O QUE HÁ POR TRÁS DO ANTICRISTIANISMO
11/03/2012 00:00
O que há por trás da proibição dos símbolos cristãos em locais públicos
A sociedade realmente quer abrir mão dos valores cristãos?
O que há por trás da proibição dos símbolos cristãos em locais públicos
Os secularistas, laicistas e anticristãos estão tentando de todas as formas
apagar no Brasil todas as marcas de sua história e cultura cristã. A
empreitada mais recente é contra os crucifixos nos locais públicos. Depois de
terem conseguido essa façanha no Rio Grande do Sul, por meio de um pedido feito
pela Liga Brasileira de Lésbicas e outras entidades, chegou a vez do presidente
da OAB-RJ, Wadih Damous, questionar o símbolo religioso exposto no plenário do
Supremo Tribunal Federal (STF).
O que está em jogo aqui, caros leitores, não é simplesmente a possibilidade ou
não de expor crucifixos em locais públicos, mas sim uma tentativa deliberada de
afastar toda e qualquer manifestação religiosa do espaço público, ao argumento
de que o “Estado é laico”. Na verdade, a perseguição não é contra os religiosos,
mas contra os valores e símbolos do Cristianismo: o foco principal dos ataques.
Como escreveu o colunista de Veja, Reinaldo Azevedo: O crucifixo não está nos
tribunais porque os juízes vão julgar segundo os dogmas de uma religião, mas
porque aquele signo concentra valores, ATENÇÃO!, da nação brasileira, de sua
história e de sua formação. Eliminá-los corresponde a uma tentativa de
reescrever essa história. Quando alguém diz que, então, elementos de outras
religiões deveriam estar presentes, passa a operar com outro critério, que é o
da REPRESENTAÇÃO. Ora, caso se vá levar adiante esse critério, é preciso ser
sério: mais de 90% dos brasileiros são cristãos. Logo, a exposição desses
elementos teria de ser feita segundo uma hierarquia, certo? Mas esperem. Os
ateus continuariam excluídos, uma vez que, para eles, aqueles elementos todos
são inúteis e não espelham o seu pensamento. Ao se eliminar o crucifixo, o que
se tem por óbvio? Já que é impossível expressar todas as convicções, então que
não se expresse nenhuma! Logo, os que abraçaram o critério da representação
acabam se dando por satisfeitos que prevaleça a convicção da minoria: a parede
nua! Em nome da justiça, folgam, então, com a injustiça. É bonito isso?”
O Brasil, assim como o Ocidente, é estruturado sobre valores cristãos. Cidades
(Ex. São Paulo), arquiteturas (ex: Cristo Redentor), feriados nacionais, músicas
e até mesmo a arte tem como origem o pensamento cristão. Na esfera jurídica e
política, de igual modo, os conceitos de igualdade, liberdade e direitos humanos
são também herdados do Cristianismo. Como observou Dinesh D’Souza, em a Verdade
do Cristianismo, “ a ideia de que cada vida humana tem dignidade e valor é o
resultado natural de uma tradição cristã na qual cada pessoa é a criação
preciosa de Deus. Não há base secular para esses valores, e, quando escritores
seculares os defendem, sempre usam pressupostos cristãos, ainda que não os
reconheçam”.
Dinesh diz ainda que, “a morte do Cristianismo carregará consigo a extinção
gradual de valores como a dignidade humana, o direito que impede o indivíduo de
ser torturado e os direitos de igualdade de tratamento reivindicados por
mulheres, minorias e pobres.”
Ao final ele pergunta: queremos abrir mão desses valores?
Obviamente que não. Mas, a incoerência e a cegueira ideológica dos
secularistas-anticristãos não lhes permitem que vejam um palmo além de seus
próprios narizes e percebam as conseqüências absurdas de suas proposições.
http://www.cpadnews.com.br/blog/valmirnascimento/?POST_1_69_++++++O+QUE+H%C3%A1+POR+TR%C3%A1S+DA+PROIBI%C3%A7%C3%A3O+DOS+S%C3%ADMBOLOS+CRIST%C3%A3OS+EM+LOCAIS+P%C3%BABLICOS.html
“a morte do Cristianismo carregará
consigo a extinção gradual de valores como a dignidade humana, o
direito que
impede o indivíduo de ser torturado e os direitos de
igualdade de tratamento
reivindicados por mulheres, minorias e pobres.”?
Quem em toda a história torturou e matou as pessoas que pensaram de forma
diferente. Foram por acaso ateus? Não foi a igreja cristã que praticou os
horrores da Idade Média? De onde vem a maior humilhação das mulheres,
senão do livro sagrado dos cristãos? De onde vem o racismo e justificativa
para escravizar os negros? Quem acredita na maldição de Noé, senão os que
pregam os valores cristãos? Onde se encontra em um livro sagrado apoio a
alguma minoria?
Direitos humanos só vieram a existir
quando a religião perdeu o poder que tinha sobre a maior parte do mundo.
Queremos, sim apagar do nosso cotidiano a
ameaça do retorno dessa mancha hedionda que foi o domínio cristão por tantos
séculos.
Domínio religioso é que não respeita direitos humanos, mas sim impõe suas idéias a
todos quanto puder. A religião não defende dignidade humana, nem impede
tortura; ao contrário, é quem mais torturou em nome do seu deus e torna o homem
mais indigno.
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RELIGIÃO, VIDA E DIREITOS HUMANOS
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