A BÍBLIA
E OS DINOSSAUROS
O que a Bíblia diz sobre os Dinossauros? Ou não
diz nada? Eles eram criaturas do Diabo? Ou o deus dos
hebreus simplesmente não sabia que eles existiram.
"Dinossauros e a Bíblia
Publicado por Everson Barbosa em 6 de setembro de 2011
INTRODUÇÃO
O criacionismo, até hoje, é a maior opositor do evolucionismo.
Não surgiu ainda uma hipótese que pudesse criar uma terceira
teoria. Portanto neste ringue genealógico, onde dois opostos
radicais jogam cartas, contendo argumentos que visam desmoronar
a estrutura do rival, surge a pergunta que o evolucionismo tenta
explicar com paliativas propostas e o criacionismo, parece
que não se atreve a atravessar o campo da especulação: Como
surgiram os dinossauros?
É bom citar que esta pesquisa não se propõe analisar a teoria de
evolução, conhecida, debatida e combatida. Busca encontrar
respostas para perguntas como:
· Por quê os autores e cientistas criacionistas não se
interessam em encontrar uma resposta convincente, sendo que
admitem a existência de tais feras no passado?
· Quem criou os dinossauros? Teria sido Deus ou o Diabo?
· Se foi Deus, qual o seu objetivo?
· Por quê não existem mais?
Na busca das respostas para tais indagações que permeiam a mente
da maioria dos criacionistas, o autor propõe aqui uma explicação
encontrada a despeito de muita pesquisa. O leitor pode perceber
que a bibliografia consultada parece insuficiente. Isto se deve
ao fato de que poucos autores tenham se aprofundado no enigma
abordado.
Para tanto, é necessário primeiro, conhecer o pouco que é
exposto sobre o assunto.
TEORIA CRISTÃ
Sempre que surgem indagações quanto à origem do homem no meio
científico, os pesquisadores evolucionistas são os primeiros a
propor uma teoria para solucionar o problema. Para os
criacionistas, isto não é um enigma. Mas se dedicam em desfazer
o que foi apresentado pelos opositores. A teoria criacionista
não foi criada para combater. Ela existe como um marco na
história. É irreversível e à prova de toda especulação que
intente derrubá-la. No entanto, é sempre a segunda a partir.
Pensa-se até que se não existisse o darwinismo, aqueles que
“mantém a fé de Jesus” não teriam sido estimulados a buscar
novas verdades. Portanto, por mais negativo que possa ser, o
evolucionismo criou um fenômeno interessante: tirar da letargia
aqueles que , “pela fé somente”, criam em Deus como criador e
omissor de toda informação científica de seus feitos. Estes
feitos demonstram a grandiosidade e o poder reconhecível dEle.
Mas isto está dentro do plano divino.
Ele permite que o Diabo se manifeste primeiro para que suas
obras sejam desmascaradas. Em consonância com os evolucionistas,
os autores da oposição estão sempre dispostos a aceitar a
existência de feras como dinossauros no passado. Mesmo porquê os
fósseis são provas incontestáveis disto.
Sendo um terreno onde não há terra firme e um forte nevoeiro
cobre o local, os criacionistas não se atreveram a tentar uma
explicação para a origem destes animais. A luta tem se
concentrado no todo. Tanto que um combatente da causa
criacionista, Doutor Ritter (sem data) afirma que em princípio
os organismos têm sido agrupados em dois grandes grupos: animal
e vegetal… . mais recentemente os biólogos têm introduzido um
terceiro, o protista, o qual incluiria a totalidade dos seres
unicelulares, protozoários e bactérias, muitas vezes difíceis de
serem classificados como animais ou vegetais (p.102).
Há nas entrelinhas, por parte deste autor citado, um acomodar
quanto ao fato de que animais como dinossauros fazem parte da
ordem comum da vida. Ele considera a ordem dos dinossauros
(saurischia) e suas sub-ordens (theropoda- carnívoros bípedes;
sauropoda-erbívoros e quadrúpedes) como parte da classe reptilia
(rastejar).
Em extinção, estão segundo seus conhecimentos:
- Ordem colylosauria – os mais antigos. Grandes espinhas dorsais
de até 1 metro interligados por uma membrana dorsal de utilidade
desconhecida.
- Ordem sauropterygia – répteis marinhos com cabeça de lagarto,
assente sobre logo pescoço serpentiforme e corpo de forma
cilíndrica, com quatro membros terminados em nadadeiras, pele
nua com a parte anterior do corpo encouraçada.
- Ordem ichthyosauria – corpo semelhante aos golfinhos e
perfeitamente adaptados para vida aquática (lagarto-peixe).
- Ordem sauríschia – tyrannosaurus rex (6 – 7 m de altura);
diplodocus e o brontosaurus com quase 30 metros de extensão.
- Ordem orntischia – pelvis semelhante a das aves. Sub-ordens:
ornithopoda (iguanodonte, grande réptil de estação bípede, cauda
poderosa e membros anteriores atrofiados, tendo o polegar como
arma ofensiva; stegosauridae, dinossauros armados, verdadeiras
cidadelas ambulantes ou tanques vivos;
- Ordem ceratopsia, dinossauros cornudos como o tricerotops com
3 chifres e ankilosauria, armado, mas semelhante a tatus.
- Ordem pterosauria – incluía répteis voadores, com os membros
anteriores interligados por membrana volátil como morcegos. Ex.:
rhamphorhynchus com cauda longa e o pteranodon, sem cauda.
Alguns tinham vários metros de envergadura (pp.109,110).
COMO CHEGARAM A TERRAS DISTANTES?
Os ossos desses animais são encontrados em todos os continentes.
Isto indica que popularam a terra toda. Apesar da teoria de
continentes ligados antes do dilúvio que possibilitariam a
ocupação destes pelos dinossauros, outra teoria é apresentada
como susceptível de probabilidade pelo Doutor Ritter. Ele diz
que a distribuição de animais terrestres a partir de um ponto
radiante no oriente médio, como admitem os criacionistas, pode
ser explicada por pontes terrestres unindo continentes ou unindo
continentes a ilhas adjacentes. A simples reconstituição das
enormes massas de gelo que uma vez se acumularam no Hemisfério
Norte faria o nível dos oceanos descer 90 metros. Segundo boas
fontes, isto seria suficiente para estabelecer um bom número de
pontes terrestres, inclusive a ligação da Ásia com a América, e
assim resolver um grande problema da distribuição de animais(p.
131).
Dentro de todo panorama observado no campo científico
criacionista, fica claro que a existência de dinossauros é
encaixada dentro do ato criativo divino, pois não se tem
encontrado uma linha discordante. Mas será que está correto?
AFINAL, O QUE SÃO?
Ao se observar os desenhos criados a partir dos fósseis, chega
uma pergunta a mente: “afinal, que tipo de animais são estes?”
Os dinossauros têm semelhanças com todas as classes de seres
vivos inferiores. Os pesquisadores Ruth Wheeler e Harold G.
Goffin (1993) citam como exemplo o ictiossauro que tem traços de
golfinho, formato de vela nas costas, quatro pernas no formato
de remos e uma cabeça pontuda com mandíbulas longas e estreitas.
Seus grande olhos redondos podem tê-lo ajudado a apanhar peixes
nas águas escuras. Tinha mais ou menos o formato de um tubarão
ou boto, e assim podia deslizar facilmente na água (p.13).
É importante observar que parece não haver uma definição para
eles apesar de serem considerados répteis. Uns são semelhantes a
peixes, outros a tatus, a rinocerontes, a pássaros, lagartos e
tartarugas. Algo estranho é admitir que eles eram simplesmente
répteis. O Dr. Coffin (!993) afirma que os fósseis desses
répteis indicam que eles constituíram na verdade de um grupo
altamente diversificado, com tamanho que variava desde o de um
coelho até o de tremendas bestas de 15 metros de altura e de 30m
de comprimento, pesando mais de 80 toneladas (p.31). Outros
cientistas têm concluído que os dinossauros eram homeotermos
(animais de sangue quente).
O Dr. Coffin continua apresentando os seguintes argumentos:
1. Os dinossauros tinham uma postura diferente da dos lagartos,
cobras e crocodilos, e mais parecida com a dos mamíferos. A
energia necessária para elevar o corpo do chão pode ter
requerido mais energia do que a revelada pelos pecilotérmicos
(animais de sangue frio).
2. A evidência de que pelo menos alguns desses répteis eram
ativos e rápidos, argumentam contra o fato de terem sido de
sangue frio.
3. tamanho de algumas dessas bestas dificultaria o aquecimento e
esfriamento de seus grandes corpos dentro dos limites do dia e
da noite.
4. Os ossos dos dinossauros se assemelham mais aos dos mamíferos
e de aves do que aos de répteis, no que se refere a vasos
sangüíneos, canais havesianos.
5. Em contraste com esses pontos, os dentes dos dinossauros
mostram anéis de crescimento concêntricos – uma característica
dos animais de sangue frio (p.34).
AMALGAMAÇÃO
A Bilblia diz que Deus fez os animais selváticos, segundo a sua
espécie, e os animais domésticos, conforme a sua espécie e todos
os répteis da terra, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso
era bom (Gên.1: 25).Ela afirma que houve distinção em cada
classe. Era fácil poder identificar a que ordem pertencia cada
animal. Um animal selvático não era confundido com um réptil, ou
réptil com outras classes.
Então surge uma pergunta: se os dinossauros que, provavelmente,
não tinham uma identidade definida, como chegaram a este ponto?
S. Mateus 13: 27 e 28 revela que o Senhor, não semeou boa
semente no campo dele. E pergunta donde vem o joio. O dono da
casa respondeu: ‘Um inimigo fez isto!’
A escritora Ellen G. White, sendo citada em Seminários Sobre
Criacionismo (1989), comenta que todo joio é semeado pelo
maligno. Toda erva nociva é de semeadura dele, e por seus
métodos engenhosos de amálgama,
ele corrompeu a Terra com joio (p.209). O dicionário Aurélio
define ‘amálgama’ como mistura de elementos que, embora
diversos, contribuem para formar um todo (…) – ligar, misturar,
mesclar, confundir, combinar, entrelaçar, reunir, mesclar e
confundir.
Tal método proposto chama-se empírico, ou seja, baseado apenas
na experiência e sem caráter científico (…). Diz-se de
conhecimento que provém, sob perspectivas diversas, da
experiência. Este método opõe-se ao racionalismo que é um método
de observar coisas baseado exclusivamente na razão, considerada
como única autoridade quanto à maneira de pensar e/ou agir.
Em plena especulação, é possível dizer que se o mesmo critério
for válido para o Diabo, ele certamente não sabia o que estava
criando.
Outra informação científica corrobora este ponto. A Enciclopédia
Barsa afirma que há nos seres vivos (homens e animais) um
hormônio chamado smatotrofina ou hormônio do crescimento
liberado pela hipófise anterior, glândula de secreção interna
situada no crânio, sob a face inferior do cérebro.
É produzido nas células easinófilas, de ação sobre quase todos
os tecidos do corpo.
Quando o hormônio é produzido em excesso, causa gigantismo
nas crianças e a acromegalia, ou seja, excesso de
crescimento da face, das mãos, dos pés e tecidos moles, nos
adultos ( vol.1, p.243; vol. 10, p.305; vol.8, p. 231) .
Portanto, ciente deste conhecimento,
Satanás pode ter usado este recurso de hiperfunção para
transformar em estatura e, consequentemente, peso a estas
criaturas. O Dr. Coffin alega que alguns dinossauros
provavelmente tinham moelas, e se serviam de pedregulhos e
cascalhos como os pássaros. No estômago de alguns foram achados
‘madeira e ossos de outros pequenos dinossauros e pelo menos um
dente. É improvável que esses pequenos dinossauros tenham sido
apanhados e devorados. Crê-se que o animal se alimentava de
carniça também. O dinossauro então pode
ser classificado como onívoro – comia alimento de todos
os tipos (p.33).
O paleontólogo Raul Juste Lores (1999) em suas pesquisas na
Patagônia afirma que há ainda o Rebbachisaurus tessonei, um
herbívoro de dentes frágeis que engolia pedras para ajudar a
moer os arbustos que empurrava para dentro do estômago (p.100).
Com tal cenário existente, foi necessário a intervenção divina.
Deus precisava limpar a terra de toda obra maligna que o Diabo e
os homens haviam feito. Necessitava recriar uma ordem que seria
diferente do ponto em que chegou a anterior.
Ellen G. White (sem data) afirma que todas as espécies de
animais criados por Deus foram preservadas na arca. As
espécies confusas que Deus não criou, e
que foram resultado da amalgamação, foram destruídas
pelo dilúvio (p.215).
DILÚVIO
White comenta que havia somente poucas gerações que Adão tivera
acesso à arvore da vida, que prolongava a existência. Após sua
desobediência não mais lhe foi permitido comer da árvore da
vida. Privado desta árvore, sua existência iria declinar
gradualmente( p.210).
Deus tinha uma nova ordem em mente. Para que seu plano salvífico
fosse colocado em prática precisava de um mundo diferente. A
raça humana e a animal começaram a declinar, se não o mal seria
retomado com proporções superiores. Logo
depois do dilúvio a raça humana começou a perder rapidamente
estatura e número de anos de vida. Houve uma classe de
animais muito grandes que pereceu no dilúvio. Deus sabia que a
força do homem iria decair, e aqueles monstros não poderiam ser
controlados pelo homem enfraquecido (p.210).
Há outro fator biológico que mostra a não-vontade de Deus em
salvar essas aberrações. A arca foi projetada para não comportar
tanto peso como de um dinossauro (alguns cerca de 80 toneladas),
quanto mais de um casal para reprocriação.
Se tão somente estes tivessem oportunidade, a humanidade não
existiria dentro de pouco tempo após o dilúvio. Kidner (1995) em
sua pesquisa, afirma que o baú (arca) possuía 3 conveses com
quartos ou camarotes chamados ninhos ( p.82).
Nos estudos de personagens da Bíblia Thompson, há uma referência
de que a arca tenha medido, cada convés, cerca de 4,6m de altura
(p.1427). Um dinossauro do tipo Tyranossaurus Rex tinha de 6 a 7
metros de altura ( quase o dobro). Outro exemplo é o do
Giganotosaurus carolinii, que tinha a
cabeça de 1,8m e comia uma tonelada de carne por dia. Seus
companheiros de viagem estariam ali para servi-lo exclusivamente.
Além de difícil conciliar uma idéia que possibilitasse o
salvamento destas espécies, ainda que não fosse predador, (como
por exemplo um Brontosauro de quase 30 metros) seria impossível
acomodar alguns deles dentro do barco.
Coffin abre possibilidade de que fêmeas prenhes de dinossauros
de várias espécies conseguiram sobreviver ao dilúvio até que as
águas começaram a baixar. Instintivamente os animais se
congregaram e procuraram um local seguro em ilhas que emergiam
na região. Ali puseram ovos no barro, e enquanto as marés e
tormentas faziam com que o nível da água se modificasse,
enterrando os ninhos rapidamente com mais sedimentos(p.35).
White diz que por ocasião do dilúvio as pessoas e os animais
também reuniram-se nos pontos altos, e à medida que as águas
recuaram de sobre a superfície, corpos mortos foram deixados nas
altas montanhas, assim como sobre os outeiros e lugares baixos.
Não permitindo que ao decomporem poluíssem a atmosfera, fez com
que um forte vento passasse sobre a terra com a finalidade de
enxugar as águas, as quais se deslocaram com grande força – em
certos casos chegaram a arrastar o cume das montanhas como se
estas fossem poderosas montanhas onde estas nunca dantes haviam
sido vistas, sepultando assim os cadáveres ao lado de árvores,
pedras e terra (p.214).
Para confirmar, uma parte da matéria divulgada pela revista Veja
em 20 de outubro de 1999 informa que foi graças à erosão que os
paleontólogos Rodolfo Coria, diretor do museu Carmen Funes, de
Plaza Huincul, e Luis Chiappe, atualmente do Museu de História
Natural de Los Angeles, realizaram uma das mais espetaculares
descobertas dos últimos anos. Eles acharam nas encostas do
vulcão Auca Mahuida, no ano passado, um ovo com um embrião de
surópode tão bem conservado que era possível ver a textura da
pele do animalzinho a descoberta foi tão fantástica – nunca
ninguém havia encontrado um ovo semelhante – que Coria virou
consultor da National Geographic Society e da Jurassic
Foundation, entidade mantida pelo cineasta Steven Spielberg.
Trezentos ovos foram retirados dos arredores do vulcão e ainda
estão sendo estudados. Em abril restos de seis dinossauros
carnívoros, um deles com esqueleto completo, foram encontrados
na região por Coria e Chiappe. Os dinossauros carnívoros já são
difíceis de achar. E seis que tenham morrido juntos, então, são
muito mais raros ainda. O paleontólogo Calvo está explorando a
‘nova’ região de Rincón de Los Sauces, a 270 quilômetros de
Neuquén, um enorme depósito de animais fossilizados. Ele deve
passar pelo menos cinco anos explorando essa região de pedras
negras e difícil acesso, de onde são vistos os picos nevados dos
Andes (p.100)Há ovos dispostos exatamente como foram postos nos
ninhos.
Coffin diz que os ovos e ninhos estão localizados em três metros
verticais. Isto sugere condições de vidas normais. Só que nestas
camadas superficiais há escassez de plantas fósseis e animais
desse porte exigiam muita vegetação com alimento, dependendo
direta ou indiretamente do fato de serem herbívoros ou
carnívoros( p. 35).
Depois do dilúvio, o homem foi modificado. Satanás não podia
mais lançar mão de criaturas com poder de destruição
catastrófica como os dinossauros. Deus, a estes, destruiu. Houve
uma recriação. Mas lançando mão novamente do laboratório da
natureza continuou e continua fazendo, não grandes monstros, mas
pequenos como insetos nocivos (baratas, muriçocas, moscas e
etc.). Quanto mais pequenos piores ( parasitas, vermes,
bactérias, vírus etc.) espalhando doenças e ceifando vidas.
Antes do dilúvio os homem certamente eram mais resistentes a
este tipo de ataque.
Sua estratégia também foi renovada.
CONCLUSÃO
Este combate transcende o mundo material e chega à esfera
espiritual. O evolucionismo é uma das peças deste jogo. A função
do criacionismo é revelar a voz do primeiro anjo de Apocalipse
14: 6 e que diz o homem deve temer a Deus e dar-lhe glória, pois
é chegada a hora do seu juízo; e adorar Aquele que fez o céu, e
a terra, e o mar, e as fontes das águas”.
A humanidade é convidada a adorar e reconhecer a autoridade do
Criador. Mas a maior parte prefere reconhecer sua origem do
nada.
As evidências indicam que Deus não teve a intenção de criar
feras ainda que, se existissem no Éden, fossem mansas. Não faz
parte da personalidade dEle fazer confusão.
BIBLIOGRAFIA
Buarque de Holanda Ferreira, Aurélio ( 1988). Dicionário
Aurélio. Nova Fronteira, 1ª edição.
Coffin,HG, Ellen G. White(1989). Seminários sobre Criacionismo.
Cachoeira, BA: Instituto Adventista de Ensino do Nordeste.
Enciclopédia Barsa (1992). Editora Encyclopaedia Britânica do
Brasil Publicações Ltda. RJ – SP.
III Encontro Universitário Adventista (1974). Departamento de
Educação Associação Rio – Minas.
Juste Lores, Raul. País dos Dinos. Revista Veja. Ed Abril.
Outubro de 1999.
Kidner, Derek. Gênesis, Introdução e Comentário(1995). 3ª ed.
Sociedade religiosa Vida Nova e Associação Religiosa Editora
Mundo Cristão.
Ritter, Orlando. Estudos em Ciência e Religião. IAE. 1ª parte.
Wheeler, Ruth, Coffin, HG. (1993) Dinossauros. 2ª edição CPB,
Tatí, SP
Por Carlos Alberto de Souza Magalhães
Seminarista
Cachoeira, BA. Novembro de 1999
Revisado por Dr. Carlos Gama Michel. Pastor, médico e mestre em
saúde pública. Professor de Ciência e Religião do Seminário
Adventista Latino-Americano de Teologia, Instituto Adventista de
Ensino do Nordeste.
http://estudos.gospelmais.com.br/dinossauros-e-a-biblia.html
Os dinossauros existiam e
ficaram fora da arca?
Para
quem tem a Bíblia como a verdade, essa explicação é inadmissível. Pois o deus
dos hebreus teria dito: "De tudo o que vive, de toda a carne, dois de
cada espécie, farás entrar na arca, para os conservares vivos contigo; macho e
fêmea serão." (Gênesis 6:19).
Para a Bíblia, não existiam os
dinossauros. Ela disse "tudo o que vive", o que
elimina a hipótese adventista de que os dinossauros existiam,
mas não eram criaturas de Deus. O deus dos hebreus, como
qualquer outro deus do passado, não sabia da existência dos
dinossauros.
Adão
comeu da árvore da vida?
Essa é
outra afirmação que vai de encontro à estória do Gênesis. Pois Yavé teria
expulsado o homem do Eden para que ele não viesse a comer da árvore da vida, o
que o levaria a viver eternamente.
"Então
disse o Senhor Deus: Eis que o homem se tem tornado como um de nós, conhecendo o
bem e o mal. Ora, não suceda que estenda a sua mão, e tome também da árvore
da vida, e coma e viva eternamente. O Senhor Deus, pois, o lançou fora
do jardim do Éden para lavrar a terra, de que fora tomado. E havendo
lançado fora o homem, pôs ao oriente do jardim do Éden os querubins, e uma
espada flamejante que se volvia por todos os lados, para guardar o caminho da
árvore da vida. (Gênesis, 3: 22-24).
Vê-se aí que esse cristão que
pretende dar explicações sobre os dinossauros não prestou bem
atenção em seu próprio livro sagrado. Pesquisou tanto
sobre os dinossauros tentando conciliar a Bíblia com a
realidade, que não percebeu as próprias incongruências.
Quem age assim nunca percebe a realidade. Nenhum deus
soube da existência dos dinossauros, porque no tempo dos dinos
ainda não existia o homem para criar os deuses.
Ver mais POR QUE SE CRÊ...