TEMER E BOLSONARO FECHARAM AS FÁBRICAS DE
FERTILIZANTES
Temer e Bolsonaro fecharam as
fábricas de fertilizantes no país
Foram os governos de Temer e Bolsonaro que erraram, não o
Brasil, como disse a ministra Tereza Cristina, fechando fábricas de
fertilizantes na Bahia, em Sergipe e no Paraná, afirmou o presidente Lula
04/03/2022 15h42 - atualizado às 16h16
Reprodução
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Foram os governos de Temer e Bolsonaro que erraram, não o Brasil, fechando
fábricas de fertilizantes na Bahia, em Sergipe e no Paraná, afirmou o presidente
Lula em sua conta do Twitter. Além disso, completou, “também
abandonaram a construção de novas fábricas de fertilizantes em Minas e no Mato
Grosso do Sul”. Lula respondeu à manifestação da ministra da Agricultura,
Tereza Cristina, dizendo que “o Brasil errou” ao fechar as fábricas de
fertilizantes.
De acordo com Lula, o governo atual aprofunda a
dependência de derivados de petróleo importados, como fertilizantes e
combustíveis, ao mesmo tempo que destrói empregos no país. O Brasil
importa mais de 80% dos fertilizantes utilizados na produção agrícola. No caso
dos insumos com potássio, o percentual chega a 96%. O país também importa
gasolina a preços determinados pelo mercado internacional. O governo Bolsonaro
será responsável por falta ou aumento excessivo dos fertilizantes no Brasil,
denunciam parlamentares petistas na Câmara dos Deputados.
“Ele fechou a Fafen (Fábrica de
Fertilizantes Nitrogenados) no Paraná, não concluiu a fábrica do Mato Grosso do
Sul e paralisou atividades em outras duas fábricas, uma em
Sergipe e outra na Bahia, para depois arrendá-las”, acusou o petroquímico
Gerson Castellano, diretor de Relações Internacionais e Setor Privado da FUP, no
Portal da CUT.
Em fevereiro de 2020, numa canetada, Bolsonaro fechou a Fafen, unidade
responsável pela produção de 30% do mercado brasileiro de ureia e amônia e 65%
do Agente Redutor Líquido Automotivo (ARLA 32). O fim das
atividades jogou mais de mil trabalhadores na rua. Agora, a Petrobras
tenta vender as instalações da fábrica.
A empresa anunciou no início deste mês a venda da Unidade de Fertilizantes
Nitrogenados (UFN3), em Três Lagoas (MS), ao grupo russo Acron, com cerca de 80%
das obras concluídas. Bolsonaro comemorou, mas os compradores russos têm mais
razões para festejar.
A construção da UFN3 começou em setembro de 2011, mas foi interrompida em
dezembro de 2014. Se concluída, a fábrica terá capacidade projetada de produção
de 3.600 toneladas de ureia e de 2.200 toneladas de amônia por dia.
O dirigente da FUP lembrou que, mesmo com as fábricas em funcionamento, o Brasil
ainda importava 50% dos fertilizantes usados no campo. O fato deveria justificar
a abertura de mais fábricas – afinal, o país é o segundo maior exportador de
alimentos do mundo – e não o fechamento das existentes.
“A gente já alertava sobre isso lá atrás. Em 2020, quando Bolsonaro fechou a
Fafen, alertamos que a falta de estratégia do governo
colocaria o país em uma situação de dependência total dos insumos”,
apontou Castellano.
Da Redação
<https://pt.org.br/temer-e-bolsonaro-fecharam-as-fabricas-de-fertilizantes-no-pais/>
Depois de outros estragos, mais esse. O que mais os brasileiro querem para
entenderem onde o país está sendo jogado?
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