Prostituição deve ser legalizada,
porque homens precisam de 2x mais sexo que as mulheres, diz estudo
por Andreia Landa Pandim
prostituição
Segundo estudos, as evidências mostram que a diferença entre o desejo sexual
masculino é pelo menos duas vezes mais do que o desejo feminino. O déficit
sexual entre heterossexuais ajuda a explicar muitos enigmas, incluindo por que
os homens são os principais clientes em empreendimentos sexuais de todos os
tipos. Não é nenhuma surpresa que os profissionais do sexo (masculino e
feminino) atendam homens quase que exclusivamente, por esse motivo pedem
que a prostituição seja legalizada.
O estudo que está gerando polêmica no mundo todos, foi publicado pelo Institute
of Economic Affairs (IEA), no estudo é pedido que as leis de prostituição da
Grã-Bretanha sejam canceladas, pois segundo o estudo é “inevitável” que os
homens vão recorrer a pagar pelo sexo que as suas mulheres não querem fazer.
O mais interessante é que o estudo chamado Fornecimento e Desejo: Sexualidade e
a indústria do sexo no século 21 em uma tradução livre, foi conduzido por uma
mulher, a Dra. Catherine Hakim, que afirma que os homens têm duas vezes mais
o desejo sexual do que as mulheres, mas que eles não estão mais sendo
atendidos em casa.
Hakin disse “Todas as evidências apontam que a
prostituição e entretenimentos eróticos que não tem efeitos psicológicos ou
sociais nocivos, e que a legalização pode até mesmo ajudar a reduzir os índices
de criminalidade sexuais”. E completou “Países como Japão, Indonésia,
Filipinas e Tailândia, onde a indústria do sexo prospera (mesmo ilegal), esses
países têm taxas muito baixas de estupro e agressão sexual.”.
Muitos ativistas contra a violência sexual rejeitaram o estudo, e rotularam como
“assustadoramente unilateral”, rejeitaram todos os argumentos sobre as
diferenças entre homens e mulheres.
No Brasil, já houve tentativa parecida, segundo o site da Câmara dos Deputados
(www.camara.gov.br), no dia 12/07/2012 o Deputado Federal Jean Wyllys (PSOL-RJ),
apresentou o Projeto de Lei “Gabriela Leite”, sob o n.º 4211/2012 “Regulamenta a
atividade dos profissionais do sexo”, mas diferente do estudo inglês a intenção
nesse caso é que as profissionais do sexo tenham direito à Carteira de Trabalho
e Previdência Social (CTPS) Assinada, Aposentadoria Especial (com apenas 25 anos
de trabalho a pessoa poderia se aposentar), e demais direitos inerentes ao
trabalhador formal.
E qual a sua opinião? Você acha que a Dra. Catherine Hakim está certa ao dizer
que homens tem mais necessidades que as mulheres? Com informações do
telegraph.co.uk.