O mundo vai acabar mesmo. Não
como as religiões anunciam, mas o nosso mundo, mais cedo ou mais tarde, terá
fim.
Esta edição especial da
Superinteressante, ed. 311-A, de novembro de 2012, traz informações sobre várias
coisas que poderão dar fim ao nosso mundo.
APOCALIPSE ASTRONÔMICO
É o jeito mais certeiro de acabar com o mundo. Eventos astronômicos - da colisão
de um asteroide à explosão de uma supernova - são tão absurdamente poderosos e
energéticos que podem produzir intensa devastação de forma praticamente
instantânea. E o pior: mais cedo ou mais tarde, eles sempre acontecem. O único
consolo é que o Universo é um lugar bem grande. É preciso estar no lugar errado,
na hora errada, para se dar mal.
APOCALIPSE GEOLÓGICO
Olhando a Terra do espaço, como fazem os astronautas, temos a impressão de um
mundo amistoso, calmo, pacífico. Entretanto, se pudéssemos enxergar lá do alto
as entranhas do planeta, veríamos um quadro bem diferente - em essência, uma
panela de pressão prestes a explodir. E bem sabem os geólogos que às vezes ela
de fato faz "bum". O resultado é a extinção maciça de espécies. Ainda não
enfrentamos nada dessa natureza, como supervulcões ou a súbita perda do campo
magnético, mas, se acontecer, pouco poderemos fazer.
APOCALIPSE AMBIENTAL
A vida na Terra participa de uma intrincada rede de relações, em que atmosfera,
oceano, fauna, flora e micro-organismos os mais diversos têm papel
preponderante. Uma mexidinha nessa equação - por ação humana direta ou por
alguma transformação na natureza - pode quebrar o delicado equilíbrio e
transformar o ambiente de forma radical. Por vezes, a mudança é cataclísmica. Já
aconteceu antes e pode ocorrer de novo.
APOCALIPSE TECNOLÓGICO
O instinto destrutivo da humanidade, forjada no seio da evolução pela seleção
natural, é inegável. Não é à toa que, para toda nova tecnologia, por mais bem
intencionada que seja, damos um jeito de encontrar potenciais usos maléficos.
Até aí, tudo bem. Desde que surgimos, estamos fazendo isso. O problema é quando
a civilização atinge um estágio tecnológico tal que seu poder pode levar à
autodestruição - intencionalmente ou por acidente. Faz quase 70 anos que
chegamos a esse ponto. E a coisa só tende a piorar.
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PREVISÃO DO FUTURO