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RIO SÃO FRANCISCO
Mapa da extensão total
do rio São Francisco. Em seus 2 830 km o rio passa por cinco estados
brasileiros.
Comprimento 2 863 km
Nascente serra da Canastra (MG)
Altitude da nascente 1 200 m
Caudal médio 2 943 m³/s
Foz Brejo Grande (SE) e Piaçabuçu (AL), Oceano Atlântico
Área da bacia 641 000 km²
País(es) Brasil
O rio São Francisco, popularmente conhecido por Velho Chico, é um dos mais
importantes cursos d'água do Brasil e da América do Sul. O rio passa por cinco
estados e 521 municípios, sendo sua nascente geográfica no município de Medeiros
e sua nascente histórica na serra da Canastra, no município de São Roque de
Minas, centro-oeste de Minas Gerais.[1] Seu percurso atravessa o estado da
Bahia, fazendo sua divisa ao norte com Pernambuco, bem como constituindo a
divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas e, por fim, deságua no oceano
Atlântico, drenando uma área de aproximadamente 641 000 quilômetros quadrados.
Seu comprimento medido a partir da nascente histórica é de 2 814 quilômetros,
mas chega a 2 863 quilômetros quando medido ao longo do trecho geográfico.[2]
O rio São Francisco atravessa regiões com condições naturais das mais diversas e
tem seis usinas hidrelétricas. Apresenta dois estirões navegáveis: o médio, com
cerca de 1 371 quilômetros de extensão, entre Pirapora (em Minas Gerais) e
Juazeiro (na Bahia) / Petrolina (em Pernambuco) e o baixo, com 208 quilômetros,
entre Piranhas (em Alagoas) e a foz, no Oceano Atlântico. Os aluviões recentes,
os arenitos e calcários, que dominam boa parte da bacia de drenagem, funcionam
como verdadeiras esponjas para reterem e liberarem as águas nos meses de
estiagem, a tal ponto que, em Pirapora (em Minas Gerais), Januária (em Minas
Gerais) e até mesmo em Carinhanha (na Bahia), o mínimo se dá em setembro, dois
meses após o mínimo pluvial de julho.
As partes extremas superior e inferior da bacia apresentam bons índices
pluviométricos, enquanto os seus cursos médio e submédio atravessam áreas de
clima bastante seco. Assim, cerca de 75% do deflúvio do São Francisco é gerado
em Minas Gerais, cuja área da bacia, ali inserida, é de apenas 37% da área
total. A área compreendida entre a fronteira Minas Gerais–Bahia e a cidade de
Juazeiro (na Bahia), representa 45% do vale e contribui com apenas 20% do
deflúvio anual. Mesmo quando penetra na zona sertaneja semiárida, consegue
manter-se perene, apesar da intensa evaporação, da baixa pluviosidade e dos
afluentes temporários da margem direita. Tem seu volume d'água diminuído, mas
não totalmente graças ao mecanismo de retroalimentação proveniente do seu alto
curso e dos afluentes no centro de Minas Gerais e oeste da Bahia. Nesse trecho o
período das cheias ocorre de outubro a abril, com altura máxima em março, no fim
da estação chuvosa. As vazantes são observadas de maio a setembro, condicionadas
à estação seca.
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O rio São Francisco é também o maior responsável pela prosperidade de suas áreas
ribeirinhas compreendidas pela denominação de Vale do São Francisco, onde
cidades experimentaram maior crescimento e progresso como Petrolina, Pernambuco,
Juazeiro na Bahia devido a agricultura irrigada. Essa região apresenta-se
atualmente como a maior produtora de frutas tropicais do país, recebendo atenção
especial, também, a produção de vinho, em uma das poucas regiões do mundo que
obtêm duas safras anuais de uvas.
Aproveitamento hidrelétrico
O Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso é um conjunto de usinas, localizado na
cidade de Paulo Afonso, formado pelas usinas de Paulo Afonso I, II, III, IV e
Apolônio Sales (Moxotó), que produz 4.000 megawatts de energia, gerada a partir
do desnível natural de 80 metros da cachoeira de Paulo Afonso, no rio São
Francisco. A Usina Hidrelétrica de Sobradinho está localizada nos municípios de
Sobradinho e Casa Nova, estado da Bahia, a 40 km das cidades de Juazeiro (Bahia)
e Petrolina (Pernambuco) e distante, aproximadamente 470 km do complexo
hidroenergético de Paulo Afonso. A usina tem uma potência instalada de 1.050.000
kW (1.050 MW) e conta com 6 máquinas geradoras.[6] A Usina está posicionada no
rio São Francisco a 748 km de sua foz, possuindo, além da função de geração de
energia elétrica, a de principal fonte de regularização dos recursos hídricos da
região.[7] Outras usinas hidrelétricas construídas ao longo do rio são a de
Xingó, Itaparica (Luiz Gonzaga) e a de Três Marias.
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_S%C3%A3o_Francisco>
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CONHECIMENTOS GERAIS
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