Os atentados contra os quartéis de Beirute em 1983 (Beirute, Líbano, 23 de
outubro de 1983) foram ataques suicidas realizados durante a Guerra Civil
Libanesa, quando dois caminhões-bomba atingiram edifícios que alojavam militares
dos Estados Unidos e da França, membros da Força Multinacional do Líbano,
matando 299 soldados americanos e franceses. A organização Jihad Islâmica
reivindicou a responsabilidade pelo atentado terrorista, mas, segundo o
especialista Juan Cole, a organização pode ter sido um nome de guerra para o
Hezbollah ou um grupo que viria a se tornar parte do Hezbollah.[1] recebendo
ajuda da República Islâmica do Irã.[2]
O ataque ao quartel de fuzileiros navais americanos, cujo contingente estava
baseado no Aeroporto Internacional de Beirute, às 06h22, deixou sessenta feridos
e 241 militares americanos mortos (220 fuzileiros navais, 18 militares da
Marinha e três soldados do Exército). Foi o maior número de fuzileiros
americanos mortos em um único dia, desde a Batalha de Iwo Jima, na II Guerra
Mundial. Foi também o maior número de militares dos Estados Unidos mortos em um
único dia desde o primeiro dia da Ofensiva do Tet, durante a Guerra do Vietnã, e
o pior ataque isolado sofrido pelos estadunidenses no exterior, desde a Segunda
Guerra Mundial.[3]
No ataque ao quartel francês - o edifício 'Drakkar', de oito andares - realizado
dois minutos após o ataque aos fuzileiros americanos, 58 paraquedistas do
Primeiro Regimento de Caçadores Paraquedistas foram mortos e 15 ficaram feridos.
Para as forças francesas, foi o maior número de baixas já registrado em um único
evento, desde o final da Guerra da Argélia.[4]
Os atentados levaram à retirada da força de paz internacional do Líbano, onde
estavam postadas desde a retirada da Organização pela Libertação da Palestina,
que se seguiu à invasão do Líbano por Israel, em 1982.
Referências
«Informed Comment». Consultado em 8 de março de 2009. Cópia arquivada em 7 de
maio de 2009
Ranstorp, Hizb'allah (1997), p. 89–90
«Hezbollah's Global Reach» (PDF). Joint Hearing before the Subcommittee on
International Terrorism and Nonproliferation and the Subcommittee on the Middle
East and Central Asia of the Committee on International Relations. House of
Representatives, 109th Congress. 28 de setembro de 2006. Serial No. 109–233.
Consultado em 30 de setembro de 2007
Wright, Robin, Sacred Rage, Simon and Schuster, 2001, p.72
Bibliografia
Geraghty, Timothy J.; Alfred M. Gray Jr. (Foreword) (2009). Peacekeepers at War:
Beirut 1983--The Marine Commander Tells His Story. [S.l.]: Potomac Books. ISBN
1597974250
Dolphin, Glenn E. (2005). 24 MAU 1983: A Marine Looks Back at the Peacekeeping
Mission to Beirut, Lebanon. [S.l.]: Publish America. ISBN 1413785018
Frank, Benis M. (1987). U.S. Marines in Lebanon, 1982-1984. [S.l.]: U.S. Marine
Corps
Petit, Michael (1986). Peacekeepers at War: A Marine's Account of the Beirut
Catastrophe. [S.l.]: Faber & Faber. ISBN 057112545X
Hammel, Eric M. (1985). The Root: The Marines in Beirut, August 1982-February
1984. [S.l.]: Harcourt Brace Jovanovich. ISBN 015179006X
“Deus
cobrará dos fiéis o sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso.
Combaterão pela
causa de Deus, matarão e serão mortos”
(Alcorão, Surata 9:111).
Essa é a ordem divina. Assim sendo,
se aqueles que acreditam ter recebido o Oriente Médio do deus criador continuam
matando e morrendo para garantir
o que o deus não cumpriu,
o outro lado, que se julga cumpridor da ordem do mesmo deus, continuam
matando e morrendo pela causa do deus e o mundo
assistindo a esses frutos da fé.