Pastor diz que mulheres devem ficar em
silêncio na igreja, e Não dizer nem mesmo “amém”; Assista
Publicado por Tiago Chagas em 27 de março de 2014
O pastor Steven L. Anderson disse que
as mulheres devem ficar em silêncio na igreja e Não devem nem mesmo “dizer amém”
durante os cultos. A opinião polêmica rendeu discussões nas redes sociais e
colocou o líder evangélico na mira das críticas.
Dirigente da Igreja Batista Palavra Fiel, na cidade de Tempe, Arizona (EUA),
Steven L. Anderson virou assunto no mundo inteiro depois que o vídeo do culto do
último domingo, 23 de março foi parar no YouTube.
Usando a passagem de 1 Timóteo 2:11, o pastor decidiu que era hora de calar as
mulheres: “A mulher aprenda em silêncio com toda a submissão”, disse o pastor,
completando: “Mas eu Não permito que a mulher ensine,
nem use de autoridade sobre o homem”. Na sequência, o pastor leu o
capítulo 14 de 1 Coríntios: “As vossas mulheres estejam
caladas nas igrejas, pois Não lhes é permitido falar”.
Ignorando o contexto, o pastor afirmou que “quando
é
tempo de aprendizagem, é hora de silêncio”, mas disse que
é
permitido às mulheres conversarem antes dos cultos e cantar os hinos no momento
dos louvores.
O pastor ainda acrescenta que está fora de questão permitir à s mulheres a
palavra durante o culto, mesmo que para fazer perguntas, expressar alegria ou
dizer “amém”. “Em primeiro lugar,
Não é para uma mulher
estar fazendo a pregação. E em segundo lugar, Não é para as mulheres ficarem
falando. Mesmo se elas tiverem uma pergunta, Não devem fazê-la na igreja. Em
segundo lugar, mesmo que elas queiram fazer perguntas a seu marido, eles devem
esperar até chegar em casa”.
O reverendo Jim Burklo, da Associação da Vida Religiosa na Universidade do Sul
da Califórnia, afirmou Huffington Post que é importante abordar essas passagens bíblicas para evitar interpretações equivocadas: “Se
você está preso na
questão
das mulheres em silêncio na igreja, [deve praticar também o]
apedrejamento até a
morte dos homossexuais, etc. Ninguém, nem mesmo o reverendo Steven Anderson,
pode eventualmente seguir todas essas prescrições”.
A maioria dos comentários no vídeo é de perplexidade com a proibição que o
pastor impôs sobre os fiéis de sua igreja: “Eu Não posso acreditar que tantas
pessoas acham na bíblia uma pregação tão ofensiva. Deus te abençoe Pastor
Anderson”, ironizou.
Outro internauta preferiu ignorar a interpretação do pastor: “Não há necessidade
de ficar chateado por isso. Apenas deixe este homem ter seu próprio pequeno
grupo, onde ele pode ser contra as mulheres… e judeus e outros cristãos… e
outras bíblias… e, bem, quem pensa de forma diferente do que ele. Deve ser
divertido, no reino de dele”.
"Ignorando o contexto"? - O que ficam tão chocados com o pastor, alegando
contexto, são os mesmo que dizem que o deus onisciente
não muda, Não obstante quererem mudar um punhado de coisas.
Jesus, o dito deus filho, teria dito: "... nem um jota ou
til se omitirá da lei" (Mateus, 5: 18). Mulheres praticando rituais
religiosos é algo que não se vê no livro da lei divina. E, se Paulo disse
"As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas;
porque Não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a
lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em
casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso
que as mulheres falem na igreja." (1 Coríntios 14:34,35); e acreditam que
todos os apóstolos estivessem inspirados pelo espírito divino, não me parece
adequado esse argumento de "contexto". O texto sagrado
cristão não repete
a ordem para "apedrejamento até a morte dos homossexuais", apenas diz que eles
"Não entrarão no reino dos céus" (I Coríntios, 6: 9). Agora,
as mulheres
ficarem em silêncio na igreja, isso sim, é determinação apostólica; e, em se
tratando de seguir o verdadeiro cristianismo original, esse pastor é que estaria
certo.