trevas sobre toda a terra, até a hora nona."
(Mateus, 27:45). Quem percebeu essa escuridão?
A "hora sexta" dos judeus correspondia ao meio-dia. Ao meio-dia em Jerusalém, o Planeta
está iluminado em toda a região vista na foto acima. Toda a Europa, toda a
África e quase toda a Ásia, estavam recebendo a luz do Sol no momento em que o
evangelho de Mateus diz que houve trevas sobre toda a Terra. Todos os
lugares onde já havia estudos astronômicos, onde se registravam os eclipses,
estavam sob a luz do dia. Mais da metade do mundo teria percebido as
três horas de escuridão, e os estudiosos da época deveria ter registrado um
eclipse incomum no ano 33, ano em que dizem os cristãos ter ocorrido tal
fenômeno. Entretanto, nem "Plínio, o velho (23 d.C. – 79 d.C.)" que escreveu "37
livros sobre eventos como terremotos, eclipses e tratamentos médicos” (Lee Salisbury,
Jesus: o incômodo silêncio da História), registrou um fenômeno tão
estranho. Ele tinha dez anos de idade, quando isso deveria ter acontecido.
“Sêneca (4 a.C. – 65 d.C.)" tinha trinta e sete anos; era um "cientista que
registrou eclipses e terremotos" (idem).
Sêneca nunca disse ter
presenciado três horas de escuridão do meio-dia às 15:00 horas. No resto
do lado iluminado da Terra, também ninguém viu tal escuridão.
Não obstante, os
cristãos ainda acreditam que isso seja um fato!
Se as três horas de escuridão não aconteceram, se ninguém registrou um forte
terremoto em Jerusalém no dia 13 de abib do ano 33,
há alguma razão para
acreditar que alguns mortos ressuscitaram nesse dia,
e outro, três dias depois?