“O que é, o que é: envelhece, rouba o fôlego,
cheira mal, mas ... é tão difícil de largar?” Esta é a pergunta da Revista
Cláudia de julho de 1994, pág. 88. Em seguida, adverte: “Se o risco de câncer,
enfisema, bronquite, etc. não convence você a parar de fumar, que tal fazer as
contas? Saiba que todo o seu investimento em cremes, ginástica e sedutores
perfumes perdem 90% da eficiência por conta do cigarro.” Não obstante isso,
ainda é alarmante o número de mulheres que se entregam a esse vício malcheiroso.
Mas essa situação tende a mudar.
“Mulheres, Cuidado!” É a advertência da Revista SUPERINTERESSANTE. “Mulheres
fumantes têm duas vezes mais chances de desenvolver câncer do pulmão do que os
homens fumantes. Por quê, não se sabe ainda.” (SUPERINTERESSANTE de janeiro/94,
página, 13).
Para as que desejam conservar a beleza por mais tempo, a Revista MOVIMENTO nº 4
DE 93, pág. 12, enumera “o tabagismo” como um dos fatores do “risco de
celulite”. “O cigarro é um dos piores inimigos da pele. Além de contribuir para
a formação dos radicais livres - que provocam o envelhecimento da pele - ele
também provoca o ressecamento da pele e contribui para as rugas precoces,
principalmente na região em torno da boca e olhos.” (Estado de Minas, 05.03.95,
pág. 10).
Além do supra-exposto, são as mulheres fumantes as maiores responsáveis pelos
danos à posteridade, fato que leva o mundo desenvolvido a legislar em proteção
dos indefesos nascituros:
“Na Suécia, por exemplo, não se pode fumar no ambiente de trabalho de uma mulher
grávida, mesmo com o consentimento da gestante” (SUPERINTERESSANTE, janeiro/91,
pág. 73).
“As mulheres alteram profundamente as condições em que se desenvolve o feto,
comprometendo-lhe a saúde. Há algum tempo o livro Fumo ou Saúde, editado por um
grupo de médicos paulistas, revelou que a ação de várias substâncias venenosas
componentes da fumaça do cigarro prejudica o feto "tendo em vista a facilidade
com que ultrapassa a barreira placentária".
Dentre os vários riscos para os filhos de mulheres fumantes, os responsáveis
pelo capítulo "Tabagismo e Gravidez", Drs. Geraldo Rodrigues de Lima e Umberto
Gazzi Lippi, apontam:
1. Menor aumento de peso gravídico. Mulheres que fumam, com freqüência, se
alimentam mal, de onde decorre, também, o baixo peso do nascituro por carência
nutritiva.
2. Influência do monóxido de carbono. O monóxido de carbono liga-se à
hemoglobina, prejudicando a oxigenação dos tecidos e provocando mesmo a
possibilidade de lesão do sistema nervoso central do feto, bem como interfere
nos sistemas enzimáticos.
3. Efeitos da nicotina. Exerce sobre o organismo várias ações: provoca
taquicardia, hipertensão arterial e vasoconstrição periférica por sintetizar de
modo especial a acetilcolina, adrenalina e noradrenalina. A nicotina atravessa a
placenta com facilidade e provoca no feto taquicardia logo após a gestante
fumar. Dependendo da freqüência de vezes em que a grávida fuma, pode haver
lesões orgânicas, tipo esclerose e calcificações.
4.Risco de infecções. O recém-nascido fica sujeito a infecções virais e
bacterianas nas primeiras fases da vida considerando que alguns produtos
químicos reduzem a imunização da mãe fumante, o que expõe o filho a maiores
riscos.
5. Baixo peso. Filhos de fumantes, ao nascer pesam em média 200 gramas menos que
os filhos de não fumantes.
6. Recém-nascidos cardiopatas congênitos. Pesquisas demonstram que a incidência
de cardiopatia congênita entre filhos de fumantes eleva-se a 7,3 por mil. Entre
os não-fumantes o índice é de 4,7 por mil.” (Vida Integral, maio de 1992, pág.
18).
“O fumo é responsável por partos prematuros e abortos instantâneos, além de
acelerar ou desenvolver a osteoporose na menopausa”. (Estado de Minas, 5/03/95,
pág. 10).
“O cigarro também é radioativo, contém até plutônio e destrói as células
germinativas e causa vários defeitos congênitos como: fenda palatal, lábio
leporino e outros males” (Jornal de Saúde, novembro/92, pág. 6).
Dada e ocorrência de todos os fatores acima e muito mais, o número de fumantes
tem diminuído nestes últimos anos: "Dados da Abifumo (Associação Brasileira das
Indústrias do Fumo), noticiados pelo jornal O Estado de São Paulo, em 4 de março
de 1993, informam que o consumo de cigarro vem caindo vertiginosamente: foram
consumidos 157,9 bilhões de cigarros em 1988, aumentando para l62,7 em 1989 e
para 164,l em 1990. Em 1991, caiu esse consumo para 156,4 bilhões de unidades
e, em 1992, chegou a descer a 127,8 bilhões". (Jornal de Casa, 1 a 07/06/97,
Caderno Corpo e Mente, pág. 9). E, longe daquele glamour que o cigarro tinha nos
anos 60 e 70, agora ele está gradativamente passando a ser visto como realmente
é: algo malcheiroso, repugnante, extremamente nocivo à saúde, que afasta a
maioria das pessoas. O número de mulheres fumantes aumentou muito, mas agora
tende a diminuir.
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