A FÚRIA DE ALÁ: A MAIOR AMEAÇA
Várias correntes religiosas, em suas expectativas
apocalípticas, anunciam iminente perda da liberdade, imposta por um poder
que dominará o mundo. Entre os possíveis dominantes mencionam o
ressurgimento do poder papal, a união das igrejas protestantes com a
Católica, um domínio político ateu, até mesmo o gênio da informática Bill
Gates tem sido temido como o futuro assolador da liberdade mundial. É,
todavia, estranho que ninguém se preocupe com o Islamismo, o sistema
religioso mais propenso a injungir o mundo à observância de seus princípios
de fé e que se tem expandido muito últimos anos.
Tendo como base a defesa de seus deuses, os faraós egípcios,
os reis babilônios, entre outros, impunham seus princípios religiosos aos
povos conquistados. Os hebreus, sob ordem de Jeová (Yavé), o deus criador de todas
as coisas, efetivavam enormes matanças de gentios (a Bíblia afirma). Hoje,
não obstante o maior grau civilizatório, conflitos religiosos são graves -
haja vista os norte-irlandeses -, e não estamos totalmente seguros contra o
domínio religioso. Os muçulmanos estão se multiplicando tanto, já superando
em números os católicos e, os mais conservadores do mundo, extremamente
fundamentas, só lhes falta poder político suficiente para se imporem.
"FUNDAMENTALISMO - conjunto de ideologias que veem nos
fundamentos da religião a base para a organização da vida social e política
(Almanaque Abril/1999, pág. 543).
"Fundamentalismo islâmico - Manifesta-se em movimentos
empenhados na criação de sociedades regidas pelo Alcorão, livro sagrado do
islamismo, e contrário aos modelos políticos e filosóficos ocidentais (como
a separação entre Estado e Religião, a democracia e o individualismo)"
(ibidem).
Olhando para alguns países dominados pelo poder islâmico,
pode-se ter uma idéia do que seria seu domínio mundial. No
Afeganistão, por exemplo: "É grande o número de vítimas de flagelos e
amputações, penalidades aplicadas àqueles que desrespeitam as rígidas leis
islâmicas impostas pela milícia fundamentalista Taliban, que controla a
maior parte do país" (idem, pág. 542).
O assombroso avanço do Islamismo ocorre nos países do terceiro mundo, sendo
de pouca expressão nos países mais desenvolvidos. Mas isso não deixa de ser
preocupante.
Não estou dizendo que os muçulmanos dominarão o mundo, nem
tampouco desejaria que isso ocorresse. Contudo, acho que são eles, e não
católicos, protestantes, ateus, ou qualquer outro tipo de poder, que ocupam
posição relevante entre os possíveis assoladores mundiais.
No caso de isso ocorrer, mais uma vez razão será dada a
Nostradamus, que escreveu:
"De fez, o reino se estenderá sobre todos os da Europa.
A cidade em chamas e a espada cortará; o grande homem vindo da Ásia com uma
grande tropa por terra e mar, de modo que de azuis, persas, ele expulsará a
cruz até sua morte.' Centúria VI, quadra 80"
(Erika Cheetham, As
Profecias de Nostradamus. pág. 340).
(João de Freitas, A Arriscada Pretensão de Saber o Futuro, 1999, págs.
163-167).
Escrevi esse texto em 1999. Agora, com as investidas do
Estado Islâmico em países europeus e a notícia de que os evangélicos estão
reclamando que o cristianismo está sendo banido de alguns países de domínio
muçulmano, lembrei-me do texto e da quadra de Nostradamus. Se o mundo
não tomar cuidado, essa predição poderá dar certo. Torçamos para que
não dê. Vejam como está sendo
executado o plano de dominar o mundo.