O índigena se apresenta como
pastor missionário evangélico e líder indígena xavante da Terra Indígena
Parabubura.
Filiado ao Patriota, o cacique foi candidato a prefeito de Campinápolis
(MT) em 2020. Com somente 9,7% dos votos, ele não foi eleito.
Apoiador de Jair Bolsonaro (PL), o líder indígena usa as redes sociais
para fazer críticas e ameaças ao ministro Alexandre de Moraes. Além
disso, já publicou vídeos alegando algum tipo de fraude nas eleições
2022 dizendo que “Lula não foi eleito”.
Moraes disse que as condutas do investigado, “amplamente noticiadas na
imprensa e divulgadas nas redes sociais, se revestem de agudo grau de
gravidade e revelam os riscos decorrentes da sua manutenção em
liberdade, uma vez que Serere Xavante convocou expressamente pessoas
armadas para impedir a diplomação dos eleitos”.
Segundo a Polícia Federal (PF), Serere Xavante teria realizado
manifestações de cunho antidemocrático em diversos locais de Brasília,
notadamente em frente ao Congresso Nacional, no Aeroporto Internacional
de Brasília (onde invadiram a área de embarque), no centro de compras
Park Shopping, na Esplanada dos Ministérios (durante a cerimônia de
troca da bandeira nacional e em outros momentos) e em frente ao hotel
onde estão hospedados o presidente e o vice-presidente da República
eleitos, Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin.
<https://www.cnnbrasil.com.br/politica/saiba-quem-e-o-cacique-serere-xavante-cuja-prisao-motivou-protestos-em-brasilia/>
Enquanto o índio criminoso
teve sua prisão temporária por alguns dias, o criminoso Sérgio Cabral
não foi liberado da condenação de seus crimes. Ele foi solto
temporariamente, porque já está temporariamente preso por seis anos, e a
sua condenação ainda não transitou em julgado; e o trânsito em julgado é
o requisito necessário para um condenado começar a cumprir a pena (CF
1988, art. 5, inciso LVII). Nada de ilegal na Justiça.
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