OS POSSÍVEIS PAPAS BRASILEIROS
A renúncia de Bento XVI trouxe aos católicos brasileiros uma esperança de um
papa do país. Só não se concretizou. E o que menos se esperava
aconteceu: um papa argentino.
"Católicos afirmam que “há expectativas” por um papa brasileiro; São cinco os
cardeais que podem ser eleitos
Publicado por Tiago Chagas em 4 de março de 2013
Católicos afirmam que “há expectativas” por um papa brasileiro; São cinco os
cardeais que podem ser eleitos
A realização do conclave para escolher o sucessor de Bento XVI no Vaticano pode
elevar um brasileiro ao cargo de líder máximo da Igreja Católica.
A possibilidade de um papa brasileiro é real, e segundo assessores de dom
Odilo Scherer, um dos cardeais brasileiros que podem ser eleitos, “há
expectativas” em torno disso.
Scherer, 63 anos, é arcebispo de São Paulo, e conhecido por ser conectado às
novas tecnologias e redes sociais, contador de piadas e alguém com rápida
ascensão dentro da igreja romana: aos 58 anos, foi eleito cardeal em 2007, um
dos mais jovens da história do catolicismo moderno.
Considerado conservador em questões como casamento gay, aborto e pesquisas com
células tronco, seus pares o veem como alguém moderno e apto para lidar com
questões sociais e a nova realidade da Igreja, que enfrenta grande perda de
fiéis no Brasil para o segmento evangélico.
Um exemplo de sua versatilidade e bom humor foi citado pelo jornal Estadão numa
reportagem que o definiu como “difícil de rotular”. Acostumado a andar de Metrô
em São Paulo, dom Odilo Scherer ficou preso num congestionamento e aproveitou
para fazer uma piada através de sua conta no Twitter: “Espero que o caminho para
o céu esteja ainda mais congestionado que o de São Paulo”, brincou.
Entretanto, apesar da especulação em torno de um possível papa brasileiro, que
seria o primeiro da América Latina, um dos cardeais brasileiros que votarão, dom
Geraldo Majella, 79 anos, afirmou ao Correio 24 Horas que não vê a
questão como essencial para a Igreja Católica: “Da minha parte, eu não vejo
necessidade imperativa que se faça uma eleição de um brasileiro. Durante 400
anos, o papa era sempre italiano. João Paulo II, polonês, e Bento XVI, alemão,
foram exceções”, observou.
Já o embaixador do Vaticano no Brasil, afirma que um papa com origens no maior
país católico do mundo não mudaria nada na relação entre o governo e a igreja,
mas poderia trazer de volta o interesse pela fé aos católicos não praticantes:
“Estou torcendo para isso [a escolha de um brasileiro], como todo o povo
brasileiro. Ter um papa brasileiro seria um grande orgulho para o povo”, disse
Almir Franco de Sá Barbuda, em entrevista à BBC Brasil.
Para dom Claudio Hummes, 78 anos, arcebispo emérito de São Paulo e
prefeito emérito da Congregação para o Clero, a renúncia de Bento XVI trouxe
algumas perspectivas e pontos de vista antes não considerados. Ele é um dos
cardeais que poderão ser eleitos ao pontificado.
“Creio que vai abrir novas portas, claro. A Igreja está em uma situação nova e,
talvez, seja a oportunidade para outras coisas acontecerem para o bem da
Igreja”, afirmou ao jornal Zero Hora.
Dom Raymundo Damasceno, 76 anos, o quarto cardeal brasileiro com direito
a voto para a escolha do novo papa e também passível de voto, entende que Bento
XVI deu uma demonstração “de humildade, de grandeza, coragem”, e que sua
renúncia é um marco profético na história da Igreja Católica: “É algo inusitado
que pegou a Igreja de surpresa, embora ele tenha feito alusões à possível
renúncia. Mas uma coisa é fazer alusões, outra é renunciar mesmo. A gente nunca
sabe se fato isto iria se concretizar. Ele deixou em aberto esta possibilidade.
O gesto é profético neste cenário”.
O quinto cardeal brasileiro com direito a voto e elegível ao pontificado é
João Braz de Aviz, 65 anos, arcepisbo emérito de Brasília e atual prefeito
da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida
Apostólica no Vaticano, de acordo com informações do portal Terra.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
http://noticias.gospelmais.com.br/catolicos-expectativas-papa-brasileiro-50615.html
O próximo papa, segundo a famosa
profecia de São Malaquias, será o "Pedro Romano".
O pior, será o último papa.
Se eleito um brasileiro, certamente
haverá algum detalhe que o enquadre como pedro romano. Agora, quanto
a ser o último papa é que é o problema. Será que desta vez a igreja acaba?
E há até gente dizendo que o próximo
papa será o tal ANTICRISTO.
Bom; o ateísmo está progredindo muito.
Mas não deverá ser em poucas décadas que a religião vai definhar e chegar o fim
das denominações religiosas. Não parece que o próximo papa possa aguentar
até o colapso total da igreja que ainda tem o maior número de adeptos no mundo.
Passou o conclave, o eleito foi que os
brasileiros não imaginaram: o simpático argentino Jorge Mário Bergoglio.
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