"Em 28 de junho de 1969,
ocorreu, na cidade de Nova York, o que veio a ser conhecido como a Rebelião
de Stonewall. Stonewall era um bar de freqüência GLBT que sofria repetidas
batidas policiais sem justificativa. Naquele dia, os freqüentadores se
revoltaram contra a polícia e a rebelião que se seguiu durou três dias, mudando
para sempre as atitudes repressivas das autoridades perante os GLBT e dando
início à luta pela igualdade de direitos.
A partir daí, todo o ano e nos mais diversos países, a data é celebrada por
meio de paradas e outros eventos culturais, que acontecem em datas-satélite, ou
seja, datas próximas ao dia 28 de junho, a fim de tornar exponencial a
expressão de orgulho - e não de vergonha - de assumir publicamente a orientação
sexual e identidade de gênero GLBT. No Brasil, as Paradas do Orgulho GLBT
começaram a se tornar um importante momento de expressão e visibilidade desta
população a partir de 1995."
A primeira manifestação do orgulho
gay no Brasil aconteceu em São Paulo, em 1996, e desde o começo teve uma
carcaterística curiosa: seu público record. A edição deste ano contou com um
milhão e meio de pessoas. Em 2005, o número subiu para 1,8 milhão e, em 2007, a
organização estimou cerca de 3,5 milhões de participantes. Esse número a
converteu no maior evento do mundo desse gênero, com um público massivo tanto do
Brasil, como internacional.
A Parada Gay, cujo nome oficial é Parada do Orgulho GLBT (Gays, Lésbicas,
Bissexuais, Travestis e Transexuais), acontece na Avenida Paulista e a cidade
fica praticamente interditada durante sua realização. A festa, que possui como
objetivo principal a reinvidicação dos direitos do coletivo, também organiza
debates, seminários, shows e palestras sobre o assunto. A cada ano, possui um
tema diferente.
Embora já existam até igrejas cristãs
que aceitam a homossexualidade, a maioria das denominações cristãs a abominam,
porque assim diz seu livro sagrado. Conforme Lei Mosaica, quem que
fosse flagrado em relação homoafetiva deveria ser condenado à morte:
“Se um homem se deitar com
outro homem, como se fosse com mulher, ambos terão praticado abominação;
certamente serão mortos; o seu sangue será sobre eles”
(Levíticos, 20: 13).