Estado Islâmico ateia fogo a cristã de 80 anos;
Terroristas prometeram ataque nuclear aos EUA
Publicado por Tiago Chagas em 28 de maio de 2015
Os terroristas do Estado Islâmico assassinaram uma mulher cristã de 80 anos de
idade em um vilarejo localizado a 20 km ao sudeste de Mosul, cidade que fica no
norte do Iraque.
De acordo com relatos de Sa’ed Mamuzini, representante do escritório do Partido
Democrata do Curdistão (KDP), em Mosul, a mulher foi queimada viva.
Os aldeões relataram a Mamuzini que os extremistas muçulmanos resolveram
assassinar a cristã porque ela não aceitava se submeter às leis estabelecidas
pelo Estado Islâmico, autoproclamado autoridade na região.
Este é o primeiro relato de que os extremistas voltaram a queimar uma pessoa
desde a morte do piloto jordaniano no início deste ano, de acordo com
informações da agência ABNA.
A cidade de Mosul e suas áreas vizinhas, que antes da ascensão do Estado
Islâmico era um reduto de cristãos, agora é controlada pelos terroristas. A
ocupação aconteceu em junho do ano passado.
Mais terror
Recentemente, o Estado Islâmico publicou informações de que poderia fazer um
ataque nuclear aos Estados Unidos, pois teria meios de comprar uma ogiva do
Paquistão, através de funcionários corruptos do governo.
“O Estado Islâmico tem bilhões de dólares no banco, que podem usar para chamar
seus aliados do Paquistão a comprarem um dispositivo nuclear através de
distribuidores de armas que tem ligações com altos funcionários corruptos desse
país”, dizia o texto publicado pelos terroristas, de acordo com informações do
jornal O Globo.
Aparentemente, a declaração não foi encarada como apenas mais uma bravata pelas
autoridades norte-americanas. Na última quinta-feira, 21 de maio, o secretário
de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, afirmou que Estado Islâmico “é muito
mais sofisticado” do que qualquer outro grupo terrorista que o país já tenha
enfrentado.
“O Estado Islâmico é muito bem financiado e um grupo muito mais sofisticado
[tecnológica e militarmente] do que outros. Isso está além do que qualquer coisa
que já tenhamos visto antes. São mais do que um grupo terrorista. Eles não têm
um padrão de decência, eles são uma ameaça iminente, sim, e devemos
combatê-los”, destacou.