Um ateu sofre um infarto -
Aparecem os religiosos dizendo que, se ele acreditasse em deus, não se teria
infartado.
Eles devem ter esquecido dos
religiosos que faleceram da mesma causa, assim como aquela mulher de trinta anos
que sofreu um infarto enquanto pregava em sua igreja.
Vê aí que não há razão para atribuir o
infarto de um ateu à falta de deus.
Um ateu morre jovem - Aparecem
os religiosos dizendo que, se ele acreditasse em deus, poderia ter vivido mais.
Faltou lhes o raciocínio em relação a tantos religiosos que morreram jovens da
mesma forma. Como em tudo há exceções, devendo toda análise envolver
um número grande de pessoas, numa avaliação de milhares de pessoas, se forem
separadas entre ateus e religiosos, não se vê nenhuma diferença de maior
expectativa de vida para os religiosos. Aí, se vê que o deus em que
acreditam não faz nenhuma diferença.
Um terrorista muçulmano mata um
cristão ou um judeu - Aparecem os religiosos e elogiam
a prova de fé do
crente, que preferiu morrer a negar a sua fé. Sim, o crente deu uma prova
de fé, assim como foi a fé no mesmo deus que levou aquele terrorista a matar o
outro religioso. E maior prova de fé dá aquele terrorista que se rodeia de
bombas e as detona explodindo-se no meio dos religiosos opostos, provando sem sombra de dúvida
que acredita que dali seguirá direto para o paraíso.
E o deus? Será que está ao lado do
muçulmano? Poderia até se imaginar que sim; mas, e quando o judeu mata o
muçulmano? Será que o deus mudou de lado?
O raciocínio lógico nos diz que
o deus
adorado pelos judeus cristãos e muçulmanos não protege nem o judeu, nem o
cristão, nem o muçulmano, simplesmente porque ele é meramente um ser imaginário.
Se três grupos religiosos se destroem
mutuamente em nome do mesmo deus, e ele nada faz para evitar essa barbaridade, não é
racional pensar que ele exista.
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INUTILIDADE DAS DIVINDADES