PAREIDOLIA

 

A pareidolia é um fenômeno psicológico que envolve um estímulo vago e aleatório, geralmente uma imagem ou som, sendo percebido como algo distinto e com significado. É comum ver imagens que parecem ter significado em nuvens, montanhas, solos rochosos, florestas, líquidos, janelas embaçadas e outros tantos objetos e lugares. Ela também acontece com sons, sendo comum em músicas tocadas ao contrário, como se dissessem algo. A palavra pareidolia vem do grego para, que é junto de ou ao lado de, e eidolon, imagem, figura ou forma. Pareidolia é um tipo de apofenia.

Em situações simples e ordinárias, este fenômeno fornece explicações para muitas ilusões criadas pelo cérebro, por exemplo, discos voadores, monstros, fantasmas, mensagens gravadas ao contrário em músicas entre outros.[1] O fenômeno psíquico, diante de uma figura com dados aleatórios, pode variar segundo o ângulo do observador. Para uma criança, por exemplo, uma figura notada talvez possua formas que tragam à lembrança animais de estimação, personagens de desenhos animados ou qualquer outra coisa condizente com a faixa etária de compreensão sobre coisas. Para uma pessoa com uma faixa etária superior, a mesma figura assume formas diferentes conforme a capacidade criativa de associação de formas.
Apesar de essa figura não ser de um rosto real, muitas pessoas podem identificar a semelhança com um

Dependendo das figuras observadas, podem assumir um aspecto muito subjetivo que varia de observador para observador ao passo que outras mais claramente nítidas, possuem uma mesma interpretação ótica em comum entre vários observadores. Portanto, muito tem que ver com a condição psicológica de cada observador, do que se passa em sua mente.

O físico Carl Sagan aventou uma explicação no livro O Mundo Assombrado pelos Demônios:[2]
“ Os humanos, como outros primatas, são um bando gregário. Gostamos da companhia uns dos outros. Somos mamíferos, e o cuidado dos pais com o filho é essencial para a continuação das linhas hereditárias. Os pais sorriem para a criança, a criança retribui o sorriso, e com isso se forja ou se fortalece um laço. Assim que o bebê consegue ver, ele reconhece faces, e sabemos agora que essa habilidade está instalada permanentemente em nossos cérebros. Os bebês que há 1 milhão de anos eram incapazes de reconhecer um rosto retribuíam menos sorrisos, eram menos inclinados a conquistar o coração dos pais e tinham menos chance de sobreviver. Nos dias de hoje, quase todos os bebês identificam rapidamente uma face humana e respondem com um sorriso bobo.

Como um efeito colateral inadvertido, o mecanismo de reconhecimento de padrões em nossos cérebros é tão eficiente em descobrir uma face em meio a muitos outros pormenores que às vezes vemos faces onde não existe alguma. Reunimos pedaços desconectados de luz e sombra, e inconscientemente tentamos ver uma face.


Muitos concordam com Sagan quanto a tendência de reconhecer faces, mas muitos discordam quanto às alegadas vantagens evolutivas para a sobrevivência da criança.

A pareidolia não representa somente fenômenos visuais mas também auditivos onde pessoas executam músicas no sentido contrário e ouvem palavras ou até mesmo sentenças inteiras. Apesar de existir uma técnica sonora de mascarar mensagens sobre uma gravação (conhecida como Backmasking), é comum muitos entenderem frases ou palavras onde só há um ruído incoerente. Recentemente ocorreu um típico caso de pareidolia na Universidade Queen, em Ontário, Canadá, onde médicos viram rosto humano em ultrassom de tumor [3].

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 

 

A Melhor Pareidolia de Todos os Tempos
Publicado em 20 de novembro de 2008 · 34 Comentários
Ceticismo, Fortianismo · Tags: cérebro, fantasmas, inglaterra, Jesus, Paranormal

Já viu Jesus hoje? Bem, a fotografia logo acima é uma boa chance, aproveite. Enviada por Jessica Lundgren, da Suécia, ao sítio paranormal.about.com, há o claro e inequívoco perfil de um homem barbado, de olhos cerrados e um cabelo ondulado. Muito parecido com representações cristãs. Mas como explicar a cabeça gigante de Jesus flutuando na fotografia do início do século XX? Lundgren conta que “a criança morreu pouco depois que a foto foi tomada”.

Criança?

Sim, se você der uma segunda olhada na foto, poderá com algum esforço perceber que há uma criança sentada no colo do homem. E então perceberá que a criança é Jesus. Ou melhor: seu chapéu branco cobrindo quase toda sua cabeça é a testa de Jesus. A manga de sua roupa é o nariz, e seu pequeno braço direito compõe a parte superior das barbas do Messias. Apenas os cabelos ondulados do Senhor não são a criança: são parte da vegetação ao fundo.

É um exemplo notável de pareidolia e também da ambigüidade de imagens. Surpreendentemente, a primeira interpretação que a maior parte das pessoas tem não é da criança que, depois de indicada, se torna óbvia, e sim uma cabeça gigante, caricata e deformada – ela é estreita demais – que não se encaixa no contexto da imagem.

Provavelmente um “bug” de nosso cérebro, que dedica mais neurônios a reconhecer faces do que crianças com capuz sentadas sobre o colo de homens vitorianos em imagens borradas de mais de um século. Convenhamos, é muito mais útil reconhecer faces de pronto.

<http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/1472/a-maior-pareidolia-de-todos-os-tempos>

 

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Jesus visto nas nuvens

 

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