Religiosos continuam
tentando enganar a população e a si mesmos com a argumentação de que seu deus é que lhes dá
poder para dominar o mundo. Mas a história mostra que eles ainda
dominam, porque mantiveram desde o passado bárbaro até hoje o controle das
mentes humanas. Temos uma difícil luta para anular do domínio da
ignorância.
No passado, em muitos
impérios, quem não adorasse o deus escolhido pelo rei era severamente castigado
ou punido com a morte. Os próprios reis bíblicos são exemplos. No
império romano, que foi o mais duradouro da história, havia uma liberdade
religiosa, podendo seus súditos praticarem livremente suas religiões; todavia,
próximo ao seu final, adotou uma religião que veio a perseguir, torturar e
assassinar quem discordasse de suas crenças. Os povos que repartiram o império
acabaram adotando a religião lá dominante, submetendo-se a um centro religiosos
que se tornou dono do mundo. Em seguida, surgiu desse meio uma nova
religião que tomou boa parte do mundo, também com seu princípio de perseguir e
matar quem não adotasse sua nova forma de pensar e adorar aquele deus assassino;
e nas divisões dissidentes também prevaleceu o princípio da imposição da fé.
No século XV, países europeus, todos adeptos da religião mais sanguinária
de todos os tempos, cuidaram de colonizar o resto do mundo,
destruindo as crenças nativas e impondo
seu deus dito verdadeiro a todos os povos. No século XVIII, a religião
assassina perdeu o poder político, mas praticamente em todos os lares as
crianças cresciam ouvindo dos pais que existe um ser onisciente, onipotente,
onipresente, criador de todas as coisas, que deve ser adorado. As
universidades existentes tinham como diretores pessoas com essa crença, e
desde
as escolas primárias isso era ensinado a todas as crianças. Diante de
tantos males causados pela religião, surgiram estados laicos; entretanto,
praticamente todos os políticos eleitos vêm de lares religiosos, e
a crença
nesse deus continuou a influenciar a legislação, continuando o poder
indiretamente nas mãos do Cristianismo ou do Islamismo. O desenvolvimento
dos meios de comunicação, que possibilitou a melhor divulgação do conhecimento,
ficaram dominados pelos arautos da ignorância, mantendo os povos mentalmente
subjugados à religião. As religiões, como entidades mais ricas da
sociedade, detêm propriedades de rádio e televisão, podendo levar suas crenças a
todos os cantos dos países, facilitando a prisão mental dos meios mais atrasados,
que financiam suas obras. Aproveitando-se até da democracia, igrejas elegem seus
representantes nos parlamentos, tornando muito fácil legislar em favor das
religiões, inclusive isentando-as de tributos, propiciando-lhes mais riquezas, e
agora podem novamente impor o ensino de sua crença retrógrada nas escolas.
Aos que se libertaram
da prisão mental do teísmo, restam hoje as redes sociais. Todavia, políticos
neoliberais andam tentando dificultar essa liberdade para ganharem mais dinheiro
com a Internet.
Diante da manutenção do
poder nas mãos dos religiosos, a luta contra a ignorância continua árdua.
No nosso país está havendo um grande retrocesso, que devemos combater com o
conhecimento antes que seja tarde demais.
Ver por que é necessário COMBATER OS
MALES DA RELIGIÃO
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ARGUMENTAÇÕES INFUNDADAS