PASTORES ADÚLTEROS ÀS CENTENAS
Escondem dos homens,
mas parece que não acreditam no que pregam: que deus tudo vê. Se
acreditassem, não estariam fazendo o que dizem ser contra a vontade dele.
400 pastores são flagrados entre
usuários de site que promove encontros extraconjugais
Publicado por Tiago Chagas em 31 de agosto de 2015
A ação do grupo hacker
Impact Team que levou à revelação de uma lista de pessoas cadastradas no
site de encontros extraconjugais Ashley Madison causou grande impacto no meio
cristão. Ao menos 400 pastores e líderes evangélicos do
Canadá e Estados Unidos foram flagrados nos arquivos.
A revelação dos nomes das pessoas que se cadastraram no site para conseguirem
encontros extraconjugais causou enorme rebuliço entre os usuários como um todo,
com grande destaque por parte da imprensa.
Com o slogan “A vida é curta. Curta um caso“, o site se tornou alvo dos
hackers, incomodados com o incentivo à infidelidade conjugal, mas
principalmente, indignados com a mentira contada pela
empresa responsável de que todos os dados seriam apagados dos registros,
caso os usuários contratassem um serviço específico.
“Para os invasores, esse serviço é uma fraude, pois as informações de pagamento
do usuário – incluindo o nome completo – continuam armazenadas pela empresa”,
comentou o especialista Altieres Rohr, no blog Segurança Digital, do G1. Assim,
para provar que o site mentia, os hackers invadiram e revelaram a lista de
usuários cadastrados.
Sobre o escândalo envolvendo os líderes cristãos, o teólogo e escritor Ed
Stetzer publicou um artigo no site em inglês da revista Cristianismo Hoje e
avaliou a situação como “embaraçosa” para as igrejas evangélicas.
“Este é um momento significativo de embaraço para a igreja e que deveria ser.
Para ser honesto, o número de
pastores e líderes de igrejas no Ashley Madison é muito menor do que o número de
aqueles que procuram ter um caso. No entanto, ainda há muito que devemos
considerar no meio do embaraço”, escreveu.
De acordo com Stetzer, centenas de líderes cristãos deverão renunciar aos seus
cargos nas próximas semanas, e destacou que o efeito desse escândalo pode ser
tão intenso nas igrejas quanto nas famílias dos envolvidos: “Raramente as
pessoas consideram um grupo mais afetado pela falha de um pastor, um grupo maior
do que até mesmo própria família do pastor, que está enfrentando o peso
principal da dor agonizante”.
Como sugestão, Stetzer pede aos cristãos que orem e ofereçam ajuda aos pastores
que foram flagrados nesse escândalo: “Seja consistente em seu amor ao seu
pastor, que se autodestruiu diante de vocês e cujo mundo acaba de cair. Sem
dúvida, é uma ferida auto infligida, mas mesmo assim precisam de cuidados. Falar
honestamente, mas com amor. Eu sei que você está com raiva, estou com raiva, e
isso é apropriado, mas fique com raiva na graça e com a verdade”.
http://noticias.gospelmais.com.br/400-pastores-flagrados-site-encontros-extraconjugais-78869.html
Em regra, quem prega
que adultério é pecado não deveria ter esse comportamento. Mas, esse é um
dos muitos casos que mostram que a religião não tem tanto efeito moral sobre o
religioso. Eles dizem que é pecado, mas, não obstante digam que deus está
vendo tudo, estão sempre tentando fazer quando as pessoas não estão vendo.
É como no caso dos crimes dos quais muitos deles são acusados: ocultam dos homens, porque
sabem que a justiça nossa pode puni-los, mas quanto aquele que segundo eles tudo
vê e castiga o infrator, parece que eles não acreditam no que dizem; do
contrário não estaria fazendo o que dizem que ele reprova.
Ver mais
PECADOS
PRATICADOS