"O Islam e Muçulmanos odeiam os Judeus?
Devido a alguns conflitos, muitos pensam que as fontes sagradas do Islam ensinam
os muçulmanos a odiarem os judeus, mas a realidade é bem diferente. A Redação •
Tempo de leitura: ~7 minutos
Segundo o Islam, os judeus são um dos “Povos do Livro” e receberam a mensagem de
Deus por meio de profetas, entre eles Moisés.
O Profeta Muhammad admirou vários gestos de judeus e ensinou aos muçulmanos que
devem respeitá-los.
Apesar dos acontecimentos históricos, antigos e recentes, judeus e muçulmanos
não são inimigos naturais.
Atualmente, algumas pessoas pensam que os muçulmanos odeiam judeus, usando como
argumento os conflitos envolvendo Israel e a Palestina. Mas esta guerra diz
respeito a um conflito político, e não necessariamente religioso.
Outras utilizam o preconceito contra muçulmanos, dizendo que são uma ameaça aos
judeus, e procuram apoiar seu argumento no Alcorão e na Sunnah do Profeta
Muhammad.
Porém, boa parte desses argumentos são distorcidos e equivocados, feitos
propositalmente para passar a impressão de que muçulmanos são pessoas cruéis e
que a religião seguida por eles defende o preconceito e a perseguição.
Como o Alcorão vê os judeus
O Islam considera muitos profetas do povo de Israel como verdadeiros mensageiros
de Deus. Homens como Abraão, José e Moisés fazem parte da legítima revelação
divina.
Os judeus são considerados pelo Alcorão um dos Povos do Livro (que
receberam um dos livros de Deus, no caso, a Torá). Eles pertencem a uma grande
comunidade que crê no Deus único, assim como os cristãos. Entretanto, muitas
vezes, o Alcorão alerta sobre erros teológicos cometidos por essas religiões.
Portanto, elas são advertidas para acreditarem na mensagem transmitida pelo
último mensageiro de Allah – o Profeta Muhammad.
Uma mensagem fundamental a respeito dos filhos de Israel aparece na segunda
surata do Alcorão:
“Os crentes, os judeus, os cristãos e os sabeus, enfim, todos os
que crêem em Allah e praticam o bem, no Dia do
Juízo Final, receberão a sua recompensa do seu Senhor e não serão presas do
temor, nem se angustiarão.” (Alcorão 2:62)
<https://iqaraislam.com/muculmanos-odeiam-judeus>
Será bem assim mesmo?
"O Corão e os judeus
Administrador
11/12/2009
A relação do Islã com os judeus e o ódio pregado
textualmente no Corão vem desde o tempo de Maomé que, insatisfeito com a
resistência dos judeus que viviam na Arábia, e que não queriam se converter à
nova religião por ele criada, passou a hostilizá-los, a combatê-los e a
nomeá-los como inimigos.
O Islã funda-se num tripé constituído pelo Corão, pelos Hadiths
que são comentários ao Corão e pela vida de Maomé, considerado o mais
perfeito dos seres humanos que já habitaram o planeta.
O Corão é imutável, não pode ser reescrito, o que
faz com que não exista diferença entre seus seguidores ou fiéis, isto é,
não existem os radicais nem os moderados,
como tolamente ficam apregoando a mídia e os políticos
ocidentais apaziguadores. O que há são muçulmanos que já adotaram o
estilo de vida ocidental, com suas liberdades e costumes, ou seja, que se
tornaram laicos. Não há no Corão qualquer alusão à moderação ou
radicalização.
No livro sagrado do islamismo há passagens bem claras que pregam o ódio aos
judeus, como, por exemplo, a Sura (o equivalente ao versículo da Bíblia) 4:46
que diz: “Dentre os que pregam o judaísmo, há os que alteram o sentido das
palavras dO Livro e dizem: “Ouvimos e desobedecemos” e “Ouve, oxalá não ouças”.
E dizem “Ra-ina (imperativo com o sentido de “cuida de Nós! analisado na Sura
(ou Surata) 2:104 onde se diz que os judeus, sempre hostis ao Profeta,
insultavam-no modificando a fonética desta palavra), deturpando a verdade com
suas línguas, e difamando a religião. E, se eles dissessem “Ouvimos e
obedecemos” e “Ouve” e “Olha-nos”, ser-lhes-ia melhor e mais reto. Mas
Allah os amaldiçoou, por sua renegação da Fé.
E não crerão, exceto poucos”.
As referências à perfídia e à inimizade dos judeus para com Maomé são inúmeras
ao longo do texto corânico, e algumas particularmente interessantes na medida em
que são usadas ainda hoje pelos pregadores muçulmanos nas mesquitas do mundo
todo, particularmente nos sermões das 6as feiras, que é o dia de descanso dos
muçulmanos, correspondente ao sábado dos judeus ou ao domingo dos cristãos.
Ao mencionar a transgressão dos judeus que não aceitavam
os novos ensinamentos de Maomé, o Corão diz na Sura 7:166: “E, quando
eles transgrediram, desmesuradamente, o de que foram coibidos, Nós lhes
dissemos: “Sede símios repelidos!” Os judeus são, portanto, macacos”… Essa Sura,
aliás, vem repetir a 2:65 que logo no início do livro sagrado já diz que Allah
amaldiçoou o povo judeu “Sede símios repelidos” por terem transgredido o sábado.
Como se não bastasse, na Sura 5:60 o Corão, que é a
palavra proferida por Allah diretamente a Maomé, não esqueçamos, e é tida
como a revelação final aos homens, equipara judeus a macacos e porcos, “Dize:
“Informar-vos-ei do que é pior que isso, como retribuição, junto de Allah? Os
que Allah amaldiçoou e contra quem Se irou, e de quem fez símios e porcos, e os
que adoram At-Taghut…” (alusão aos judeus e a Satanás ou ídolos).
Nas pregações feitas nas mesquitas às 6as feiras, os mulás não se cansam de
repetir o que o livro sagrado deles determina, bem como exigir que os fiéis
sigam o exemplo do Profeta que ensinava que os muçulmanos
combateriam os judeus até o dia da ressurreição ou julgamento final. Até
lá só sobraria um judeu que estaria escondido atrás de uma pedra, e a pedra (!)
diria aos muçulmanos “há um judeu escondido atrás de
mim. Venha e mate-o”. Isto está num dos mais famosos Hadiths, o de
Bukhari, e é constantemente citado pelos que insistem em inflamar corações e
mentes no Oriente Médio e em outros países.
Não é, pois, apenas antissemitismo gratuito, ódio irracional ou jogo político o
que move milhões de muçulmanos pelo mundo afora. É, na verdade, mandamento do
Corão, e vê-se que o islamismo não é a tal religião de paz e tolerância
que se apregoa, pois só é tolerante com os que a seguem.
O espaço aqui não permite o aprofundamento da questão, sendo minha intenção
apenas mostrar ao leitor que há muito mais coisas na complicada política do
Oriente Médio do que se vê na mídia escrita, e a religião sem dúvida alguma é
fator que não se pode descartar em nenhuma análise.
<https://www.institutomillenium.org.br/o-corao-e-os-judeus/>
Para completar, eles não só odeiam ateus,
mas cristãos e judeus são mais odiados: Alcorão 5:82 os considera "os
piores inimigos dos fiéis, entre os humanos, são os
judeus e os idólatras".
Como poderia muçulmano não odiar judeu?
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