NUNCA HOUVE FRAUDE NAS URNAS
ELETRÔNICAS
Fato ou Boato: hacker não desviou votos da urna eletrônica nas Eleições
Presidenciais de 2018
Ao contrário do que circula na internet, sem a apresentação de provas, pleito
daquele ano ocorreu sem nenhum registro de fraude
12/08/2021 19:50 - Atualizado em 13/08/2021 18:56
Fato ou Boato - Boletim de Urna
É falsa a informação de que um hacker desviou 12 milhões de votos da urna
eletrônica durante as Eleições de 2018. A afirmação circula na internet, sem
a apresentação de qualquer prova.
Como as urnas eletrônicas jamais entram em rede e não têm
nenhuma conexão com a internet, não são passíveis de acesso remoto, o que impede
qualquer tipo de interferência externa no processo de votação e de apuração.
Além disso, quem conhece um pouco do sistema eleitoral do Brasil sabe que a urna
eletrônica não adiciona, não subtrai nem transfere votos de um candidato para
outro.
O código-fonte da urna é aberto e, em vários momentos,
verificado e auditado por vários órgãos, como Ministério Público, Polícia
Federal e OAB, bem como pelos próprios partidos políticos. Essas
entidades verificam o funcionamento do sistema e atestam que não há nenhum
problema. O código-fonte também é mantido sob um sistema de controle de versões
de software: qualquer alteração seria facilmente
identificada pela Justiça Eleitoral e pelos órgãos fiscalizadores.
Vale destacar também que, depois que a votação é encerrada, o total de votos
registrados em cada aparelho é gravado em uma mídia digital.
Logo após, o resultado é transmitido ao TSE por meio de
uma rede exclusiva da Justiça Eleitoral, o que impede qualquer tentativa de
interceptação por hackers. Os dados chegam criptografados ao
Tribunal, onde são checados e somados por um programa. Todo o processo de
totalização também passa por auditorias. E por meio do Boletim de Urna (BU) e do
Registro Digital do Voto (RDV), é possível conferir todos os votos que foram
digitados na urna sem o risco da quebra do sigilo do voto.
História de segurança
Não há uma só fraude comprovada sobre as Eleições 2018 ou sobre qualquer outra
eleição em 25 anos de uso da urna eletrônica. Essa constatação foi feita não
apenas por auditorias realizadas pelo TSE ou por partidos políticos.
Entre o 1º e 2º turno do pleito de 2018, auditores de partidos políticos
participaram de verificações de integridade. Na cidade de Curitiba (PR), a
pedido do PSL, foi realizada auditoria em urnas eletrônicas utilizadas no 1º
turno. Peritos da Polícia Federal e do próprio PSL concluíram não ter havido
qualquer tipo de fraude.
Já sobre a totalização dos votos para presidente realizada pelo TSE, estudos
matemáticos e estatísticos independentes já demonstraram que não houve qualquer
desvio na contagem dos votos: a totalização das Eleições 2018 corresponde de
forma fiel ao somatório dos votos contidos nos Boletins de Urna de todo o país.
Fato ou Boato
Confira a página “Fato ou Boato” do TSE para acessar informações verdadeiras
sobre a confiabilidade do sistema eletrônico de votação e a Justiça Eleitoral. A
iniciativa integra o Programa de Enfrentamento à Desinformação, criado pelo
Tribunal em agosto de 2019 com o objetivo de minimizar os efeitos das notícias
falsas que circulam na web envolvendo a Justiça Eleitoral e o sistema eletrônico
de votação.
A página conta com a participação de uma rede de checagens formada pelo TSE,
pelos 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e por nove agências
especializadas, com o intuito de desmentir fake news sobre as eleições.
MM/LC, DM
<https://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2021/Agosto/fato-ou-boato-hacker-nao-desviou-votos-da-urna-eletronica-nas-eleicoes-presidenciais-de-2018>
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