"País é o último de de uma série de governos ocidentais a
anunciar medidas similares contra os negócios ligados ao regime do governante
Muamar Kadafi
02/03/2011 | 15:06 | Agência Estado
A Espanha anunciou nesta quarta-feira que pretende congelar ativos da Líbia no
país, tornando-se o último de uma série de governos ocidentais a anunciar
medidas similares contra os negócios ligados ao regime do governante Muamar
Kadafi. O governo espanhol informou que o valor exato envolvido ainda não está
claro, mas os ativos incluem uma propriedade de 6.500 hectares em Málaga, no sul
espanhol. O lote de terras foi comprado pelo governo líbio há mais de 20 anos e
estão em construção na área cerca de 2 mil casas e um campo de golfe.
A chefe do departamento de serviços públicos do governo regional da Andaluzia,
Josefina Cruz, disse a repórteres que os direitos de propriedade da terra serão
suspensos, para que o regime líbio não possa vender ou alugar as terras. Segundo
reportagens da imprensa local, os ativos da Líbia na Espanha são relativamente
pequenos, em comparação com outros países. Eles incluem propriedades espanholas
e o Aresbank, um pequeno banco que concede empréstimos e que foi reestruturado
nos últimos anos.
Alemanha e Áustria anunciaram ontem restrições similares. Berlim congelou 2
milhões de euros de um filho de Kadafi em um banco alemão. Já o Banco Central da
Áustria teria congelado US$ 1,6 bilhão em ativos líbios ligados a Kadafi e sua
família. Também ontem, o governo britânico revelou que descobriu um plano de
Kadafi para transferir o equivalente a US$ 1,38 bilhão em novas notas emitidas
no país do norte africano para o Reino Unido.
Os Estados Unidos anunciaram na sexta-feira o congelamento de US$ 30 bilhões do
regime líbio, além de anunciar sanções. Kadafi enfrenta protestos pelo país pelo
fim de seu regime de mais de quatro décadas, e a comunidade internacional
condena a violenta repressão oficial. Na segunda-feira, o Reino Unido anunciou
que congelaria cerca de US$ 1,6 bilhão em ativos líbios. As informações são da
Dow Jones."
<http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/conteudo.phtml?id=1102143>
É um
exemplo que deveria se repetir em muitas outras ocasiões. Se todos
os países democráticos estivessem unidos contra os inimigos da humanidade,
poderíamos ter um mundo melhor. E se pelo menos não fizessem
parceria com outras ditaduras que jogam os direitos humanos no lixo, seria
melhor.