O principal problema da
religião é perpetuar os enganos primitivos mesmo depois que a ciência dá prova
incontestável. É um perigo para o nosso já prejudicado planeta.
Há três mil anos, até
os homens mais sábios do mundo acreditavam que a terra fosse plana e redonda ou
quadrada, o centro do universo, e que o sol e as estrelam girassem em torno dela.
Atualmente, só umas poucas pessoas muito desinformadas pensam assim.
O que é bastante difícil de explicar é dois bilhões de pessoas da atualidade
ainda terem como verdade divina o livro que disse esse engano.
O livro sagrado diz que
Yavé fez a Terra no terceiro dia, e o Sol foi feito no quarto dia (gênesis, 1:
9-19). Fez um planeta para depois fazer a estrela orbitada por ele.
Também diz que
o Sol é que gira em torno da Terra indo de uma a
outra extremidade dos céus: "A sua saída é desde uma
extremidade dos céus, e o seu curso até a outra extremidade deles"
(Salmos, 19:6).
Em um lugar diz que
a Terra é redonda, fala do
"círculo da terra" (Isaías,
40:22), em outros diz que a Terra é
quadrada (Ezequiel,
7: 2; Apocalipse, 7: 1; 20: 8) e, em
vez de esférica, ela é plana, possibilitando
alguém avistar o mundo inteiro do alto de um grande monte (Mateus,
4: 8).
No final da Idade Média, Fernão de Magalhães
ainda zombou dessa visão cristã: “A igreja diz que a terra é quadrada, mas eu
sei que ela é redonda, porque vi sua sombra na lua. Tenho mais fé em uma sombra
do que na igreja.”
Assustador é ver como mestres
religiosos ainda hoje conseguem convencer uma grande parte da humanidade a
acreditar
que foi um ser onisciente que inspirou homens a escrever esses enganos.
Assim, eles convencem o povo a praticar muitas coisas ruins como sendo boas,
colocando o planeta em risco.