MAIS UM ENGANO DA FÉ - RELIGIÃO NÃO MELHORA O MUNDO
11/10/2006
Um dos grandes enganos dos religiosos alimentados até hoje é
que as religiões tornam o mundo melhor e, se ninguém acreditasse em deus, o
mundo seria um caos bem pior do que é. Entretanto, exemplos não faltam de que grande
parte dos males do mundo procedem exatamente dos religiosos.
Vejam o que pensam alguns cristãos:
“A primeira constatação que me vem à mente é a de que, na hipótese impensável
de que Deus não existe, o mundo, para muita gente, não seria muito diferente do
que é hoje.
A mentira, por exemplo, seria considerada fato normal, corriqueiro, e até, sob
certos aspectos, elogiada. Motivo de admiração, inclusive, por se tratar de
artifício utilizado por pessoas sagazes, espertas, astutas, que, valendo-se
desse “artifício”, conseguem atingir seus objetivos, de forma rápida e sem muito
esforço adicional.
...
E a violência? Seria uma grande mentira? E a fome? E as guerras? O terrorismo? O
contrabando de armas? O tráfico de entorpecentes? Seriam verdades? Se são
verdades, Deus existiria? Mas Deus não poderia compactuar com tanta miséria!
Então Deus não existe mesmo? Deus seria uma grande mentira? Não. Na verdade,
Deus existe. Sempre existiu. Apenas não está presente no coração daqueles que
praticam a violência. Todo tipo de violência. Todo tipo de mentira. Essa é a
grande e única verdade.” (Considerações de um colega escritor publicada em
02/08/2003, às 16:42, falando de "Ateus e Agnósticos").
"Com Deus é diferente?" - pergunta o outro colega – "Parece que não:
Abraão mentiu, dizendo ao faraó do Egito que Sara era sua irmã (Gênesis, 12: 18,
19).
Jacó fraudou: usou varas de madeira verde descascadas para fazer os bezerros
nascerem listrados (Gênesis, 30:37-43). Ademais, como isso não funcionaria
naturalmente, deveria ser o seu deus que o ajudava a fraudar.
Davi matou o súdito por cobiça (II Samuel, 11: 2-17) e Salomão matou o próprio
irmão, também por causa de mulher (I Reis, 2: 17-25).
E a igreja cristã romana foi quem mais matou por ignorância.
Motivos religiosos têm sido a maior causa de guerras.
O terrorismo é praticado pelos mais fanáticos religiosos, que dão a própria vida
pela fé.
“Deus não poderia compactuar com tanta miséria”? “Bem-aventurados vós, os
pobres, porque vosso é o reino de Deus”, teria dito o Filho de Deus" (Lucas,
6:20).
Hoje, os caloteiros da fé estão por aí tirando muito do pouco dos pobres."
(Anticristo, "").
Recentemente, um leitor me disse ser duramente discriminado por seu pais,
informando: "eles falaram que morar com uma pessoa com a minha teoria da não
existência de deus era como ter dentro de sua casa um ladrão assassino". Isso me
levou a pensar nesse grande engano da fé.
"Deus existe. Sempre existiu. Apenas não está presente no coração daqueles
que praticam a violência", afirma o cristão. Mas eu pergunto: Onde está a
maior violência? Não é justamente nos atos daqueles que acreditam estarem
trabalhando em prol da causa divina? Não é em nome de deus que foram queimados
aqueles que apontavam os enganos da igreja cristã romana?
Não são dos mais
religiosos aqueles que mais matam em massa na atualidade? E
não estão entre os
arautos da palavra divina aqueles que hoje enfrentam processos por diversos
crimes cometidos contra seus próprios fiéis?
Pergunto mais: Por que Yavé teria abonado a fraude de Jacó? E por que também ele
vingava "a iniqüidade dos pais nos filhos" (Deuteronômio, 5: 9)? Não é porque
Yavé foi feito à imagem dos hebreus?
Daniel C. Denett, um americano estudioso do assunto, diz: ""Não encontrei
nenhuma evidência que apoiasse a tese de que pessoas, religiosas ou não,
tivessem maior propensão a matar, roubar estuprar, trair". Para confirmar
isso, ele diz que entre os 2 milhões de presidiários americanos a proporção
de religiosos – inclusive de não-religiosos – é a mesma que entre a população
livre" (Revista SUPERINTERESSANTE).
Um pastor preso por roubar carro, outro por falsidade ideológica
Posted: 25 May 2010 09:56 AM PDT
Em Natal, o pastor da Igreja Presbiteriana, Geraldo Rodrigues Filho, de 53 anos,
foi preso por estar em poder de um Ford Ecosport preto e um Fiat Idea Adventure,
ambos roubados. Ele havia acabado de “vender” outro Ford Ecosport a Humberto
Luís Vasquez, de 26 anos, que estava rondando estacionamentos de forma suspeita,
o que fez com que seus donos chamassem a polícia. Ambos foram parar na cadeia.
Em outro caso, em São Paulo, o pastor evangélico Celso Sabino, de 51 anos, usava
o fato de ter o nome idêntico e as características físicas parecidas (negro,
baixo, usa óculos) com a de um escrivão de do 77º Distrito Policial e forçado
várias pessoas a aceitarem cheques sem fundo. Uma das pessoas lesadas apresentou
queixa e o pastor foi detido.
Não eram só pessoas comuns, não eram só evangélicos, eram pastores evangélicos.
A dica é clara: religião não serve como indicador de moral das pessoas. Religião
não impede ninguém de ser um filho da puta. Abre o olho, amigo crente!
(Fontes: Tribunal do Norte, citado em Tela Crente).
Aí estão mais dois exemplos de que a religião não torna bom o que é ruim.
Se existisse um ser sobrenatural que punisse realmente os maus e premiasse os
bons, o mundo seria, com certeza, bem melhor. Todavia, o que os fatos nos
mostram é que, embora creiam em deus, as pessoas se abstêm de práticas nocivas
aos outros muito mais em razão da justiça humana que aí está para puni-las do
que da justiça divina que pensam que existe ou existirá um dia.
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