Por por mais absurdo que pareça, parece que ainda continuaremos por muito
tempo convivendo com os massacres em nome de um deus que dominou quase todo
o mundo.
Embora o Cristianismo tenha
se tornado um pouco sensível aos direitos humanos, talvez por ter perdido a
força que teve na Idade Média, muçulmanos continuam fazendo vítimas por toda a
parte. E nesses massacres ambos os lados se sentem ao lado do mesmo
deus.
Enquanto cristãos se sentem mártires da fé, muçulmanos
acreditam que esses assassinos suicidas estão no paraíso festejando com uma
multidão de virgens.
Pois os livros sagrados de ambos os lados fomentam isso.
O livro sagrado dos cristãos diz:
"Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama
o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.
E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.
Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua
vida, por amor de mim, achá-la-á."
(Mateus, 10: 37-39)
Deixam de lado aquela promessa
"nenhum mal te sucederá"
(Salmos, 91: 10);
embora em momentos de tranquilidade ainda a citem muito.
Por outro lado, o livro sagrado dos muçulmanos diz:
“Deus cobrará dos fiéis o sacrifício
de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso.
Combaterão pela causa de
Deus, matarão e serão mortos”
(Alcorão, surata
9:111).
Cristãos acreditam que podem e devem perder a vida pelo deus de Abraão
Isaque e Jacó. E muçulmanos creem que têm o dever de matar e morrer
pela causa do mesmo deus. E, assim, o deus vai matando, quer dizer,
os homens que pensam que o deus exista vão matando e morrendo por ele.