Parece haver algo errado nesse percentual informado pelo Ministro:
Só a CPMF
sobre esse valor que o contribuinte passou para a Receita Federal em 2015 seria
3,822
bilhões de reais, caso fosse ela de 0,3%. O pagamento das despesas da
União levaria os credores a gerar outros 3,822 bilhões de CPMF, e os que
recebessem esse valor desses credores gerariam mais outros 3,822 bilhões,
somando 11,466 bilhões, e
assim por diante. Agora, pensem nos bilhões que as megaempresas recebem e
pagam constantemente; nos salários de todos os brasileiros que passam pelos bancos
indo para o comércio, e dele para a indústria, etc., replicando CPMF durante o ano. Cada vez que
esses valores passam das mãos de uns para outros vêm mais CPMF. Um valor
que é insignificante para cada pessoa, que atinge grandes médios e pequenos na
mesma proporção, geraria uma soma enorme durante o ano, sem os prejuízos que os
mais fracos levam com as outras medidas econômicas, que atacam muito os
trabalhadores e pouco os que têm grandes fortunas.
Vejam por que o governo não
recorre à CPMF, preferindo outras medidas.