A INFALIBILIDADE PAPAL

 

 

"A infalibilidade papal é um dos dogmas da Igreja Católica. A teologia católica afirma que o Papa, em comunhão com o Sagrado Magistério, quando delibera e define (clarifica) solenemente algo em matéria de fé ou moral (os costumes), ex cathedra (literalmente, "a partir da cadeira", de São Pedro neste caso),[nota 1] está sempre correcto. Na clarificação solene e definitiva destas matérias, o papa goza de assistência sobrenatural do Espírito Santo, que o preserva de todo o erro.

O uso da infalibilidade é restrito somente às questões e verdades relativas à fé e à moral (costumes) que são divinamente reveladas ou que estão em íntima conexão com a Revelação divina. Uma vez proclamadas e definidas solenemente, estas matérias de fé e de moral transformam-se em dogmas, ou seja, em verdades imutáveis e infalíveis que qualquer católico deve aderir, aceitar e acreditar de uma maneira irrevogável.[1] A consequência da infalibilidade papal é que a definição ex catedra dos papas não pode ser revogada e é por si mesma irreformável.

As declarações de um papa em ex cathedra não devem ser confundidas com ensinamentos que são falíveis, como uma bula. A infalibilidade papal foi longamente discutida e ensinada como doutrina católica, tendo sido declarada um dogma na constituição dogmática Pastor Aeternus, sobre o primado e infalibilidade do Papa, promulgada pelo Concílio Vaticano I. A constituição foi promulgada na Quarta Sessão do Concílio, em 18 de julho de 1870, pelo papa Pio IX.

A parte dispositiva do documento tem o seguinte teor:

O Romano Pontífice, quando fala ex cathedra, isto é, quando no exercício de seu ofício de pastor e mestre de todos os cristãos, em virtude de sua suprema autoridade apostólica, define uma doutrina de fé ou costumes que deve ser sustentada por toda a Igreja, possui, pela assistência divina que lhe foi prometida no bem-aventurado Pedro, aquela infalibilidade da qual o divino Redentor quis que gozasse a sua Igreja na definição da doutrina de fé e costumes. Por isto, ditas definições do Romano Pontífice são em si mesmas, e não pelo consentimento da Igreja, irreformáveis."
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Infalibilidade_papal> acessado em 17/07/2020.

"O Papa pode errar como todo mundo, mas não quando fala 'ex cathedra'. A afirmação foi do bispo diocesano de Caratinga (MG), Dom Emanuel Messias de Oliveira, em entrevista ao Portal Ecclesia.

Segundo o bispo, quando se afirma que o Papa não erra quando delibera e define solenemente algo em matéria de fé ou moral, "é aqui que afirmamos o dogma da infalibilidade em matéria de fé e costumes. Dogma é uma verdade que a Igreja apresenta como algo que se deve crer".

"Infalibilidade é o poder que o Papa tem de proclamar solenemente, verdades de fé e moral, em nome da Igreja. O Papa não inventa um dogma, ele declara solenemente como verdade de fé aquilo que a Igreja (hierarquia e povo de Deus) já acredita, mas não tinha sido ainda necessário definir", explica o bispo de Caratinga.
<https://noticias.cancaonova.com/brasil/o-papa-erra-bispo-explica-dogma-da-infalibilidade-papal/>

 

Graças a esse homem 'infalível', que felizmente faliu, milhares de pessoas foram perseguidas, capturadas, torturadas e assassinadas cruelmente por discordarem das ditas 'verdades', que nada tinham de verdadeiro, o pior horror da história.   Eu disse que "felizmente faliu", uma vez que, além de ter sido derrotado militarmente, perdendo aquele poder absoluto que tinha, ele foi posteriormente obrigado a admitir alguns dos muitos erros, entre eles assassinar uma pessoa que afirmava que a terra não era o centro do universo.   

 

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