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O QUE É DEUS? UM SER REAL OU IMAGINÁRIO?
- 14/04/2006 -
Dizem que Deus é um ser eterno, onipotente, onisciente,
onipresente, perfeito justo e bom. Entretanto, o próprio livro chamado de "A
PALAVRA DE DEUS" revela que Deus é o pensamento do homem, ou seja é fruto da
imaginação humana, principalmente dos hebreus. Nos tempos do Velho Testamento, a
justiça de Deus era o que os hebreus pensavam ser justo; nos nossos dias, é o
que eles acham justo ou o que os cristãos consideram justo. A perfeição divina é
o que os homens acham perfeito. Os enganos tidos com palavra de Yavé são a prova
de ser ele fruto do pensamento
primitivo.
De acordo com pensamento hebreu, quando Deus, Yavé criou o
mundo, até as cobras falavam como humanos. A cobra enganou Eva, a primeira
mulher.
Yavé sentenciou como castigo para a cobra: "sobre o teu
ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida" (Gênesis, 3: 14).
Como sabemos, a cobra não come pó, mas alimenta-se de ratos, sapos, pássaros,
pequenos viventes que consegue pegar. A sentença de Yavé foi o que os
hebreus pensavam que fosse real. Eis a primeira prova de que Yavé é produto da
imaginação humana.
Yavé falava com Adão e Eva e falou também com Caim, o
primeiro homicida. Falava pessoalmente também com Noé, com Abraão, com Isaque,
com Jacó, com Moisés, etc. Mas, nos dias que o livro da lei de Deus foi
encontrado na reforma do templo determinada por Josias, ninguém via nem ouvia
esse deus; sua manifestação ocorria através das visões dos profetas; e nunca
mais Yavé apareceu para ninguém. Mais uma prova de que Yavé só existe no
imaginário de um povo que tinham esses contos como verdade.
Nos primórdios deste mundo,
segundo aquele livro sagrado, os homens viviam séculos,
alguns chegando a quase um milênio de vida. E as vidas longas só existiam
nos tempos patriarcais informados no livro encontrado no templo de Jerusalém.
Todavia, os
conhecimentos arqueológicos não deixam dúvida de que o homem do passado vivia
menos do que o de hoje. Mais uma evidência de que Yavé e seus homens
escolhidos são produto da imaginação judaica.
O tempo decorrido da criação do mundo até os dias de Jesus
foi apenas quatro milênios, tão literalmente, que o arcebispo James Usher
calculou até o dia da semana e a hora da criação do mundo; e o evangelho de
Lucas aponta uma pequena linhagem de Adão a Jesus. Por outro lado, a ciência prova que o
mundo tem bilhões de anos, e a visão telescópicas não deixa dúvida; porque o
que se avista a um milhão de anos-luz é a imagem do que existia há um milhão de
anos. Mais uma certeza de que a história divina dos hebreus é lenda.
Quando a maldade do homem se multiplicou sobremaneira sobre a
Terra, Yavé fez uma inundação que cobriu toda a Terra, matando toda a
humanidade, com exceção de Noé e sua família. Os estudos geológicos provam
que nunca houve uma inundação que envolvesse toda a Terra, mas há
aproximadamente sete milênios ocorreu uma grande inundação pelo transbordamento
do Mar Mediterrâneo, que pode ter dado origem à lenda do dilúvio universal.
Ademais, há pirâmides do Egito mais antigas do que a época em que a Bíblia diz ter
ocorrido esse dilúvio, e não há nenhum registro de que tenha havido uma
inundação naqueles tempos, nem há vestígio de inundação nelas. Aí está mais uma prova de que Yavé, como os outros
deuses, é fruto do pensamento equivocado do homem do passado.
Entre os preceitos escritos por Yavé em duas tábuas de pedra
e entregues a Moisés, há um que proíbe fazer imagens do que há no céu, na Terra
e "nas águas debaixo da Terra". Sabemos que a Terra não está por cima
de água como os hebreus pensavam. Mais uma indubitável prova de que a
palavra de Yavé não era realidade, e sim o que os hebreus pensavam que fosse
real.
Segundo o evangelho de Mateus, Jesus, o filho de Deus,
falando da destruição de Jerusalém e dispersão dos judeus (Mateus, 24: 15;
Lucas, 21: 20), teria dito que, “Logo depois da tribulação daqueles dias,
escurecerá o sol, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu e os
poderes dos céus serão abalados. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do
homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão vir o Filho do homem
sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos
com grande clangor de trombeta, os quais lhe ajuntarão os escolhidos desde os
quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus (Mateus, 24: 29-31). Hoje
sabemos que uma das menores estrelas é milhares de vezes maior do que a Terra.
Isso foi escrito, porque achavam que a Terra era o centro da criação divina,
ficando em baixo, e o céu em cima, e as estrelas eram pequeninas como parecem
aos nossos olhos, sendo possível caírem sobre a Terra. Nesse texto, fica claro
que, além de os autores da palavra divina não conhecerem a realidade, tudo
aquilo passou e nada aconteceu do predito, o que nos dá a certeza de que o
esperado reino divino não passa de fantasia religiosa.
Yavé declarou fazer justiça vingando "a iniqüidade dos
pais nos filhos até a terceira e quarta geração" (Êxodo, 20: 5). Ninguém em
são raciocínio hoje consideraria isso como justiça. Está aí mais uma prova de
que a perfeição e a justiça de Yavé não era mais do que o pensamento bárbaro
dos hebreus daquele tempo.
A falta de explicação
sobre a origem do universo não justifica acreditar na existência de um deus,
quando tudo que existe de prova sobre ele são informações tão equivocadas. Se a
Bíblia não existisse, eu ficaria em dúvida sobre a existência ou inexistência de
Deus. Mas, com as provas bíblicas, não tenho dúvida de que esse deus nasceu na
mente humana como fruto do desconhecimento. Deus é, com certeza, uma criação do
pensamento equivocado do homem primitivo.
Se a palavra dita procedente desse deus é equivocada, colocando a origem do
universo há apenas seis milênios, falando de pessoas com quase um milênio de
idade, afirmado que a Terra está está sobre águas, que as estrelas podem cair do
céu sobre a Terra, que é justo vingar a maldade dos pais sobre os filhos, isso não me deixa dúvida
de que esse deus é simplesmente um ser imaginário procedente do pensamento de um
povo muito primitivo.
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