TRÊS LOUCURAS QUE AMEAÇAM O MUNDO

 

Três pensamentos bárbaros e estultos ultrapassaram os progresso do conhecimento e ainda ameaça o nosso mundo até os nossos dias. 

 

 

Ha dois mil e seiscentos anos aproximadamente, um rei convenceu o seu povo com um livro colocado no templo de que há um ser onipotente e onisciente criador de todas as coisas que fez um punhado de milagres alguns séculos antes, mas não aparecia mais para ninguém, e determinou que eles matassem as populações do Oriente Médio e se apoderassem da região, porque esse deus havia dado essa terra à descendência de um tal Abraão. Eles tentaram por séculos fazer o que acreditavam ser promessa divina, até serem expulso do pedacinho da terra que ocupavam. E, por incrível que pareça, continuaram acreditando serem um povo divinamente escolhido destinado a dominar, não só aquela região, mas o mundo inteiro.

 

Quase dois mil anos atrás, foram escritos uns livros religiosos que afirmam que o deus criador de todas as coisas abandonou o seu povo anteriormente escolhido, e chamou outros povos para serem seus representantes mediante o deus nascido de uma mulher judia que teria sido crucificado e teria ressuscitado, e esse deus filho brevemente voltaria para acabar com os reinos do mundo e reinar para sempre com seus seguidores.  Nada disso aconteceu, mas essas estórias convenceram mais da metade do mundo, e os chefes dessa organização eliminaram milhares de vidas humanas enquanto tiveram poder para isso.

 

No sexto século desta era, um indivíduo guerreiro disse ter recebido ordem do deus todo-poderoso para escrever um livro que manda seus seguidores saírem matando os que não acreditam nele e dominarem o mundo

 

Esse deus nunca aparece para ninguém, não há nenhum indício de que ele exista, só está escrito que apareceu para povos de milhares de anos atrás e enviou um anjo a um guerreiro mais recentemente. Não obstante isso, seus seguidores acreditam que ele tenha ordenado que eles façam as barbaridades que vemos aí pelo mundo.   E essas maluquices são incutidas nas cabeças das crianças, que crescem insensíveis a quaisquer argumentos lógicos e dispostas a matar e morrer em nome desse ser imaginário.

 

Se Yavé, o deus dos judeus fosse real, eles teriam dominado o mundo há mais dois milênios e meio. 

Se o Jesus dos cristãos fosse real, ele já teria aparecido há muitos século e acabado com o mundo humano e criado aquele mundo sobrenatural que teria prometido.

Mas Alá, o deus dos muçulmanos, é mais perigoso. Pois, segundo seu mensageiro, ele não teria prometido fazer nada, mas teria incumbido seus seguidores de fazer tudo, só prometendo maravilhas depois da morte.  Por isso, é muito mais difícil convencê-los de que estão seguindo ideias tão estúpidas.

 

É uma tremenda estultícia acreditar que um ser invisível tenha criado uma natureza tão perversa, onde uns seres têm que comer outros para viver, e, embora classificado com perfeito justo e bom, deixe o mundo cheio de injustiça e não faça nada contra os injustos, deixando os fraco à mercê dos fortes.  Mas essa insensatez ainda domina a maior parte da população mundial, e ainda vivemos sob a ameaça de alguns deles adquirirem poder para massacrar o resto do mundo como o Cristianismo fazia na Idade Média.

 

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