A BENIGNIDADE DO DEUS CRISTÃO

 

O deus cristão é realmente benigno e faz justiça? Isso também parece que não é bem assim.

 

"Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento? Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus; O qual recompensará cada um segundo as suas obras."
<Romanos 2:4-6>

 

Em primeiro lugar, releva pensar sobre o disparate "qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto torna-se culpado de todos" (Tiago, 2:10).  Nenhum sistema de justiça humana no mundo civilizado seria capaz de cominar as penas de todos os crimes de seu código penal a quem cometesse um único delito.

 

Sobre isso é de se pensar no outro absurdo retratado na parábola "O Rico e Lázaro": o rico, que até se demonstrou boa pessoa, preocupando-se com o destino de outros, mesmo quando o seu não teria mais solução, foi sofrer tortura eterna simplesmente por ter sido rico, enquanto Lázaro, que nem se informa que tenha sido bom, que não teria escolhido a vida que levara, foi ter felicidade eterna simplesmente por ter sido um miserável.  "Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que em tua vida recebeste os teus bens, e Lázaro de igual modo os males; agora, porém, ele aqui é consolado, e tu atormentado." (Lucas, 16:21).  Há absurdo maior do que esse?  E o absurdo maior ainda é uma pena sem fim para quem desagradou o deus por pouco tempo.

 

O psicopata idealizador do Cristianismo percebeu que o povo era tão imbecil, que seria capaz de aceitar essa ideia estulta sem pensar em sua admissibilidade. O deus cristão, se existisse, seria, não um ser perfeito bom e justo, mas um ser assaz monstruoso.

 

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