POR QUE PAÍSES CRISTÃOS AINDA SÃO OS MAIS DESENVOLVIDOS? -- 19/02/2006 -
Os países
cristãos estão entre os mais desenvolvidos, não porque o cristianismo tenha a
verdade, mas porque, neles há, além do poder econômico, menos restrições para o
desenvolvimento humano.
A religião é
a mais antiga manifestação cultural do homem, com suas raízes no mundo animal
pré-humano, razão por que está em todas as sociedades. Essa existência anterior
ao homem reforça em sua mente a aparência de origem realmente sobrenatural.
Assim se explica o fato de, mesmo em sociedades das mais civilizadas,
perpetuar-se a crença na existência do onipotente, e o cristianismo ser tão
popular nos países mais desenvolvidos.
Diante do desconhecimento da origem da fé, assim pensam muitas pessoas:
"É muito provável que as religiões em todo o mundo tenham surgido em função
de algum tipo de inspiração divina, como é o caso do Judaísmo, precursor do
Cristianismo. Entretanto, é praticamente certo que, no passado, a maioria dos
povos não conseguiu assimilar tal inspiração e acabou distorcendo os objetivos
de Deus. Talvez, por isso, hoje existe diferentes religiões em várias partes do
mundo.
Atualmente, a maioria dos povos desenvolvidos acredita que, numa segunda fase, o
Deus Criador enviou Jesus a este planeta para corrigir as distorções inventadas
pelos homens. Um dos objetivos foi ensinar a orientação divina na sua forma mais
ampla e correta, de modo a salvar a humanidade da autodestruição e da
conseqüente auto-extinção.
Os povos que acolheram os ensinamentos de Deus, na sua forma cristã (sem muitas
distorções e ornamentos humanos), tornaram-se nações bastante desenvolvidas.
Este fato, embora muito pouco comentado no Brasil, demonstra que o modelo de
vida cristão deve ser o mais correto, inclusive, porque apresenta os melhores
resultados econômicos, humanos e sociais.
Portanto, ser cristão é fazer parte do grupo mais evoluído e desenvolvido do
planeta. É verdade que muitos cristãos não conseguem praticar o cristianismo na
sua forma genuína; muitas pessoas precisam de artefatos materiais (estatuetas,
velas, óleos, pedras, etc.) para se relacionarem com Deus. A experiência tem
demonstrado que Deus é tolerante e compreensivo com todos os que procuram viver
segundo Seus ensinamentos. Entretanto, a história dos últimos séculos demonstra
que os povos se tornam mais bem-sucedidos na medida em que seguem os
ensinamentos bíblicos com o mínimo de distorções, adereços e ornamentos
dispersivos.
As diferentes Igrejas Cristãs (Católica, Presbiteriana, Assembléia de Deus,
Batista, Universal etc...) ensinam o cristianismo segundo suas capacidades de
interpretação da Bíblia Sagrada. É óbvio que um conjunto de informações tão
poderoso, quanto o contido na Bíblia, pode ser visto de vários ângulos
diferentes. Cada observador pode enxergar algumas características que o
observador do outro lado não as esteja enxergando, e vice-versa. (Daí algumas
divergências entre as várias denominações cristãs.) No entanto, as pessoas que
se reúnem em torno dos ensinamentos Cristãos, ainda que em níveis e posições
diferentes, estão no rumo correto". (RENASCER BRASIL http://www.renascebrasil.com.br).
A análise da história em conjunto com os dados arqueológicos, reforçada pelas
inúmeras contradições existentes na formação da maior religião do mundo, nos
leva a conclusão bem diferente da apresentada acima:
Um animal do campo, ao ouvir um rugido de um leão, sabe bem a ameaça que paira
sobre sua vida. Mas ao ouvir um trovão, deve sentir-se ameaçado por um monstro
invisível que lança raios que quebram árvores, sopra ruidosamente e despeja
muita água sobre todos os lugares.
Com o homem primitivo não pode ter sido diferente. Toda a capacidade de
comunicação e os recursos de defesa desenvolvidos ao longo de milhões de anos
foram paralelos à constante presença do monstro invisível que sacode toda a
natureza.
A idéia da existência de um ser sobrenatural autor de todos os fenômenos da
natureza foi sendo discutida e passada de pais para filhos em todas as famílias,
sofrendo pequenas mudanças assim como as línguas das pessoas.
Como esse ser ou esses seres não eram vistos, mas suas ações eram presenciada,
eles podiam ter as formas de todos os animais existentes, alguns podiam ser os
distantes astros vistos no céu; inúmeras teorias eram criadas a respeito dos
seres sobrenaturais.
Há mais de dois mil e seiscentos anos, quando o império assírio subjugara
Israel, exilando seu povo, e também impunha cobrança de tributos a Judá, um novo
rei judeu se preparava para enfrentar o grande opressor.
Um profeta havia dito:
“Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de
Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas
saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Portanto os
entregará até o tempo em que a que está de parto tiver dado à luz; então o
resto de seus irmãos voltará aos filhos de Israel. E ele permanecerá, e
apascentará o povo na força do Senhor, na excelência do nome do Senhor seu Deus;
e eles permanecerão, porque agora ele será grande até os fins da terra. E
este será a nossa paz. Quando a Assíria entrar em nossa terra, e quando pisar
em nossos palácios, então suscitaremos contra ela sete pastores e oito príncipes
dentre os homens. Esses consumirão a terra da Assíria à espada, e a terra de
Ninrode nas suas entradas. Assim ele nos livrará da Assíria, quando entrar em
nossa terra, e quando calcar os nossos termos. E o resto de Jacó estará no meio
de muitos povos, como orvalho da parte do Senhor, como chuvisco sobre a erva,
que não espera pelo homem, nem aguarda filhos de homens. Também o resto de
Jacó estará entre as nações, no meio de muitos povos, como um leão entre os
animais do bosque, como um leão novo entre os rebanhos de ovelhas, o qual,
quando passar, as pisará e despedaçará, sem que haja quem as livre. A tua mão
será exaltada sobre os teus adversários e serão exterminados todos os seus
inimigos. Naquele dia, diz o Senhor, exterminarei do meio de ti os teus
cavalos, e destruirei os teus carros; destruirei as cidade da tua terra, e
derribarei todas as tuas fortalezas. Tirarei as feitiçarias da tua mão, e não
terás adivinhadores; arrancarei do meio de ti as tuas imagens esculpidas e as
tuas colunas; e não adorarás mais a obra das tuas mãos. Do meio de ti arrancarei
os teus aserins, e destruirei as tuas cidades. E com ira e com furor
exercerei vingança sobre as nações que não obedeceram.” (Miquéias, 5: 2-15).
Isso foi escrito, pelo menos está dito que foi, “nos dias de Jotão Acaz e
Ezequias reis de Judá” (Miquéias, 1: 1).
Vamos ver um pouco da história, para entender as palavras de Miquéias:
“No ano duodécimo de Acaz, rei de Judá, começou a reinar Oséias, filho de Elá,
e reinou sobre Israel, em Samária nove anos. E fez o que era mau aos olhos
do Senhor, contudo não como os reis de Israel que foram antes dele. Contra ele
subiu Salmanasar, rei da Assiria; e Oséias ficou sendo servo dele e lhe pagava
tributos. O rei da Assíria, porém, achou em Oséias conspiração; porque ele
enviara mensageiros a Sô, rei do Egito, e não pagava, como dantes, os tributos
anuais ao rei da Assíria; então este o encerrou e o pôs em grilhões numa prisão.
E o rei da Assíria subiu por toda a terra, e chegando a Samária sitiou-a por
três anos. No ano nono de Oséias, o rei da Assíria tomou Samária, e levou
Israel cativo para a Assíria; e fê-los habitar em Hala, e junto a Habor, o
rio de Gozã, e nas cidades dos medos. (II Reis, 17: 1-6).
O segundo Livro dos Reis informa que: “No ano décimo quarto do rei Ezequias,
subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortificadas de Judá,
e as tomou. Pelo que Ezequias, rei de Judá, enviou ao rei da Assíria, a Laquis,
dizendo: Pequei; retira-te de mim; tudo o que me impuseres suportarei. Então o
rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de Judá, trezentos talentos de prata e
trinta talentos de ouro” (II Reis, 18: 134, 14). Nota-se que, quando um povo era
subjugado por outro, imaginava estar sendo castigado pelo deus em que depositava
sua fé.
Quando deveria vir o Messias para libertar Israel e estabelecer aquele reino
eterno tão esperado? “Quando a Assíria entrar em nossa terra, e quando pisar
em nossos palácios”, disse o profeta.
Segundo o profeta, quando a Assíria tentasse dominar Judá, surgiria o Messias e
a esmagaria, libertaria Israel, estabelecendo o reino unificado de Israel sobre
todas as nações, "até os fins da Terra”. E a Assíria entrou em Judá. nos
dia de Ezequias. A Ezequias (16: 20) sucedeu Manassés (18:21), Amom (18: 21) e
depois Josias (21: 24). Esse, que pretendia cumprir a profecia, determinou uma
reforma do templo de Yavé em Jerusalém, e lá foi descoberto um livro contendo a
hoje tão conhecida história da criação do mundo, da sua destruição por um
dilúvio universal, da escolha de um povo por Yavé, o deus criador, e a formação
de Israel e Judá (II Reis, 22: 1-8). Só agora, mais de mil e seiscentos anos
depois, estudiosos concluíram que esse livro fora preparado pelos escribas de
Josias e colocado ali para ser encontrado e tido como escrito nos dias de
Moisés.
Como a própria Bíblia registra, Josias não conseguiu cumprir o que estava
predito e foi morto numa batalha pelo faraó egípcio (II Reis, 23: 29).
Alguns anos depois da morte de Josias (II Reis, 23: 29, 30, 33-36; 24: 7-14),
veio Nabucodonozor, rei de Babilônia e dominou a todos. Judá, que passara da
opressão assíria para o jugo egípcio, caiu sob o domínio de Babilônia, que se
tornou a grande potência da época, o domínio da Assíria se acabou, e o povo de
Israel não foi libertado por ninguém de Judá, mas se tornou cativo de Babilônia
juntamente com Judá; coisa bem diferente do que dizia a profecia.
Como não se cumpriu a profecia do "messias" libertador nos dias da Assíria, nova
profecia surgiu, prevendo o estabelecimento do reino hebreu com a queda de
Babilônia.
"E Babilônia, a glória dos reinos, o esplendor e o orgulho dos caldeus, será
como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou" (saías, 13:19)
"Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas
passadas, nem mais se recordarão: Mas alegrai-vos e regozijai-vos perpetuamente
no que eu crio; porque crio para Jerusalém motivo de exultação e para o seu povo
motivo de gozo. E exultarei em Jerusalém, e folgarei no meu povo; e nunca
mais se ouvirá nela voz de choro nem voz de clamor. Não haverá mais nela
criança de poucos dias, nem velho que não tenha cumprido os seus dias; porque o
menino morrerá de cem anos; mas o pecador de cem anos será amaldiçoado. E eles
edificarão casas, e as habitarão; e plantarão vinhas, e comerão o fruto delas.
Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam;
porque os dias do meu povo serão como os dias da árvore, e os meus escolhidos
gozarão por longo tempo das obras das suas mãos: Não trabalharão debalde, nem
terão filhos para calamidade; porque serão a descendência dos benditos do
Senhor, e os seus descendentes estarão com eles. E acontecerá que, antes de
clamarem eles, eu responderei; e estando eles ainda falando, eu os ouvirei. O
lobo e o cordeiro juntos se apascentarão, o leão comerá palha como o boi; e pó
será a comida da serpente. Não farão mal nem dano algum em todo o meu santo
monte, diz o Senhor" (Isaías, 65: 17-25).
Novamente, a promessa não se cumpriu, e eles continuaram passando de um jugo
para outro: após Babilônia, veio Medo-Pérsia, depois Grécia, depois Roma. A
afirmação nunca mais se ouvirá nela voz de choro nem voz de clamor caiu
no vazio; Jerusalém foi novamente destruída.
Nos dias em que o império grego estava dividido, quando Antíoco Epífanes
profanou o tempo de Jerusalém e estabeleceu sobre ele sacrifícios aos seus
deuses, Judas Macabeu conseguiu restabelecer o santuário. Parece que nesses dias
é que apareceu a profecia de Daniel falando da abominação assoladora: os
capítulos 8 a 12 de Daniel (o livro de Daniel não é uma seqüência, mas os
capítulos 7 e 8 foram até escritos em línguas diferentes, o primeiro, que parece
ter vindo por último, em aramaico e o segundo em hebraico, conforme informam
alguns estudiosos).
Se dessa vez o povo acreditou que iria ser estabelecido aquele reino inabalável
para sempre, isso também não ocorreu.
O capítulo 7, que foi escrito depois do 8, já apresenta uma história muito
parecida, mas o período de "um tempo, dois tempos e metade de um tempo" de
assolamento e "destruição do poder do povo santo" já não era mais de um rei
oriundo dos gregos, e sim do império seguinte, representado pelo "quarto
animal", na visão de quatro animais que representavam os últimos reinos do mundo
antes do estabelecimento do eterno reino de Israel. Em ambos os capítulos, era
prevista a vitória final do povo de Yavé, para não ser molestado nunca mais.
Afirmam alguns comentaristas de Daniel que o povo judeu reconhecia a vitória de
Judas Macabeu como o cumprimento da profecia sobre o fim da desolação. Mas, como
o capítulo 7 apresenta a desolação procedente do quarta animal, que seria um
reino posterior ao da Grécia, os evangelistas Mateus e Lucas apresentaram, após
a destruição de Jerusalém do ano 70 AD, palavras atribuídas a Jesus, afirmando
que a "abominação da desolação de que falou o profeta Daniel" se referia àquele
período que eles já estavam vivendo nos dias em que foram escritos os
evangelhos:
"Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel no
lugar santo (que lê entenda)" (Mateus, 24: 15). "Quando, pois virdes Jerusalém
sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação" (Lucas, 21: 20).
"Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo
até agora não tem havido, e nem haverá jamais" (Mateus, 24: 21 [Referência a
Daniel, 12:01]). "E, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será
pisada por eles" (Lucas, 21: 20). "Estes por quarenta e dois meses calcarão aos
pés a cidade santa.", completou o autor do Apocalipse (Apocalipse, 11: 2).
E a nova promessa de eternidade foi:
"Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a
sua claridade, as estrelas cairão do firmamento e os poderes dos céus serão
abalados. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da
terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu com
poder e muita glória. E ele enviará seus anjos com grande clangor de trombeta,
os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra
extremidade dos céus." (Mateus, 24: 29 a 31).
Estudiosos dos vestígios históricos dos primórdios do cristianismo atualmente
têm constatado que esse movimento religioso era dividido em várias correntes
doutrinárias, extremamente divergentes. Próximo de uma centena de evangelhos
foram escritos. Todavia, quando, no século IV, o imperador romano adotou o
cristianismo como religião oficial do império, o cristianismo foi unificado
segundo a doutrina ensinada pela igreja cristã de Roma, e todos os outros ramos
foram banidos.
Outro dos motivos por que o cristianismo se tornou a maior religião do mundo é a
forma de esperança de salvação pregada pela ala cristã dominante. A nova
doutrina ensinou que a morte de Jesus pagou os pecados de todo o mundo. Basta
crer em Jesus, que, após essa curta vida sofrimentos, o cristão irá para um
mundo de paz e felicidade eterna. Isso agradou a todos, e cristianismo cresceu,
não só entre os pobres, mas conquistou também os poderosos.
Como a dissolução do império romano, que foi dominado por vários povos, o novo
estado romano, Itália, governado pela igreja, foi adquirindo poder sobre todos
os reis do continente onde fora antes o império. O chefe da igreja, graças às
crenças infundida nas mentes de todos, ungia os reis e os destituía. Qualquer
pessoa que difundisse idéia divergente da imposta pela igreja era considerado
herege e digno de morte sob várias formas de tortura, mormente no fogo. Assim, o
cristianismo dominou o mundo ocidental.
No fim da Idade Média, o cristianismo se dividiu novamente, surgindo as igrejas
protestantes. O nome protestante derivou do fato de os dissidentes protestarem
contra várias doutrinas criadas pela Igreja Católica. Assim, países poderosos
como Inglaterra, Estados Unidos e todos os estados ricos da Europa têm
predomínio cristão.
Além do fato de a Igreja ter dominado todos os países mais desenvolvidos, há um
outro fator. Hoje, as religiões que tentam se adaptar aos conhecimentos modernos
são em geral as cristãs. Algumas igrejas, diante da irrefutabilidade da
antiguidade do universo, pregam que os seis dias da criação não são seis dias,
mas seis grandes períodos geológicos; outras admitem que esses contos são apenas
alegóricos, nada de históricos. Ademais, não obstante ainda haja radicais
cristãos lutando contra a ciência até nos Estados Unidos e no Brasil, muitas
religiões cristãs já admitem a evolução biológica, o que diminui os entraves
religiosos contra os estudos científicos.
Se os três anos e meio ("um tempo, dois tempos e metade de um tempo") da
profecia de Daniel, que os cristãos primitivos interpretaram como sendo o cerco
e destruição de Jerusalém, fossem tidos literalmente como três anos, o reino
eterno teria que ser estabelecido no primeiro século, mas isso não ocorreu. Como
solução alguns cristãos criaram a interpretação de que cada dia da profecia
representava um ano. Assim, "os tempos dos gentios" teriam que durar até o
século IV. Mas isso também não se cumpriu, e outros mestres da "verdade" divina,
no século XIX, começaram a pregar que aquele período de tribulação de que falou
Daniel teria sido o domínio da Igreja Católica, que começara em 538 e terminara
em 1798, quando o papa foi aprisionado por Napoleão Bonaparte. Hoje, como já
ultrapassamos mais dois séculos, há alguns novos doutrinadores jogando tudo para
um futuro, e, com isso, ainda mantêm a expectativa do tão aguardado reino
eterno, onde não haverá mais sofrimento nem maldade.
Alguns ramos do cristianismo ainda exercem um poderoso obstáculo ao que há de
mais avançado no campo das pesquisas científicas. Contudo, os países onde a
ciência está mais avançada ainda são de predomínio cristão. Os países mais
atrasados são os mais religiosos, e a religião está em toda parte, não porque
seja a verdade, mas porque surgiu das dúvidas do pensamento primitivo. Os países
cristãos são os mais desenvolvidos, não porque o cristianismo tenha a verdade,
mas porque, neles há, além do poder econômico, um pouco mais de liberdade para o
desenvolvimento humano. Mas, se fossem menos apegados às idéias primitivas,
estariam ainda em melhor posição.
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