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OITO PERGUNTAS, OITO RESPOSTAS, OITO
CONSIDERAÇÕES
28/10/2002
Transcrevi do meu livro
ATEU GRAÇAS A DEUS e pus
em minha página na internet o capítulo OITO DESCONCERTANTES PERGUNTAS SOBRE
AS VERDADES DIVINAS:
Algumas pessoas me escreveram sobre elas. De todas, achei por bem publicar aqui
uma que recebi em 3 de setembro 2002. Não faço menção do nome da pessoa, visto
ter ela escrito para mim em particular.
O internauta escreveu o que segue abaixo, repetindo minhas perguntas e dando as
respostas que achou adequadas, às quais seguem minhas considerações que lhe
devolvi:
“Querido amigo, após fazer uma breve análise de suas indagações a cerca da
veracidade da Bíblia e de nosso Deus, pude tentar responder as perguntas abaixo
relacionadas. Mas saiba que a veracidade da Palavra de Deus é inegável, como
também é impossível não crer que Deus criou todos os animais, plantas, homens e
planetas, o que passa disso é relativismo humano, todas as leis científicas
comprovam a existência de um Criador, além das maiores autoridades de nossa
história que também atestam, o mundo em sua totalidade aclama e reconhece o
Criador, a humanidade reconhece um Deus Único, não sejamos nenhum de nós a ter a
infelicidade de levantar nenhuma hipótese irrelevante que contexte aquilo que o
mundo jamais ousou e que se aproxima de nós a cada dia que passa. Boa leitura!
OITO DESCONCERTANTES PERGUNTAS SOBRE AS VERDADES DIVINAS
OITO DESCONCERTANTES RESPOSTAS PARA AS INDAGAÇÕES HUMANAS
Por que Deus falou com Noé, Abraão, Isaque, Jacó, Davi e outros e não fala
conosco?
Deus fala conosco sim, só que a diferença é que nós queremos muitas vezes ver da
parte de Deus, grandes proezas, milagres, sinais e prodígios, quando a pergunta
certa deveria ser: eu pago o preço ou busco me santificar como Noé, Abraão,
Isaque, Jacó, Davi e outros para que Deus possa falar comigo? Sem contar que
naquela época eles não tinham recursos de leitura como temos hoje, ou seja, no
livre de Hebreus, (vc deve sabe) está escrito que tudo o que ocorreu no passado
foi para ser deixado como exemplo para nós, ou seja, conosco temos literatura
que nos ilustra o passado, eles precisaram passar pela experiência, pois
redigiram a literatura da época. De modo que na maioria dos casos basta buscar
na palavra de Deus, só que se somos transgressores da palavra de Deus, como
queremos que Deus fale face a face conosco, é realmente muita pretensão.
MINHA CONSIDERAÇÃO: Quando se crê em uma coisa, não faltam argumentos
para justificar aquilo em que se acredita. Realmente a fé é a “certeza daquilo
que se não vê”. Deus teria falado com um homem que foi capaz de matar seu súdito
só para ficar com sua mulher, assim como outro que por mulher matou o próprio
irmão. É bastante barbaridade da parte de homens de Deus, não é?!
2. Por que os milagres só acontecem muito distante de nós ou ocorreram em época
muito remota?
Porque cada milagre segue um fim específico e único de glorificar a Deus e não
pura e simplesmente para pasmar aquele que o observa ou participa dele. Os
milagres sobretudo atendem ao propósito de Deus, sem dúvida numa sociedade onde
se fala de Deus diariamente através de veículos de comunicação em massa como a
Internet, jornais, revistas, a tv, etc., não há necessidade de milagres para
convencer ou converter ninguém, mas se andarmos um pouco mais até a África,
Índia e outros países afora, veremos que alguns milagres são tão constantes como
no passado.
MINHA CONSIDERAÇÃO: Na minha infância, eu ouvia muitas pessoas afirmarem
terem visto coisas sobrenaturais. Ao tentar ver tais coisas, verificava que não
passava de coisas naturais interpretada de forma supersticiosa. Em uma sociedade
muito atrasada, muitos fenômenos naturais são obras de seres sobrenaturais, e
alguns milagres da fé, esses sim, ocorrem até com as pessoas que tomam remédios
falsos quando se lhes diz que estão tomando o remédio verdadeiro. É o poder do
pensamento positivo. Alguém já disse que “não importa qual seja o objeto de sua
fé, se falso ou verdadeiro”, o poder está na fé. Mas essa história de que fulano
ressuscitava os mortos, fulano transformava varas em cobras, etc. é coisa muito
distante do nosso mundo.
3. Por que um deus bom (Salmos, 34:8), perfeito (Mateus, 5: 48) e justo (Salmos,
145: 17) "vinga a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e a quarta
geração" (Deuteronômio, 5: 9)?
Isso é um princípio bíblico baseado na instituição patriarcal na qual toda
comunidade judaica se baseia, mas sobretudo essa pergunta não deveria ser feita
em questionamento a Deus, que sem dúvida é perfeito, mas deveria ser feita a
nós. Seria justo que um homem odiasse a um Deus bom, perfeito e justo? Dt 5:9.
Na verdade tal homem seria passivo de morte, contudo Deus vinga o pecado
(conseqüência da própria desobediência do homem), porém esse verbo deve ser
mudado para vingou. Ezequiel 18:4, nos informa que este mandamento não existe
mais a séculos. Além do mais a resposta para todas estas indagações está em
Deuteronômio 30, leia o capítulo e entenderá porque o homem sofre tanto, uma
simples palavra: desobediência.
MINHA CONSIDERAÇÃO: Exatamente isso, “instituição patriarcal na qual toda
comunidade judaica se baseia”. O homem da época tinha um conceito muito tacanho
de justiça, e assim era o seu deus. Ellen Gould White, com sua grande habilidade
de adaptação das afirmações bíblicas, escreveu: "É inevitável que os filhos
sofram as conseqüências das más ações dos pais, mas não são castigados pela
culpa deles, a não ser que participem de seus pecados. Dá-se, entretanto, em
geral o caso de os filhos andarem nas pegadas de seus pais. Por herança e
exemplo, os filhos se tornam participantes do pecado do pai. Más tendências,
apetites pervertidos e moral vil, assim como enfermidades físicas e degeneração,
são transmitidos como um legado de pai a filho, até a terceira e quarta geração.
Esta terrível verdade deveria ter uma força solene para restringir os homens de
seguirem uma conduta de pecado". (Patriarcas e Profetas, p. 312).
Todavia, o registro de I Reis 11:34, 35 confirma a literalidade do segundo
mandamento e refuta o argumento de E. G. White: "Todavia não tomarei da sua mão
o reino todo; mas deixá-lo-ei governar por todos os dias da sua vida, por amor
de Davi, meu servo, a quem escolhi, o qual guardou os meus mandamentos e os meus
estatutos. Mas da mão de seu filho tomarei o reino e to darei a ti, isto é, as
dez tribos". Jeová estaria vingando a idolatria de Salomão no seu filho, nos
termos do segundo preceito..
Resquício dessa justiça primitiva chegou até quase os nossos dias, atingindo os
filhos e netos de Tiradentes. Seu julgador sentenciou: "declaram o réu
infame, e seus filhos e netos, tendo-os, e os seus bens aplicam para o Fisco e
Câmara Real". Foi mais clemente do que o deus de Israel, injustiçando apenas
os filhos e netos. Felizmente nossa atual Constituição, de modo diverso, afirma:
"Nenhuma pena passará da pessoa do condenado".
Quanto a castigos, veja-se A
INCONSISTÊNCIA DOS CHAMADOS CASTIGOS DIVINOS .
4. Por que Jeová, Deus criador de todas as coisas, não informou a Davi que o sol
não "principia numa extremidade dos céus, e até a outra vai o seu percurso"
(Salmos, 19: 4-6)?
Bem, na verdade Deus não informou muitas coisas não só a Davi como a muitos
outros personagens bíblicos, mas na lógica isso foi baseado em fatos visuais, e
além do mais o livro de Salmos não se propõe como um livro para tratar verdades
históricas, o livro de salmos é um compendio de canções judaicas (hinário judeu)
que foi disposto sob forma de livro, embora hajam profecias e outros termos, não
é tecnicamente um livro para tratar de história. Por isso não foi revelado, pois
não houve consulta direta para se escrever esta passagem, foi apenas inspiração
visual na escrita de um cântico.
Segundo, para que a palavra de Deus não perdesse a sua integridade, pois foi
inspirada em Deus, mas escrita pelos homens, logo contamos então com as
características e particularidades de cada um, sendo assim se Deus revelasse
toda a perfeição do universo e sabedoria através do homem, estaríamos diante de
um Deus hipócrita, pois se Ele não contasse com as peculiaridades de cada um
para escrever determinados trechos, então não estaria respeitando o homem, este
seria simplesmente um mero escrivão e não peça principal no plano da salvação. O
plano de escrita conta com a visão do universo na perspectiva do homem como ele
a vê, e não segundo a perspectiva de Deus, pois se fosse sobre a dele, acho que
dificilmente entenderíamos.
MINHA CONSIDERAÇÃO: Se você for analisar bem à luz da realidade, no final você
irá admitir que toda a Bíblia foi escrita sob a perspectiva do homem. E estará
certo, embora nela esteja escrito que não é de procedência humana, mas “homens
falaram da parte de Deus, movidos pelo espírito santo” (II Pedro, 1: 21).
Quando Davi disse: “Não deixará minha alma no inferno, nem permitirá que seu
santo veja corrupção”, isso serviu para os próprios apóstolos interpretarem que
ele estivesse falando da ressurreição de Cristo, e muitos outros salmos foram
utilizados como sendo profecias.
O uso de textos do Velho Testamento atribuindo-se-lhes sentido de previsão de
coisas do Novo Testamento quando apenas eram relatados fatos sem qualquer
ligação com os dos dias dos intérpretes começou com os evangelista. Veja-se
.
5. Por que Cristo disse que "as estrelas cairão do firmamento" (Mateus, 24:29)?
Seria possível as estrelas do céu caírem "pela terra como a figueira, quando
abalada por vento forte, lança seus figos verdes" (Apocalipse, 6:13)?
A não ser que estejamos falando de estrelas de outras galáxias, e até assim
seria possível, em várias partes do mundo tem acontecido e até mesmo o Grand
Kanyon nos EUA foi formado a partir de um meteorito (ou estrela) que chocou-se
com a terra, no Colorado (EUA) preserva-se um exemplar de um meteoro (estrela)
que caiu sobre a terra e causou uma cratera imensa, a força do projétil foi tão
grande que a "estrela" ficou soterrada sobre vários metros de terra. A rachadura
existente na Lua, foi provocada por um grande meteoro (estrela) de vários
quilômetros de extensão que chocou-se contra ela. Quando a Bíblia descreve a
queda das estrelas fala num nível pré-apocalíptico que antecede a grande
tribulação, são eventos que claramente acontecerão independente de nossa vontade
ou crença. Veja o que escreve um correspondente da NASA:
Em todos os textos a palavra grega usada para estrela é astera (asteróide).
Estudando Apocalipse 8:7 encontramos a sugestão de que a tormenta
vermelho-sangue aparecerá no céu antes de ser lançada na Terra. São registros na
língua original do N. T. que dão força maior a crença de que o Final do Mundo
será precedido da queda de um grande astro sobre a Terra.
Ap. Cap.6:12-13:"...Houve um grande terremoto; e o sol tornou-se negro como saco
de cilício, e a lua toda tornou-se como sangue e as estrelas do céu caíram sobre
a terra..."
Cap. 8: 7-8 - "...e houve saraiva e fogo misturado...que foram lançados na
Terra; e foi queimada a terça parte da terra, a terça parte das árvores, e toda
a erva... e foi lançado no mar um grande monte ardendo em fogo..."
Jesus disse: "Logo depois da tribulação daqueles dias, escurecerá o sol, e a lua
não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu e os poderes dos céus serão
abalados" (Mateus 24:29)
A queda de um meteoro produzirá uma energia equivalente de 300 Gigatons de TNT,
ou seja, 10 vezes maior do que todo o Arsenal Atômico disponível durante a
guerra fria dos anos 60.
MINHA CONSIDERAÇÃO: Há algo a se observar sobre sua declaração “...a queda das
estrelas fala num nível pré-apocalíptico que antecede a grande tribulação”. Essa
contradição aparece também nas palavras de outros intérpretes. Está escrito que
“logo após a tribulação daqueles dias o sol se escurecerá, a lua não dará a sua
claridade e estrelas cairão do firmamento”. Não se pode falar de coisa que
“antecede a grande tribulação” referindo-se àquilo que deveria vir “logo após a
tribulação”. Ainda não entendi de onde tiraram essa inversão da ordem. Ademais,
basta ler , para ver que os escritores do
Novo Testamento se deixaram claro que um “tempo de angústia tal qual nunca houve
nem haverá jamais” teria início com o cerco e destruição de Jerusalém (Daniel,
12: 1); Mateus, 24: 15, 21; Lucas, 21: 20). Assim, não se pode mais esperar uma
“grande tribulação”.
6. Por que os escritores bíblicos falam de "quatro cantos da terra" (Apocalipse,
7:1; 20:8), embora seja ela é redonda?
Porque hoje sabe-se que a terra é redonda, mas antigamente não havia estudo
eficaz para se apurar o fato, aliás por volta do século XV os navegadores tinham
medo de ir além do oriente ou explorar novas águas pois temiam que a terra fosse
quadrada como imaginavam, pensando que então terminariam caindo num abismo. Além
do mais o escritor poderia apenas estar se referindo aos quatro pontos cardeais
(conhecidos há milênios) daí então os "quatro cantos" norte, sul, leste e oeste.
MINHA CONSIDERAÇÃO: Não é novidade o argumento de que “quatro cantos da terra”
não significaria necessariamente uma terra quadrada, mas os quatro pontos
cardeais.
No entanto, poderíamos perguntar onde ficaria o canto LESTE: No Japão? Não
poderia ser, porque lá não é canto do mundo. Poder-se-ia até definir canto norte
ou canto sul como sendo os pólos; todavia jamais se poderia encontrar canto
leste ou oeste, porque, seguindo continuamente a leste ou a oeste, chega-se ao
mesmo ponto.
Para tirar qualquer dúvida de que a visão cristã era de uma terra quadrada,
veja-se o que foi dito pelo navegador Fernão de Magalhães:
“A igreja diz que a terra é quadrada, mas eu sei que ela é redonda, porque vi
sua sombra na lua. Tenho mais fé em uma sombra do que na igreja.”
7. Por que as profecias se cumpriam no passado até determinada época, perdendo
posteriormente os rumos da história?
As profecias pelo contrário ainda estão se cumprindo (Mt 24 - Mc 13), até o dia
de hoje, e se por acaso imaginamos que algumas delas se perderam com o decorrer
da história, talvez seja pura e simplesmente por falta de conhecimento (Mc
12:24). Além do mais a Bíblia não foi escrita em ordem cronológica de
acontecimentos e além disso houve um período de 400 anos de silencio, onde o
conhecimento humano não remonta nenhuma ocorrência Bíblica. As profecias porém,
continuam se cumprindo. A narração bíblica dos fatos atuais é algo fascinante,
num passado tão remoto não se tinha conhecimento disso, no entanto, tem
acontecido dia a dia, e você diz que as profecias não estão se cumprindo??!
MINHA CONSIDERAÇÃO: é novamente necessário que se refira a mais um artigo:
. Ali se vê claramente que os escritores do Novo Testamento não
deixaram dúvida de que um “tempo de angústia tal qual nunca houve nem haverá
jamais” teria início com o cerco e destruição de Jerusalém (Daniel, 12: 1), e o
fim deveria vir “logo após a tribulação daqueles dias”, a qual, pelo tempo
previsto, teria que terminar por volta do Século XIV. Assim, não posso admitir
que as profecias estejam se cumprindo fielmente.
8. Por que a Bíblia informa que todas as coisas vieram a existir há mais ou
menos seis mil anos, sendo criadas em um período literal de sete dias (tardes e
manhãs - Gênesis, 1: 1-31; 2:1)?
Por que os nossos caminhos não são os caminhos de Deus e nem os nossos
pensamentos seus pensamentos que são mais altos que os nossos, da mesma maneira
mil anos para o Senhor é como um dia, e um dia como mil anos (II Pe 3:8), vemos
que a notação temporal de Deus não corresponde a nossa, então como poderemos
conhecer tão maravilhosa sabedoria e poder? Além do mais somente os cientistas
criacionistas crêem na remontagem da história no máximo até 14.000 anos atrás e
não em milhões, além do mais o teste de datação de carbono 14, não é específico
e 100% confiável conforme demonstrou teste oficial e matéria comprovada
divulgada pela Rede Globo de Televisão. A não ser que você queira contestar.
MINHA CONSIDERAÇÃO: Podemos até admitir que o método de datação não seja
muito preciso. MAS, errar ao ponto de confundir alguns milênios com bilhões de
ano já seria exagero extremo. Se as datações são precisas em relação a coisas
conhecidas de quatro ou cinco mil anos, não há como imaginar que uma coisa de
dez mil anos seja interpretada como tendo bilhões.
No final das contas, concluo que só mesmo uma fé realmente inabalável pode,
diante de tantas evidências contrárias, persistir aceitando incondicionalmente o
divino.
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