"O rompimento da barragem em Mariana
ocorreu na tarde de 5 de novembro de 2015 no subdistrito de
Bento Rodrigues, a
35 km do centro do município brasileiro de Mariana, Minas Gerais.[5] Rompeu-se
uma barragem de rejeitos de mineração denominada "Fundão", controlada pela
Samarco Mineração S.A., um empreendimento conjunto das maiores empresas de
mineração do mundo, a brasileira Vale S.A. e a anglo-australiana BHP Billiton.
Inicialmente a mineradora Samarco informara que duas barragens haviam se rompido
- a de Fundão e a de Santarém. Porém, no dia 16 de novembro, a Samarco retificou
a informação, afirmando que apenas a barragem de Fundão havia se rompido. O
rompimento de Fundão provocou o vazamento dos rejeitos que passaram por cima de
Santarém, que, entretanto, não se rompeu.[6] As barragens foram construídas para
acomodar os rejeitos provenientes da extração do minério de ferro retirado de
extensas minas na região.
O rompimento da barragem de Fundão é considerado o desastre industrial que
causou o maior impacto ambiental da história brasileira e o maior do mundo
envolvendo barragens de rejeitos, com um volume total despejado de 62 milhões de
metros cúbicos.[7][8][9] A lama chegou ao rio Doce, cuja bacia hidrográfica
abrange 230 municípios dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, muitos dos
quais abastecem sua população com a água do rio.[10]
Ambientalistas consideraram que o efeito dos rejeitos no mar continuará por pelo
menos mais cem anos, mas não houve uma avaliação detalhada de todos os danos
causados pelo desastre. Segundo a prefeitura do município de Mariana, a
reparação dos danos causados à infraestrutura local deverá custar cerca de cem
milhões de reais.[11]"
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Rompimento_de_barragem_em_Mariana>
"Acreditamos que o que está por trás do rompimento da barragem em Mariana e em
Brumadinho é a
privatização.
A Vale foi privatizada em 1997, foi entregue para a iniciativa privada que busca
o lucro incessante em detrimento do meio ambiente e das pessoas. Se precisar
intensificar a exploração do meio ambiente para garantir os lucros, vai ser
feito. O que aconteceu em Brumadinho tem essa causa de fundo, isso aconteceu
pelo modelo de privatização da empresa.
(Daiane Hohn, da coordenação
nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB]<https://www.brasildefato.com.br/2019/02/04/daiane-hohn-o-que-esta-por-tras-do-rompimento-das-barragens-e-a-privatizacao/>.
Ver Bento
Rodrigues e São Bento.