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RELIGIÃO CONTRA A LIBERDADE
03/10/2012
Dê poder aos religiosos, e você terá isso aí!
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Censura religiosa
esta voltando com força |
"Campanha mostra o ataque da religião
à liberdade de expressão
Postado por Paulo Lopes
Censura religiosa
esta voltando com força
O CFI (Centro de Investigação Internacional, na tradução literal), uma
organização de livres pensadores e humanistas com sede nos Estados Unidos, está
fazendo uma campanha pela liberdade de expressão, tendo em vista o número
crescente de casos de pessoas reprimidas sob a acusação de blasfêmia.
Um vídeo [ver acima] da entidade destaca alguns exemplos dessa repressão, que
são os seguintes, conforme ordem de entrada nas imagens:
Primeiro exemplo: Alexander Aan, 31. O indonésio foi condenado a 2,5 anos
de prisão por publicar no Facebook charges sobre Maomé e por ter escrito no
Facebook que “Deus não existe”.
Segundo: Integrantes da banda punk Pussy Riot. As russas Yekaterina
Samutsevich, Nadezhda Tolokonnikova e Maria Alyokhina foram condenadas a dois
anos de prisão sob a acusação de difundir ódio à religião por terem feito um
protesto contra o presidente Valdimir Putin dentro de uma igreja ortodoxa.
Terceiro: Rimsha Masih. Menina cristã de 11 anos do Paquistão ficou
algumas semanas presa porque teria cometido o crime de ter queimado algumas
páginas do Corão. Ela tem um retardo mental. Na semana passada, ela foi
declarada inocente diante da suspeita de que um líder muçulmano teria montado
uma farsa para incriminá-la. Mas, de início, ela correu o risco de ser condenada
a uma longa pena de prisão e até à morte.
Quarto: Asia Noreen. A camponesa paquistanesa cristã Asia Bibi, como ela
é conhecida, foi condenada em 2010 à forca por ter cometido blasfêmia. Em um
bate-boca com outras mulheres, ela argumentou que Cristo tinha morrido para
salvar a humanidade dos pecados, diferentemente de Maomé, que nada fez de bom
para as mulheres. Um sacerdote muçulmano — e marido de uma das mulheres —
denunciou Bibi a um tribunal religioso.
Quinto: Sanal Edamaruku, 56. O cético indiano foi denunciado à polícia e
à Justiça pela Igreja Católica pelo crime de blasfêmia
por mostrar na TV que o “milagre” do gotejamento de água benta de um crucifixo
é, na verdade, uma infiltração de um encanamento. No momento,
Edamaruku se encontra foragido para não ser preso.
Sexto: Alber Saber. O ateu egípcio foi preso por ter postado no Facebook
o trailer do filme “A Inocência dos Muçulmanos”. Ele aguarda uma sentença da
Justiça.
Sétimo: Hamza Kashgari, 23. O jornalista saudita foi preso sob a acusação
de blasfêmia por causa de alguns de seus twittes considerados ofensivos Maomé.
Religiosos fundamentalistas pedem a sua condenação à morte.
O Centro de Investigação afirma, em seu site, que essas prisões, entre outras
punições impostas por governos ou pela justiça religiosa, demonstram, neste
2012, que os direitos humanos se encontram sob forte ataque do fanatismo
religioso, o que até há pouco tempo era difícil de se imaginar.
Com informação do CFI (Center
for Inquiry).
http://www.paulopes.com.br/2012/10/campanha-mostra-o-ataque-da-religiao.html
Se você, que anda ajudando a eleger
evangélicos e católicos, acha que só muçulmanos oferecem riscos, observe o caso
de Sanal Edamaruku. No Brasil, cristãos não perseguem, porque não têm
poder como na Índia. Se adquirirem poder aqui, farão o mesmo, ou voltarão
a fazer o que fizeram na idade Média. Esse é o risco de voltar nesses
candidatos cristãos.
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