ERROS QUE AGRAVARAM OS EFEITOS DO ATAQUE TERRORISTA AO
WORLD TRADE CENTER
Saiba os fatores que ampliaram a destruição do 11 de
Setembro em NY
Erros de inteligência não impediram ataques, cujo poder
aumentou por problemas no projeto do WTC e nos
procedimentos de resgate
Carolina Cimenti, de Nova York, especial para o iG |
05/09/2011 08:01 - Atualizada às 19:20
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escolheu o entretenimento
Erros do governo e da inteligência americanos não
frustraram os ataques do 11 de Setembro de 2001, que,
além das Torres Gêmeas do World Trade Center (WTC), em
Nova York, tiveram como alvo o Pentágono, em
Washington, e um avião que caiu na Pensilvânia depois
que os passageiros tentaram retomar seu controle das
mãos dos sequestradores. (Veja infográfico com
cronologia dos ataques)
Em Nova York, os problemas no projeto arquitetônico e de
engenharia do WTC e as falhas nos procedimentos das
equipes de resgate ampliaram o poder dos atentados.
Leia, a seguir, uma lista compilada pelo iG dos dez
problemas que tornaram os atentados em Nova York ainda
mais mortais:
1. erros do governo e da inteligência;
2. estrutura do WTC;
3. disposição das escadas de emergência no
WTC;
4. travas nos elevadores do WTC;
5. resistência ao fogo do WTC;
6. plano de retirada do WTC;
7. porta da cobertura fechada no WTC;
8. comunicação entre bombeiros e policiais;
9. problemas nas transmissões dos rádios;
10. falta de plano de emergência.
1. Erros do governo e da inteligência americanos
"No verão de 1989, um grupo de soldados mujahedin
(guerreiros islâmicos), que haviam acabado de vencer a
guerra contra a União Soviética no Afeganistão
(1979-1989), imigrou para a Ásia Central, Oriente Médio
e, finalmente, EUA. Esse grupo tomou conta de uma
mesquita no Brooklyn, em Nova York, e escolheu o xeque
Omar Abdel Rahman, um fundamentalista egípcio, como
líder espiritual.
Em novembro de 1990, o grupo realizou seu primeiro
ataque em solo americano, matando um rabino radical,
Meir Kahane, em plena Manhattan. Um militante foi
preso ao tentar fugir do hotel onde o assassinato havia
sido cometido. Em sua casa, a polícia encontrou armas,
munição e textos em árabe proclamando a “destruição dos
edifícios do capitalismo”. Os oficiais também
encontraram fotos de pontos famosos de Nova York, como a
Estátua da Liberdade e o World Trade Center (WTC).
O homem foi preso, mas logo considerado um lunático. Os
oficiais e policiais deixaram passar evidências de que
ele não havia agido sozinho e, na verdade, contava com
um grande grupo por trás. A maioria do material em árabe
apreendido, na verdade, só foi traduzido vários anos
mais tarde.
Os cúmplices do suposto lunático só foram presos três
anos mais tarde, depois de levar uma van cheia de
explosivos até a garagem do WTC. Ao meio dia da
sexta-feira 26 de fevereiro de 1993, uma bomba em uma
van deixou seis mortos.”
O trecho acima foi retirado do livro “102 Minutos - A
História Inédita da Luta Pela Vida nas Torres Gêmeas”,
dos jornalistas Jim Dwyer e Kevin Flynn, e ilustra as
falhas na inteligência americana antes do 11 de
Setembro. Um ano depois dos ataques de 2001, o Congresso
americano, sob pressão do lobby das famílias das vítimas
dos ataques, estabeleceu uma independente de
investigação por meio da Comissão Nacional 11/9.
O relatório elaborado pela comissão aponta diversas
falhas no recolhimento de informação de inteligência e
coordenação dos dados obtidos em relação às fronteiras,
segurança aérea e reação a emergências. Enormes
problemas de comunicação entre a CIA e o FBI em relação
a investigações também foram apontados como uma falha.
No documento, a comissão revela que os ataques não foram
exatamente surpreendentes para a inteligência americana.
Os atentados foram somente o resultado final, e o mais
mortal, de uma série de ações iniciadas anos antes, com
até alguns agentes os tendo previsto. A comissão
descobriu que relatórios sobre as ameaças de um ataque
iminente eram claros, pediam urgência e foram
apresentados com mais persistência do que o governo
americano queria reconhecer.
Saiba mais sobre o 11 de Setembro:
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Alguns desses relatórios, por exemplo, enfatizavam
totalmente o papel da Al-Qaeda e o uso que rede
terrorista pretendia fazer de aviões comerciais como
armas. A organização dos atentados foi coordenada dentro
dos EUA, durante dois anos, e ninguém, nem a polícia nem
o governo, os deteve.
De acordo com a Comissão 11/9, o governo Bush recebeu um
documento sobre os ataques um mês antes deles, em 6 de
agosto de 2001, chamado "Bin Laden Determinado a Atacar
em Solo Americano".
Além do WTC, os terroristas também conseguiram jogar um
avião contra o Pentágono e sequestrar uma aeronave que
caiu na Pensilvânia depois que os passageiros tentaram
tomar seu controle. (Veja infográfico com cronologia dos
ataques)
2. Estrutura do World Trade Center
Dois fatos permitiram que as torres do WTC, que foram
finalizadas em 1973 após quase sete anos de construção,
se tornassem dois dos prédios menos seguros do mundo no
caso de um incêndio: primeiramente, elas eram
propriedade da Autoridade Portuária de Nova York e New
Jersey, ou seja, órgão público pertencente a dois
Estados que era praticamente acima da lei em relação às
normas de segurança. Em segundo, as torres foram
construídas seguindo o código de construção de 1968 de
Nova York, um dos menos restritos e mais influenciados
pela indústria imobiliária.
De acordo com um artigo do jornal New York Times, o
código de construção de 1938, anterior ao de 1968,
“exigia materiais específicos, como tijolos e concreto,
na construção de um prédio alto, para proteger em caso
de um incêndio". Além disso, o código de 1938
determinava que as colunas de um prédio tinham de
suportar o fogo por pelo menos quatro horas. O código de
1968 reduziu esse número para três, sem especificar qual
material teria de ser usado nos prédios.
A flexibilidade criada por ele permitiu à Autoridade
Portuária reduzir enormemente o uso de concreto na
construção das torres. Segundo relatório do ex-chefe dos
bombeiros de Nova York Vincent Dunn, especialista em
incêndios em prédios altos, com mais de 43 anos de
experiência na sua área, diferentemente da construção
clássica de edifícios altos, os pilares fundamentais das
Torres Gêmeas estavam concentrados no centro do
edifício, juntamente com os elevadores. Além disso, a
estrutura era feita de 60% aço e 40% concreto, quando o
modelo clássico estipula exatamente o contrário.
Esse tipo de estrutura inovadora realmente absorveu o
impacto imeadiato dos aviões, conforme haviam atestado
os engenheiros que as construíram. Elas não desabaram
imediatamente. Sua estrutura revolucionária, porém,
respondeu muito mal aos minutos que se seguiram sob
incêndio e calor extremo. “Quanto mais concreto, menos o
fogo se alastra”, disse Dunn ao iG.
Cada andar das torres do WTC era praticamente uma área
aberta, como passaram a ser os escritórios modernos, sem
paredes do chão até o teto. “Esse projeto permitiu que o
fogo se espalhasse muito mais rapidamente em cada andar
e, disseminando-se pelas saídas de ar do ar-condicionado
central, por todos os andares do prédio”, relatou o
ex-chefe dos bombeiros.
Como cada andar suportava o peso apenas do andar
imediatamente acima, assim que os andares mais altos
começaram a desmoronar pela destruição causada pelo
fogo, todos os andares foram pressionados
consecutivamente. Isso ajuda a explicar por que os
prédios desabaram completamente: assim que os andares
superiores começaram a desabar, a pressão sobre os
andares mais baixos era superior ao que eles podiam
aguentar.
3. Disposição das escadas de emergência das torres
Até 1968, todos os prédios em Nova York com mais de seis
andares tinham de ter uma saída de emergência adjacente
ao edifício, fora da estrutura, e com paredes grossas de
concreto para permitir uma retirada rápida e evitar que
pegassem fogo. Se o WTC tivesse seguido as normas
anteriores ao código de 1968, as torres teriam de ter
pelo menos quatro escadas de emergência cada uma, sendo
uma delas fora da estrutura principal.
Mas com o novo código de normas aprovado, os
proprietários de imóveis podiam reservar mais espaço
para salas e conjuntos, e menos para áreas de
emergência: cada torre tinha apenas três escadas de
emergência, e todas concentradas no centro do edifício.
Com o ataque dos aviões, as três escadas de emergência
da Torre Norte e duas na Torre Sul foram destruídas e
bloqueadas em pelo menos uma parte. Apenas uma escada,
na Torre Sul, continuou praticamente intacta depois dos
ataques, possibilitando o tráfego as pessoas do topo à
base do edifício de 110 andares.
Além disso, duas das três escadas de emergência de cada
torre não levavam as pessoas diretamente até a rua, mas
até o mezanino (primeiro andar), onde ainda era
necessário descer uma escada rolante estreita para
chegar às portas da rua. Esse foi um problema grave no
momento da retirada no 11 de Setembro, porque uma longa
fila se formou no mezanino, e muitas pessoas,
impressionadas com o que viam lá fora, paravam e não
conseguiam avançar para sair do prédio, impedindo que
outros saíssem.
A cidade de Nova York havia mudado uma das regras sobre
segurança em prédios altos em 1984, exigindo que as
diversas saídas de emergências fossem distantes umas das
outras, porém a lei não era retroativa, então o WTC não
precisou se adequar.
4. Travas nos elevadores
Dezenas, se não centenas ficaram presos em elevadores
nos ataques do 11 de Setembro. Aqueles que estavam
presos nos elevadores parados no térreo, e conseguiram
ser ouvidas por bombeiros, foram salvos. Outros não
conseguiram forçar as portas externas dos elevadores
que, por um dispositivo de segurança, ficaram travadas.
De acordo com o livro “102 Minutos", os bombeiros
tiveram um trabalho estafante para salvar algumas das
pessoas presas, pois tinham de forçar a porta de
segurança de cada um dos 99 elevadores de cada torre a
cada cinco andares para tentar descobrir onde exatamente
estavam parados. Com a escuridão completa na coluna dos
elevadores, não conseguiam ver mais do que quatro ou
cinco andares.
Um trabalho demorado e pesado, que resultou no não
salvamento de algumas vítimas. O código de construção
exige aberturas nas paredes das colunas dos elevadores a
cada três andares para evitar esse tipo de contratempo,
mas o WTC não respeitava essa regra.
5. Resistência ao fogo
A resistência ao fogo das estruturas dos edifícios nunca
havia sido posta à prova. “Um dos maiores segredos das
torres era que a sua estrutura de aço nunca havia sido
testada para saber como reagiria a um incêndio, e um dos
maiores segredos do corpo de bombeiros é que um incêndio
em um prédio alto é quase impossível de ser apagado pela
corporação: o fogo tem de ser extinto pelo sistema
automático do próprio edifício”, explicou Dunn, o
ex-chefe dos bombeiros de Nova York, ao iG.
O sistema anti-incêndio do WTC (os sprinklers que todo o
grande edifício teria de ter) estava velho e precisava
de reforma. Depois do ataque de 1993, a Autoridade
Portuária começou o trabalho de revisão e troca das
peças do sistema, mas, até a manhã do 11 de Setembro,
havia completado esse trabalho em apenas 30 dos 220 que
os dois prédios totalizavam.
De acordo com as normas de construção de Nova York, a
estrutura de aço de um espigão com 60 andares ou mais
deve ser capaz de resistir ao fogo sem se deformar por
pelo menos duas horas. Os andares em si, por pelo menos
três horas. Para respeitar essas regras, os materiais de
construção devem ser previamente testados.
As torres nunca tiveram seus materiais testados
suficientemente, e, de fato, suas estruturas não
resistiram duas horas. A Torre Norte, a primeira a ser
atingida às 8h46 daquela terça-feira, entrou em colapso
depois de 1h42. A Torre Sul, atingida às 9h03, desmorou
passados apenas 56 minutos, às 9h59.
“As razões pelas quais esses testes nunca foram feitos
não podem ser descobertas agora, porque os responsáveis
por essa decisão morreram anos antes dos ataques. Mas
sabe-se que resultados negativos para os testes e as
modificações necessárias teriam aumento tanto os custos
que as torres possivelmente teriam pouco mais da metade
de sua altura. Poucas pessoas poderiam imaginar que o
sistema anti-incêndio de dois dos mais altos edifícios
do mundo nunca haviam sido efetivamente testados”,
afirmam Jim Dwyer e Kevin Flynn no livro “102 Minutos".
6. Retirada completa do WTC
Como as torres tinham um sistema anti-incêndio em todos
os andares, não foram planejadas para uma situação em
que fosse necessário esvaziar os edifícios completamente
e ao mesmo tempo. Como, teoricamente, seus materiais de
construção eram resistentes ao fogo e o sistema
anti-incêndio apagaria os focos em um andar antes que se
espalhassem para outro, a expectativa era de que apenas
alguns andares teriam de ser esvaziados em uma situação
de incêndio.
A necessidade de uma retirada completa pelas escadas em
prédios altos parecia tão remota que, poucos meses antes
do 11 de Setembro, dois grupos muito influentes na
arquitetura de Nova York, a Associação Nacional de
Códigos Oficiais para Edificações e o Grupo de
Seguradoras Anti-Incêndio, sugeriram que se começassem a
construir escadas de seguranças mais estreitas. Afinal,
menos escadas significam mais espaço comercial nos
edifícios. A proposta foi completamente abandonada
depois dos ataques.
A única vez, antes do 11 de Setembro, que as Torres
Gêmeas foram esvaziadas foi depois do atentado de 1993.
E, para milhares que participaram daquela situação, a
queda da eletricidade depois que a bomba explodiu
significou uma retirada lenta e difícil, em escadas de
emergências completamente escuras e esfumaçadas por
causa dos pneus que queimaram na garagem, e ainda por
cima, sem a guia de alto-falantes. Naquele dia, foram
necessárias dez horas para esvaziar os dois edifícios
completamente.
7. Porta da cobertura fechada
Durante os ataques, as portas que davam acesso ao topo
das torres estavam trancadas. Sem opção de fuga por
baixo, acredita-se que dezenas acima dos andares
atingidos pelos aviões fizeram o esforço de subir até 30
andares a pé em escadas de emergências esfumaçadas
somente para ter suas expectativas frustradas.
Muitos relataram a situação a parentes, após se verem
forçados a fazer o caminho de volta. “Os planos de
emergências da Autoridade Portuária não continham uma
página sequer para resgate na cobertura e (...) nunca
informou explicitamente às pessoas que trabalhavam nas
torres que o local não era uma opção válida em caso de
emergência”, segundo o livro “102 Minutos”.
A Autoridade Portuária mantinha as portas fechadas desde
1974, quando o francês Philippe Petit conseguiu entrar
na Torre Sul com a sua equipe sem ser notado, dirigir-se
até o teto, estender uma corda de aço até a Torre Norte
e caminhar sobre ela várias vezes até ser preso pela
polícia de Nova York.
Depois do 11 de Setembro, descobriu-se que os prédios
desrespeitavam completamente as regras. As portas
poderiam ficar trancadas, mas teriam de ser destravadas
por um sistema automático no caso de qualquer emergência
ou falta de luz.
Durante o atentado de 1993, no subsolo da Torre Sul, os
resgates pelo teto foram os mais noticiados,
disseminando a imagem de que era uma das melhores
soluções para quem estivesse mais perto do topo de um
espigão.
No 11 de Setembro, porém, o teto não seria de qualquer
foram uma opção de salvamento. Os helicópteros da
polícia não conseguiram pousar porque a coluna de fumaça
era muito densa e quente, representando um risco.
8. Comunicação entre bombeiros e policiais
Bombeiros e policiais em Nova York nunca trabalharam bem
juntos, segundo o livro "102 Minutos". Seus autores, os
jornalistas Jim Dwyer e Kevin Flynn, defendem que sempre
houve uma batalha para determinar quem dava as ordens no
caso de uma emergência, com nenhum dos lados aceitando
ceder. Essa briga de egos explica algumas das falhas que
as duas equipes cometeram durante o processo de resgate.
Primeiramente, os bombeiros e os policiais usavam
frequências diferentes nos rádios, o que impossibilitou
sua comunicação. Isso impediu aos bombeiros na entrada
das torres, que tentavam descobrir em que andar ocorriam
os incêndios, ouvir as informações enviadas pelos
helicópteros da polícia sobre quais eram os focos mais
críticos e os andares exatamente atingidos.
Nos helicópteros, os policiais conseguiram mais
informações do que os bombeiros dentro dos edifícios. Ao
notar enormes rachaduras e um andar pressionando o outro
no alto da Torre Sul, souberam com antecedência que ela
desabaria. Os bombeiros só se deram conta disso quando
ela caiu.
Atualmente, os departamentos dos bombeiros e o da
polícia recebem um treinamento mais integrado. Além
disso, a prefeitura de Nova York determinou que, em caso
de incêndio, são os bombeiros que dão as ordens, mas, em
caso de ataque terrorista, os policiais são os
responsáveis.
9. Problemas nas transmissões dos rádios
Além do problema das frequências diferentes entre os
rádios das duas corporações, os rádios dos bombeiros não
funcionavam bem entre si também. Assim que os oficiais
subiam alguns andares, perdiam completamente o contato
com os chefes, localizados na entrada das torres.
Esse foi um problema muito grave porque, assim que a
Torre Sul desabou, os bombeiros chefes, na base da Torre
Norte, começaram a avisar pelo rádio que todos deveriam
sair do prédio imediatamente. Sem receber nenhuma
resposta. Naquele momento, mais de 1 mil bombeiros
lutavam para conseguir espaço nas linhas de rádio, que
eram cinco, mas encontrando forte interferência e poucas
respostas para seus pedidos de atenção.
10. Falta de plano de emergência
Os paramédicos e técnicos que responderam ao chamado
urgente de resgate não tinham um plano estruturado: em
junho de 2005 o Instituto Nacional de Tecnologias e
Padrões publicou um longo documento com o que seria
considerada a “autópsia” das Torres Gêmeas e do processo
de salvamento naquele dia.
Na maioria das 200 entrevistas computadas, paramédicos e
técnicos de emergência falam em caos, dificuldades em
encontrar as vítimas, falta de comunicação, de
coordenação entre as unidades de socorro e até mesmo um
grande número de estacionamentos diferentes para
ambulâncias na mesma área, dificultando a centralização
dos esforços.
http://ultimosegundo.ig.com.br/11desetembro/saiba+os+fatores+que+ampliaram+a+destruicao+do+11+de+setembro+em+ny/n1597192361410.html#erro_7
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