"Richard Dawkins, conhecido como um
dos ateus mais influentes do mundo, diz que não tem certeza de que Deus não
existe
Por Dan Martins em 3 de março de 2012
Um dos ateus mais conhecidos do mundo, o biólogo e escritor Richard Dawkins,
participou recentemente de um debate com o Arcebispo da Cantuária, Dr. Rowan
Williams, líder religioso da igreja Anglicana, no qual afirmou não ser ateu, mas
agnóstico.
Autor de best sellers como “Deus: um delírio” e “O
Gene egoísta”, entre outros, Dawkins surpreendeu a muitos quando afirmou que para ele Deus é um delírio, mas
que não poderia ter 100% de certeza que Deus não exista. Como cientista, ele
acreditava que as probabilidades de existir um criador sobrenatural “seriam
muito, muito baixas”.
O biólogo participou de um debate com Williams cujo tema era o papel da religião
na vida pública da Grã-Bretanha. A conversa entre eles foi transmitida pela
internet e durou cerca de 100 minutos. No debate tiveram muitas provocações, mas
também respeito mútuo e bom humor, e teve um momento no qual, de acordo com o
jornal The Washington Post, Dawkins “surpreendeu o público on-line e que estava
no teatro ao fazer a concessão de uma brecha pessoal de dúvida sobre sua
convicção de que não há um criador”.
Citando o “espectro de sete pontos de credibilidade teísta”, criado por ele em
um dos seus livros, o escritor disse não ser totalmente ateu. Nessa escala, 1
seria a certeza completa e perfeita de que Deus existe, e 7 seria a completa
certeza de que ele não existe. Dawkins então se classificou como 6,9 na própria
escala de ateísmo.
O debate foi intermediado pelo filósofo Anthony Kenny, que interveio na
afirmação do biólogo perguntando: “Por que então você não se chama de
agnóstico?”. Diante dessa indagação Dawkins confirmou que essa definição seria
melhor.
Essas declarações foram motivo de reações imediatas nas redes sociais e nas
mídias tradicionais. O jornal Washington Post deu como manchete “Richard Dawkins
disse que não está completamente seguro que Deus não existe”. Já o inglês
Daily
Telegraph esclarece que se alguém não tem certeza que Deus não existe poderia se
denominar agnóstico, o que mudaria a maneira como Dawkins passaria a ser visto
pela comunidade ateísta mundial.
Fonte: Gospel+
Não foi
necessário esclarecimento do próprio Dawkins. Um dos leitores já esclareceu:
"Quem conhece um pouco do Richard, sabe que ele é um cientista convicto. E
cientista que se preze nunca afirma que suas teses são a verdade absoluta ainda
que no fundo ele acredite que sejam. A ciência sempre chama suas descobertas
de teorias e teses porque ela incentiva que novos cientistas continuem estudando
para aprimorar um determinado conceito ou para derrubar um conceito falho. Ao
contrário da religião que não enxerga ao seu redor, ainda que um farol pisque
uma verdade, a ciência prefere conferir se o que o farol pisca é plausível ou
não. Portanto o cientista que assumir uma posição fundamentalista torna a
ciência na sua própria religião.
Agnóstico não é o cara que tem dúvida da existência de Deus, agnóstico é o cara
que mesmo sabendo que Deus não existe, considera a possibilidade de sua
existência desde que um dia alguém prove cientificamente isso.
Pode ser apenas uma falácia, mas no fundo é uma tentativa de mostrar aos
religiosos que um ateu não é fundamentalista e usa o racional e não o emocional
e a fé para apoiar suas crenças. Dawkins não disse nenhuma novidade, e como bem
disse o Moises mais abaixo, que o acompanha já conhece esse posicionamento
dele." (Projeto Libertos De Verdade)
http://noticias.gospelmais.com.br/richard-dawkins-nao-tem-certeza-deus-nao-existe-31256.html
Pelas análises que fiz, eu não tenho
nenhuma dúvida de que o que está escrito na bíblia não vem de uma mente
onisciente, mas de pessoas muito equivocadas quanto à realidade do universo, o
que significa que o deus dos hebreus é o simples produto de seus pensamento
bárbaro de quase três milênios atrás. Mas, como Richard Dawkins, digo que
aceitaria a existência de um criador se aparecesse evidência. Mas, quanto
mais analiso, essas evidências se têm tornado mais improváveis. Cientistas nunca
afirmam cientificamente que algo não existe; apenas informam que nunca
encontraram indício dessa existência.