Quem matar, ou roubar, ou cometer qualquer outro crime e se arrepender depois tem o perdão da igreja. Mas quem salvar a vida de uma criança grávida em decorrência de estupro é condenado. Aí está a mais tosca concepção de justiça que, indiferente ao progresso humano, ultrapassou séculos e milênios, subsistindo nas mentes de milhões de pessoas ainda no Século XXI.