Na hipótese de Jesus ter existido, não
seria estranho seus discípulos terem os nomes mencionados nos evangelhos?
Muitos questionam isso; mas, não fossem as muitas evidências de que ele não
existiu, os nomes não me pareceriam suspeitos.
Tenho visto muito nas redes sociais o
seguinte questionamento:
O romanos criadores do Cristianismo
realmente cometeram vários equívocos, mas não quanto aos nomes escolhidos para
os doze apóstolos. Ele conheciam bem os nome mais comuns dos judeus.
O nome "João", que no latim e no grego
era "Ioanes", é versão do hebraico "Yohanan", que até aparece na parte hebraica
da Bíblia, que os os cristãos chama de Velho Testamento.
O nome Pedro, que no evangelho é "Petrus",
significando "pedra", teria sido um título que assumiu o lugar do nome
verdadeiro, que era "Shimon", nome ainda visto em Israel (lembrem-se de Shimon
Peres).
Tiago é a versão portuguesa de "Iakobo",
o famoso "Jacó" (Yakov), que deve ter-se tornado um nome bastante comum entre os
judeus também.
E, se não me engano, os árabes
ocuparam aquela área quando os judeus foram expulsos da Judeia, cujo nome foi
mudado para "Síria Palestina". Imagino pouco provável que naquele tempo
existissem Mohamed, Sayd e Faruk naquele local.
A parte cristã da Bíblia é cheia de
equívocos, mas, quanto aos nome das pessoas inventadas, são nomes que realmente
existiam e ainda existem entre os judeus.