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Nos momentos de susto, muitas vezes as pessoas dizem coisas que costumavam dizer no passado, mesmo sem qualquer crença no que esteja dizendo.  Eu conheci uma pessoa que fora católica e, já em idade um pouco avançada, se tornou adventista do sétimo dia, o que naturalmente a levou a descrer totalmente do que os católicos creem sobre a virgem Maria.  No entanto, quando levava um susto, sempre gritava: "Nossa Senhora!".   Isso não significa que essa nossa senhora exista, nem que ela acreditasse nela àquela altura da vida, mas aquilo saia da sua boca por força do hábito, como uma interjeição de susto.  Por isso não é de duvidar que uma pessoa que já foi religiosa, no momento de susto, possa pronunciar o nome do deus que tinha costume de adorar no passado, mas isso não significa que se tenha reconvertido àquele deus, como também não é nenhuma prova de que aquele deus exista, mas sim uma expressão irrefletida.

Não realidade, não existe ateu é depois da queda do avião, assim como também não existe cristão.  Pois, por mais que os cristãos gritem deus, santos, nossas senhoras, etc., a queda é fatal, a não ser que o piloto consiga equilibrar o avião e ter sucesso em um pouso forçado.  E, se o piloto conseguir evitar o desastre, salvam-se religiosos e ateus igualmente, mas cada religiosos atribui ao seu deus a capacidade do piloto.