A mensagem cristã prega riqueza ou pobreza? Qual seria o destinos dos ricos na visão do personagem Jesus Cristo?
Pastor Silas Malafaia desafia blogueiros
e sites cristãos a provarem através da
Bíblia que a teologia da prosperidade
está errada
<http://noticias.gospelmais.com.br/malafaia-desafia-provarem-teologia-prosperidade-errada-36528.html>
Vejamos agora se a mensagem cristã
original pregava alguma prosperidade:
"E
disse Jesus: As raposas têm covis, e as
aves do céu têm ninhos, mas o Filho do
homem não tem onde reclinar a cabeça. (Mateus 8:20)
E,
para completar a mensagem de pobreza do
comentário de Eudes Andre, temos esta,
atribuída ao próprio Jesus: "E
outra vez vos digo que
é mais fácil um camelo passar pelo
fundo duma agulha, do que entrar um rico
no reino de Deus."
(Mateus, 19:24).
E
depois de tudo isso, esses pastores
milionários ainda acham que podem entrar
nesse reino de Jesus!
rs
Por Dan Martins em 3 de junho de 2012
O pastor Silas Malafaia, em seu último
programa Vitória em Cristo, no dia
02/06, fez um desafio aos críticos de
seu trabalho e da mensagem pregada em
torno da prosperidade. O pastor desafiou
tais críticos a provarem teologicamente
que sua pregação está biblicamente
errada. “Chegou o grande dia, o dia que
eu estou desafiando muitos críticos que
gostam de dizer que estou no besteirol
da teologia da prosperidade”, afirmou o
pastor no início do programa.
Malafaia veiculou em seu programa o
vídeo da primeira parte de uma pregação
na qual fala de prosperidade e
desafiou seus críticos a contradizerem
sua mensagem à luz da Bíblia. O
pastor afirmou que destina seu desafio a
sites de notícia, blogueiros e “ilustres
desconhecidos”, que estão tentando ficar
conhecidos através de críticas a quem
está na mídia.
A pregação, intitulada “Uma vida de
prosperidade” foi proferida pelo pastor
em um culto de ceia ministrado na Arena
HSBC, no Rio de Janeiro. Ele inicia sua
pregação pedindo que os fiéis analisem e
suas palavras antes de “recebê-la”
porque, segundo ele, se trata de uma
mensagem que tem preconceito de
cristãos, medo de pastores falarem do
assunto, ação do diabo para neutralizar
os fiéis sobre o assunto, bravatas
emocionais, argumentos filosóficos e
“pouca Bíblia”. “Duvide, critique e
determine”, orienta.
Em sua pregação o pastor discorreu sobre
três tópicos a respeito do assunto: “O
que é a oferta”, “Características de um
verdadeiro ofertante”, e “Resultados na
vida do ofertante”.
Malafaia citou o texto de 2ª Coríntios
capítulo 9, que ele afirma ser o melhor
compêndio do Novo Testamento sobre o
assunto, para explicar o que é a oferta.
Malafaia afirmou que a oferta é um meio
de se receber o favor divino e um meio
de felicidade. Ele explica ainda que a
oferta é um serviço para Deus, através
do qual o ofertante será recompensado.
Em vários momentos da mensagem o pastor
frisou que não estava pregando uma
mensagem apelativa emocionalmente, mas
sim ensinando os fiéis de acordo com a
Bíblia.
Afirmando que “Deus trabalha com a
lei da recompensa”, Malafaia
explicou o terceiro tópico da sua
mensagem, falando das consequências da
oferta na vida de quem a dá. Explicando
que o fiel vai colher aquilo que
planta, o pastor falou que “tão
importante quanto a qualidade da oferta,
é a qualidade do solo”, e criticou
aqueles que, segundo ele, “gostam de dar
oferta pra picareta”. Ele lembra ainda
que quem semeia muito é que vai colher
muito.
Após a exibição da pregação, o pastor
afirmou no programa que “negar que a
Bíblia fala sobre prosperidade, é negar
a própria Palavra”, e que “prosperidade
é obedecer as leis de Deus”. “Se você
não crê em prosperidade é porque você
não crê na Bíblia”, ressaltou.
Malafaia concluiu seu programa afirmando
que é totalmente transparente nas
ofertas que recebe, e que investe
milhões em programas de televisão e
obras sociais. Ele encerrou o programa
afirmando que continuará falando sobre o
assunto no próximo programa e desafia:
“tenta me contraditar, não fica
inventando filosofia barata não. Não
bota em blog e em site não, me contradiz
na Bíblia. Diz que eu interpretei
errado, ou cala sua boca, e deixa de ser
um crítico mané que fica falando bobagem
e colocando minhoca na cabeça do povo de
Deus”.
Não ajunteis tesouros na terra, onde a
traça e a ferrugem tudo consomem, e onde
os ladrões minam e roubam;
Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a
traça nem a ferrugem consomem, e onde os
ladrões não minam nem roubam. (Mateus
6:19,20)
Para os teólogos da prosperidade o
apóstolo Paulo pode ser considerado o
mais fracassado ministério de todos os
tempos.
Ele não foi rico, não possuiu grandes
propriedades, não teve carros, cavalos e
barcos, não morou em mansões, nem
tampouco possuiu ouro, prata e riquezas.
Para piorar a situação, o apóstolo aos
gentios, recebeu dos judeus quarentenas de açoites, foi açoitado com
varas, apedrejado, sofreu três
naufrágios, passou uma noite e um dia no
abismo. Em viagens muitas vezes, em
perigos de rios, em perigos de
salteadores, em perigos com os
patrícios, em perigos com os gentios, em
perigos na cidade, em perigos no
deserto, em perigos no mar, em perigos
entre os falsos irmãos, em trabalhos e
fadiga, em vigílias muitas vezes, em
fome e sede, em jejum muitas vezes, em
frio e nudez. Além disso ele foi preso
algumas vezes, lançado em cárceres
fétidos e mal cheirosos, tendo morrido
na mais profunda miséria.
Para os defensores da teologia da
prosperidade Paulo não estava na visão e
por não possuir a unção de Deus morreu a
mingua.
Pois é, pobre Paulo, miserável Paulo,
não pode ser comparado aos apóstolos de
hoje que são homens "ungidos" além de
proprietários de jatinhos e mansões e
milhões.
Pobre que nem Paulo, só um tal de Jesus
de Nazaré." (Comentário do leitor Eudes
Andrade)