POR QUE NÃO PODEMOS ACREDITAR NA RESSURREIÇÃO DE JESUS

 

A primeira razão para eu duvidar da ressurreição de Jesus é os judeus terem aprendido a crer na ressurreição só em Babilônia.  A última, depois de uma porção de outras, é não existir qualquer menção a Jesus em seus dias.

 

A primeira dúvida que me surgiu foi esta: Por que o deus criador onisciente não prometeu ressurreição a Noé, Abraão, a Jacó, nem a Davi, ou a qualquer outro patriarca?  Não podia aceitar que um ser onisciente viesse a inventar a ressurreição só milênios depois de criar o homem e condená-lo à morte.  Entre os judeus há um grupo chamado de saduceus, que não acredita na ressurreição.  Sua argumentação é que ela não existe na lei de Yavé, ou seja, é algo aprendido entre os gentios, especificamente entre babilônios e persas.  É prova concreta de que procede, não de um ser onisciente, mas do pensamento humano. (Ver A RESSURREIÇÃO).

 

Depois dessa dúvida, que se transformou em certeza pela leitura da própria Bíblia, temos a menção de fatos que, se reais, teriam sido registrados. 

 

Primeiro fato: várias pessoas ressuscitaram no momento da morte de Jesus e entraram na cidade de Jerusalém (Mateus, 27: 52, 53).  Havia escritores que registrava os fatos relevantes naqueles dias.  E pessoas ressuscitarem seria um fato tão alarmante, que teria provocado tumulto, e repercussão maior do que qualquer guerra.   Todavia, nenhum historiador da época tomou conhecimento de que alguém tivesse falado que vira uma pessoa ressuscitada.  As obras que foram escritas naquele local naquela época não fizeram qualquer menção a esses acontecimentos tão extraordinários. 

 

Segundo fato:  Três horas de escuridão da hora da crucifixão até o momento da morte de Jesus:  "desde a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra, até a hora nona" (Mateus 24:45).  Se fosse verdade, mais da metade do mundo, pelo menos a Europa inteira e grande parte da Ásia e da África teria tomado conhecimento de tal escuridão.   Se os eclipse, fenômenos comuns, eram registrados, e ninguém em qualquer parte do mundo registrou ter havido uma escuridão durante o dia, podemos ter total certeza de que essa escuridão não ocorreu.

 

Terceiro fato:  Jesus ressuscitou.  Poder-se-ia até aceitar que o resto do povo não tivesse presenciado tal fato, ficando isso restrito ao grupo cristão.  Mas dizem os evangelhos que cerca de quarenta dias depois os apóstolos começaram a falar disso por toda parte.  Todavia, nenhum dos escritores da época fez qualquer menção a um grupo que afirmasse que seu líder executado tivesse ressuscitado.   Isso é uma prova de que a idéia da ressurreição de Jesus só surgiu muitos anos depois dos dias em que dizem que ele morreu e ressuscitou.   E o mais chocante é que nem menção à existência de Jesus existiu durante décadas após a época apontada como de sua vida e morte.  Assim, não podemos ter certeza nem se Jesus existiu, muito menos de que alguém tenha ressuscitado.  É duvidoso que tenha existido, mas ter ressuscitado a história dá certeza de que não.

 

A ressurreição é uma crença aprendida na Babilônia, e a ressurreição de Jesus só veio a ser falada muitas décadas depois dos dias em que ele teria vivido.  Isso é prova de seu caráter lendário.

 

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