Proletários, isto é, trabalhadores de construção, um dia botaram
algum limão e um pouco de açúcar na cachaça. Booom! Chamaram,
auto-homenagem, de Caipira.
Mais tarde alguns grã-finos trocaram
a cachaça por vodca e acrescentaram gelo. Melhooor. Em homenagem
aos criadores, apelidaram de Caipirinha. Aí vieram as bonecas e
adicionaram... lima-da-pérsia! Nascia a Gaypirinha.
Noutro dia misturei na
dose um pouco de etanol. Maravilha. O cara toma seis e continua
de pé. Pileque sustentável. (Millôr Fernandes)