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SE DEUS EXISTISSE, O MUNDO DO CRENTE SERIA MUITO MELHOR
- 22/11/2005 -
“Se Deus não existisse”, dizem os religiosos, o mundo do crente seria muito ruim. Mas
nós podemos dizer que, SE DEUS EXISTISSE, o mundo seria muito bom. Ele não é
nem tão bom, nem tão ruim, contudo estamos rodeados de perigos e, se
descuidarmos, não há quem possa nos defender.
Assim seria a vida do
servo de deus:
“Aquele que habita no esconderijo do
Altíssimo, à sombra do Todo-Poderoso descansará. Direi do Senhor: Ele é o
meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio. Porque ele te
livra do laço do passarinho, e da peste perniciosa. Ele te cobre com as suas
penas, e debaixo das suas asas encontras refúgio; a sua verdade é escudo e
broquel. Não temerás os terrores da noite, nem a seta que voe de dia, nem
peste que anda na escuridão, nem mortandade que assole ao meio-dia. Mil
poderão cair ao teu lado, e dez mil à tua direita; mas tu não serás
atingido. Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos
ímpios. Porquanto fizeste do Senhor o teu refúgio, e do Altíssimo a tua
habitação, nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.
Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos
os teus caminhos...” (Salmo 91).
Seria mesmo maravilhoso o mundo,
se esse deus existisse! O crente não adoeceria, não
sofreria os ataques dos bandidos nem acidentes, não perderia a vida em
guerras, não sofreria “nenhum mal”.
Mas a realidade é esta que está na mesma
bíblia: “tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao
ímpio, ao bom e ao mau, ao puro e ao impuro; assim ao que sacrifica como ao
que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que
teme o juramento” (Eclesiastes, 9: 2)
Até gostaríamos muito que existisse um
deus para nos dar essa segurança. Entretanto, a realidade não nos deixa
enganar: se não tomarmos cuidado, sofremos as conseqüências do nosso
descuido, independentemente de sermos crentes ou descrentes.
Se
olharmos a história dos hebreus na Bíblia, vemos que, quando eles se
tornaram mais monoteístas, isto é, mais fiéis a Yavé, eles foram mais
subjugados do que antes e perderam até a monarquia, que, segundo as palavras
de Yavé, seria interminável, e, por último, perderam até a terra da
promessa.
Se existisse algum deus, protetor dos bons e castigador
dos maus, teríamos “o mundo que pedimos a deus”. Mas os fatos negam a
existência de tal ser.
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