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KALIL VETA ENSINO RELIGIOSO
OBRIGATÓRIO
Kalil veta ensino religioso obrigatório em escolas públicas de BH iStock/Getty
Images Imagem: iStock/Getty Images Rayder Bragon Colaboração para o UOL, em
Belo Horizonte 04/03/2017 12h35 O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre
Kalil (PHS), vetou lei que determinava ensino religioso obrigatório nas
escolas municipais da capital mineira. A proposta havia sido aprovada em
dezembro do ano passado pelos vereadores da cidade. O veto foi publicado,
neste sábado (4), no "Diário Oficial do Município". Entre as razões, Kalil
cita que a proposta “está maculada com vício de iniciativa", ou seja, o tema
seria de competência do Poder Executivo municipal, e não do Poder Legislati...
- Veja mais em https://educacao.uol.com.br/noticias/2017/03/04/kalil-veta-ensino-religioso-obrigatorio-em-escolas-publicas-de-bh.htm?cmpid=copiaecola
Kalil veta ensino religioso obrigatório em escolas públicas de BH iStock/Getty
Images Imagem: iStock/Getty Images Rayder Bragon Colaboração para o UOL, em
Belo Horizonte 04/03/2017 12h35 O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre
Kalil (PHS), vetou lei que determinava ensino religioso obrigatório nas
escolas municipais da capital mineira. A proposta havia sido aprovada em
dezembro do ano passado pelos vereadores da cidade. O veto foi publicado,
neste sábado (4), no "Diário Oficial do Município". Entre as razões, Kalil
cita que a proposta “está maculada com vício de iniciativa", ou seja, o tema
seria de competência do Poder Executivo municipal, e não do Poder Legislati...
- Veja mais em https://educacao.uol.com.br/noticias/2017/03/04/kalil-veta-ensino-religioso-obrigatorio-em-escolas-publicas-de-bh.htm?cmpid=copiaecola
Prefeito de Belo Horizonte veta ensino religioso obrigatório em escolas públicas
da capital
Por
Tiago Marques
5 de março de 2017
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Redação 96FM
Alexandre Kalil (PHS), atual prefeito de Belo Horizonte, vetou lei que definia
como obrigatório o ensino religioso em escolas municipais da capital mineira.
Apesar de aprovada a proposta em dezembro do ano passado pelos vereadores da
cidade, o veto foi consolidado e publicado neste sábado, 4, no “Diário Oficial
do Município”, segundo informações do UOL.
Como um dos motivos, o prefeito diz que tal proposta “está maculada com vício de
iniciativa”, isto significa que o tema seria de competência do Poder Executivo
Municipal, e não do Poder Legislativo.
Kalil cita ainda que o projeto adota a criação de cargos e a adesão da matéria
“sem qualquer estimativa de impacto orçamentário-financeiro, em um aumento
substancial de despesas para a administração pública municipal” e, portanto,
viola o princípio da prévia dotação orçamentária.
Por fim, Kalil cita também que a lei federal 9.394, que estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional, prevê a introdução do ensino religioso, mas de
maneira facultativa, tendo respaldo no artigo 210 da Constituição Federal. Dessa
maneira, na visão da administração local, a lei municipal seria contrária a essa
determinação devido ao estabelecimento obrigatório da disciplina.
O gestor ainda frisou que a Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte
já atua em conformidade com as regulamentações federais no tocante ao assunto.
<https://agenciasertao.com/2017/03/05/prefeito-de-belo-horizonte-veta-ensino-religioso-obrigatorio-em-escolas-publicas-da-capital/>
"O documento, no entanto, não deixava claro quais seriam as religiões a serem
apresentadas aos alunos, mas o professor destacado para ministrar as aulas
deveria "promover o reconhecimento e respeito dos valores éticos inerentes a
todas as manifestações religiosas'.
À época, a lei foi motivo de críticas feitas pelo SindRede/BH (Sindicato dos
Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte). De
acordo com Wanderson Gomes, diretor da entidade, a lei havia sido feita
de “cima para baixo", e sem ter ouvido “especialistas ou
envolvidos nas salas de aula”.
"Como vão lidar, por exemplo, os pais evangélicos diante do ensino de uma
religião africana aos filhos, como a umbanda ou o candomblé?
Será que os pais dessas crianças vão concordar?", questionou Conforme ele, a
formação do professor teria de ser muito abrangente por causa da complexidade
das várias religiões existentes no país.
O UOL também não conseguiu contato com o ex-vereador Vilmo Gomes, mas, após a
aprovação da lei, ele havia revelado que a disciplina não iria privilegiar
nenhuma religião em detrimento das demais.
"Ela só traz o ensino religioso dentro da Bíblia deixada para a gente,
principalmente no âmbito brasileiro. Ela não vai falar se uma religião é boa ou
ruim. Então, vai inserir o conhecimento religioso para preparar esses jovens
para viver num convívio familiar e com a sociedade", afirmou à época.
<https://educacao.uol.com.br/noticias/2017/03/04/kalil-veta-ensino-religioso-obrigatorio-em-escolas-publicas-de-bh.htm>
O veto de Kalil se baseou em vedações legais e questões administrativa, nem se
tocando no cerne do problema da inviabilidade lógica do ensino religioso
obrigatório.
O
vereador Vilmo Gomes disse que "o ensino religioso, é o
que está na Bíblia". E a Bíblia ensina:
"Nãos vos prendais a um jugo desigual
com os incrédulos" (II Coríntios, 6:14).
"Quem crer e for batizado será salvo,
mas quem não crer será condenado" (Marcos, 16:16).
Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua
filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;
Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem
quem consulte os mortos;
Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas
abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.
Deuteronômio
18:10-12
Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua
filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;
Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem
quem consulte os mortos;
Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas
abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.
Deuteronômio
18:10-12
Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua
filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;
Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem
quem consulte os mortos;
Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas
abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.
Deuteronômio
18:10-12
"Entre ti não se achará quem faça
passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem
prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte
a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo
aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o
Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti." (Deuteronômio 18:10-12).
Será que esse Vilmo Gomes leu bem a Bíblia? Parece que não.
Como se poderia respeitar todas as religiões, se no
chamado Velho Testamento, o deus da bíblia mandava
eliminar os que não aceitasse a religião judaica (Deuteronômio 18:10-12),
e, no Novo Testamento, a ordem é não se unir aos incrédulos, dizendo: "Não
vos prendais a um jugo desigual com os infiéis... saí do meio deles, e
apartai-vos, diz o Senhor"?
(II Coríntios, 6:14-17).
Infiéis para os cristãos são todas as pessoas cuja
fé seja em outros seres sobrenaturais que não os dos judeus e cristãos e
também os que não acreditarem em nenhum deles.
Como "promover
o reconhecimento e respeito dos valores éticos inerentes a todas as
manifestações religiosas' e "propiciar momentos de interação
entre as diferentes matrizes religiosas trabalhadas na Unidade Escolar, visando
a valorização a e visibilidade das diferentes práticas religiosas',
se "o ensino religioso, é o que está na Bíblia", e a Bíblia determina que não
haverá entre seus seguidores "quem consulte os mortos", como é o caso dos
espíritas?
Ver mais PROBLEMA DA INTROMISSÃO RELIGIOSA NA
POLÍTICA
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