrina.
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